quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Correr

Gosto de ver tanta gente a correr por Lisboa.

Quando eu tinha 15 até aos 26 corria pelo menos 3 vezes por semana.  Ia correr de manhã cedo para uma pista num clube que havia ao pé de casa dos meus pais, porque na rua as pessoas metiam-se.  Na zona do rio ainda era muito isolado, ainda não tinham aparecido os restaurantes e demanhã o que havia era um outro pescador.  Não podia ir sózinha só se tivesse companhia.

Na altura as minhas amigas não faziam quase nada de desporto e muito menos correr tão cedo e manter uma rotina e portanto era difícil ter companhia.

Agora passado 30 a 20 e tal anos, gosto de ver que está tudo diferente.  As pessoas vão correr para todo o lado e já é normal.

A sensação de correr em passo de maratona é muito agradável.  Para além de apanharmos ar, sentimos o vento na cara, vamos vendo paisagens diferentes que distrai e além disso vamos perdendo calorias e ganhando tonus muscular.  Ao longo do ano o clima diferente a luz é diferente.

Outra sensação fantástica é conseguirmos ir ultrapassando os nossos limites, não é os dos outros mas os nossos.

A sequência é mais ou menos esta:
- quando se começa a correr parece que o corpo até nos pesa um bocado,
- depois de 2 ou 3 minutos começamos a desfrutar e conforme a nossa resistência podemos correr um bom bocado com gosto e alegria,
- no fim começamos a sentir o corpo e o nosso cerebro a convencer-nos que secalhar chega, que podiamos ficar por ali, não precisamos de correr mais etc.,
-mas o que é mais interessante é ultrapassar essas fases psicológicas e conseguirmos correr mais um pouco.

A satisfação física e psicológica de nos ultrapassarmos através da corrida dá-nos saúde e faz-nos conhecer um pouco melhor e trabalhar a nossa resistência a todos os níveis.

Não sei se vou poder voltar a correr porque tenho um problema na anca, mas recomendo vivamente a experimentar, não para serem fantásticos mas para se conhecerem melhor e treinar as vossas resistências.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Uma contradição


Não, não vou falar de António Costa, nem de Seguro em particular, já falei noutros dias e pelos visto tinha razão.

O assunto é com a esquerda em geral.

No 25 de Abril aconteceu um processo de despedimento com perseguições e no fundo  houve muitos despedimentos. Trataram-se os trabalhadores de uma forma discriminatória.  Não eram as qualificações, não era se eram necessários ou não, nem sabiam muitas vezes como eram as pessoas que despediram mas fizeram sem pensar o que ia ser deles.  Achavam que eram fascistas e pronto eram despedidos sem mais nada, normalmente na hora.

São agora os que no 25 de Abril:
- aprovaram os despedimentos nas empresas nacionalizadas e nas próprias instituições do estado e na RTP etc, sem qualquer cuidado e não havendo subsídios de nada,
- aceitaram e ordenaram despedimentos que não tinham nada a ver com as capacidades de trabalho,
- que tomaram conta das propriedades agrícolas e as destruíram,
- que tiveram oportunidade para que industrias que estavam montadas tivessem ótimos resultados e não o fizeram.

São estas pessoas que agora ajudam e apoiam os trabalhadores a fazer greves, e não aceitam qualquer despedimento mesmo que estes tenham indeminizações e subsidio de desemprego.

São estas pessoas que se indignam por tentar recuperar a credibilidade do país, perdida.

Não se percebe o que querem, numa altura, acham muito bem perseguir, despedir e tomar conta de empresas e propriedades que não são deles. Noutras alturas despedir porque não há trabalho para dar aos trabalhadores já é uma injustiça social.  Assim as manifestações e greves vão variando nos argumentos mas é sempre o mesmo.

Os que com o 25 de Abril conseguiram "vingar na vida", com casas próprias e casas de verão, até em zonas nobres que não estavam acessíveis a todos os que quisessem aí construir, já não querem confusões.  

Os outros continuam com raivas e problemas que transmitem a quem pouco tem e encaminham-nos para estes se sentirem mais miseráveis do que são.

A esquerda portuguesa para defender o povo procura ser sempre com o argumento do coitadinho.  São os primeiros a humilhar os mais fracos e a definhá-los, para dar um ar protetor e dar um ar que fazem alguma coisa de útil por eles.

É preciso mudar a forma dos defender, é sempre preciso defender os mais fracos mas as greves e manifestações, não são a solução.  Os sindicatos deviam arranjar outras formas de ajudar os seus sindicalistas.

Estamos no séc.XXI era bom e esperemos que aconteça mesmo, que haja mudanças e com um povo mais culto do que antigamente, seja mais fácil o progresso neste país que tanto precisa orientação que não seja pela raiva mas sim pela razão.

Tenho esperança na geração que entre os 20 anos e os 30 anos que estão bem preparados mas não estão a ter oportunidades, que venham a ganhar força e todas as estruturas hierárquicas que sejam necessárias serão diferentes.

Os trabalhos e cargos serão atribuídos pela eficiência e capacidade curricular e apenas através das qualidades de cada um.  Nem cunhas, nem a cor politica terá peso perante as capacidades de cada pessoa.

Tenho esperança!


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Linhas Brancas


As linhas brancas muitas vezes são um bem para as nossas carteiras mas...  

Não gosto e não acho correto em termos de concorrência com o que nos deparamos nos supermercados.
Os produtos de linha branca não deviam poder ter as mesmas cores da concorrência.

Devia ser justo a forma de colocar os produtos nas prateleiras,

Será que segundo as, leis da concorrência os supermercados podem fazer o que estão a fazer?

Se podem as leis deviam ser mudadas para proteger os produtores.

A ideia que dá, é que os produtores ou produzem para eles (supermercados) ou os seus produtos se houver linha branca estão com a vida muito dificultada.

A ideia que me dá em certos produtos de linha branca é que são o resultado de especialistas do copianço do liceu.  

Quem não teve um colega que conseguia estudar muito pouco ou nada, mas com o que conseguia copiar de um e de outro ainda conseguia melhor nota do que por quem copiava.

Há certos produtos de linha branca que são com as mesmas cores dos outros, se não estivermos com muita atenção compramos linha branca sem dar por isso, depois percebemos que até a embalagem é mais inteligente que a dos outros.  

No outro dia aconteceu-me isso com uns queijos.  Em vez de virem dois juntos,  comprei o da linha branca, tinha a solução de ter um picotado que separava um do outro o que é uma melhor solução se só quisermos usar um queijo de cada vez. Tinha as mesmas cores da outra marca e estava no mesmo sitio que o outro antes estava, só depois percebi que afinal não era da marca que eu queria mas sim da linha branca.

Outra situação é chegarmos à zona da prateleira do produto que queremos e esta estar vazia com a etiqueta de preço no sitio certo, mas "por acaso" naquele momento o produto não há e como tal a solução é comprar a marca do supermercado.  

O fornecimento das prateleiras também pode ser gerido de uma maneira a favorecer certos produtos e isso é muito difícil provar.  Mas na verdade eu estou convencida que muitas vezes deve ser uma manobra de escoar os produtos que o supermercado quer, não preenche a parteleira com os produtos que faltam e assim o cliente compra o que há e já nãotem opção de escolha.

O produtor do produto em falta não sabe é terrível, está a pagar a sua posição na prateleira e perde clientes sem poder fazer nada. Mais tarde eles preenchem a parteleira mas um certo número de clientes deixou de comprar o produto em falta.

A desculpa que não tiveram tempo em preencher a prateleira não é possível de provar.

Antigamente os empregados estavam sempre de volta das prateleiras a fornecê-las de forma a não faltarem produtos.  Agora se avisamos que falta um produto eles não nos dão explicação, para mim, é porque não está esgotada só não tiveram ordem de preencher com o produto.

Para mim esses supermercados perdem com isso, porque não se confia noutras vezes que ele vão ter os produtos que nós queremos e com isso aos poucos vão perdendo clientes que têm opção de escolher outros supermercados.  É uma boa maneira de ganhar a curto prazo mas não a longo prazo.  A imagem do super que passa a vida a ter falta de produtos deixa de ter qualidade.

A forma de querer manipular a escolha do cliente é terrível e está a ser levada ao exagero.  

A curto prazo os produtores são quem mais perde.  Aos clientes dá mais trabalho.

Não acho justo principalmente para os produtores nacionais terem que trabalhar nestas condições. 
  
Acho muito bem que existam produtos de linha branca, mas acho que a concorrência não deve ser desleal.




domingo, 27 de janeiro de 2013

No seu melhor


Costa Amigo Costa

No PS todos são amigos.  Todos dizem que são amigos, mas existe quase sempre um mas…

Toda a gente sabe que todos os presidentes da câmara de Lisboa tiveram sempre mais ambições do que ser presidente da câmara. 

Todos querem deixar obra a todo o custo.

Costa - como eu escrevi em"“Esquizofrenia" na Câmara Municipal de Lisboa?” -  no mês de Dezembro, está a passar um mau bocado.

É natural que depois de ir para os Anjos queira fugir de lá rapidamente, acho que toda a gente percebe que aquilo foi só para ficar bem na fotografia.

A grande obra dele foi conseguir destruir a boa imagem que a praça do Marquês de Pombal tinha.

A febre das rotundas chegou tarde depois de todos os munícipes em Portugal terem rotundas, faltava realçar este feito em Lisboa.

Assim o amigo Costa teve de alterar o Marquês de Pombal e fazer experiências com a Av. mais importante da capital que é a Av. da Liberdade.

O amigo Costa que há muito ambiciona ser primeiro ministro de Portugal foi muito simpático deixar o amigo Seguro ir â frente partir pedra, enquanto ele ficava nos Anjos a fazer boas obras.

Agora Costa que viu um deslumbre que a parte pior estava a passar, que Seguro já não estava seguro, resolveu dar um ar da sua graça e implementar um certo mistério do que irá fazer.

Na verdade a sua “obra” como presidente da Câmara não foi nada de especial nem os buracos das ruas melhoraram e portanto ele bem pode mudar de tacho.
Pelo menos no PS não o deixam andar de carro eléctrico e portanto ele vai poder andar de carro mais elegante, não tão económico. Não era ele que no início ia andar de transportes públicos quando chegou â Câmara?

O orçamento da câmara não foi aprovado.

A EPUL agora que está a dar lucro é que deve acabar.

Os semáforos estão a avariar todos os dias em Lisboa porque algum iluminário resolveu mexer numa coisa que até funcionava bem em Lisboa. Parece que resolveram poupar num serviço essencial para colocar outra empresa que não sabe nada disto e portanto cobra muito barato, assim está tudo muito confuso e os Lisboetas é que pagam com o desmazelo que se passa na CML.

O amigo Costa nunca deu conta do recado, mas este último ano com pressa para deixar algo que se visse. fez das boas e agora quer se candidatar a estragar mais um bocadinho deste país que já teve muitos como ele.

No fundo afinal o amigo Seguro se calhar não é tão mal como parecia e perante o que se vislumbra no horizonte PS.

Falavam das quezílias do PSD mas o PS está fantástico com aquele amigo Pereira a comandar operações e todos já se babam com o sangue na arena. Até parece que já vem aí o poder, os olhos mais vivos e mais entusiasmados.

A amiga Glória que não sei qual é o poder escondido que ela tem, é que consegue manter o tacho uma vez que o “competente” ministério público mais uma vez mostra a sua isenção e eficiência a tratar de um assunto que podia e devia a ser exemplar.

Enfim continuamos neste burgo à espera de melhores dias sempre com lobos e ratos do esgoto à procura de mais presas.



quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Alarmes sim ou não?


Sistema de alarmes nas casas será que afugenta ou atrai os ladrões? 
         

Os alarmes normalmente afugentam a maior parte dos ladrões mas não são "remédio santo".

As minhas dúvidas são:  
se ter um alarme num prédio em que ninguém tem alarme não será que diz: "eu tenho mais do que os outros",
num prédio em que quase todos têm alarme, quem não tem, será que fica mais destinado a ser roubado?
ter um autocolante no lado de fora na varanda ajuda? Ou é mais publicidade à empresa do alarme?
se o alarme toca e a empresa demora a reagir? 
se a policia consegue chegar em tempo útil?                                     

O alarme não está ligado em várias situações em que têm havido assaltos, como por exemplo:
se enganarem quem abre a porta o alarme não serve
se entrarem quando estamos a entrar em casa
se estivermos em casa normalmente o alarme não está ligado 
se entram pela janela quando estamos em casa

Na casa particular é muito útil principalmente porque afasta a maioria dos ladrões quando não estamos.

 Mas mesmo assim dos alarmes que conheci acho:
quando se está em casa são incómodos, se queremos ir à cozinha durante a noite no andar de baixo e o alarme está ligado ficamos limitados,
podemos estar sempre em sobressalto se vamos ouvir o alarme a disparar,
se o alarme avaria e começa a tocar e não se cala, apanhamos um susto dos diabos
se somos assaltados o alarme toca mas a empresa ou a policia podem não chegar em tempo útil, como a empresa telefona antes de ir ao local, demora tempo e portanto não acho eficaz.


O problema é que os ladrões muitas vezes já conhecem os tipos de alarme as rotinas das empresas de segurança etc, portanto os alarmes evitam mas o risco existe na mesma.

Podemos comparar o comportamento dos ladrões aos estudos de mercado em relação aos clientes.


No fundo depende da sorte, que tipo de ladrão estamos a falar:
 os ladrões que existem mais, realmente são os que não querem arriscar muito e portanto o alarme sempre os intimida,
qual é o sector de mercado que eles procuram,
 que riscos eles estão prontos a correr,
quantos ladrões fazem parte da equipa,
que informações eles têm das nossas rotinas e o interior das nossas casas.

Já experimentei ter alarme em casa tanto numa casa de verão como num andar e evita mas não é seguro.

Hoje em dia os assaltos que mais se ouve falar são aqueles em que o alarme não estava ligado e os donos da casa estão presentes.  O que fazer numa situação destas?

Estas questões podem levar-nos ao problema de como nos devemos defender, o que existe que possa nos tornar mais seguros.

Grades?
Quando estamos em casa existe sempre um ponto frágil que os ladrões podem recorrer, a porta ou uma janela que a grade não está fechada, ou então vivemos numa casa que deprimida e triste que não é boa para nós. 

Câmaras de vigilância?
Muitas vezes os ladrões estragam as câmaras antes de entrar.
Faz-me confusão porque normalmente se os ladrões vierem tapados não os conseguem apanhar e ainda por cima só depois de ver a gravação é que se vai tentar apanhar os ladrões que já roubaram ou até nos fizeram mal.
Claro que as câmara se tiverem a ser vigiadas por um segurança 24 horas é útil mas nas casas particulares isso é quase inviável.
Assim leva-nos à questão que tem estado muito em discussão nos Estados Unidos que é a licença de porte de arma.

Será que com todos os defeitos que é ter uma arma em casa isso defende mais quem está em casa e é assaltado?
Eu sou contra, mas compreendo que quem viva no campo ou numa casa isolada se sente mais seguro tendo uma arma por perto.

O problema é que quem assalta pode estar mais bem armado  ou então os horríveis acidentes que tempos a tempos acontecem que alguém na família usa indevidamente a arma.

Claro que talvez o ideal seria aqueles sistemas em que se o alarme toca todas as janelas e portas se fecham com placas de metal e isso nos filmes dá uma sensação que deve ser muito seguro mas o problema é se isso funcionasse bem e os ladrões já estivessem dentro de nossa casa, não seria pior termos que lidar com eles até a policia chegar?
Bem os sistemas que vemos nos filmes também aparecem quando estamos a ver algum ladrão a tentar roubar esses locais portanto também não são infalíveis.


Enfim os alarmes são úteis mas não os acho seguros. 

Gostava que hoje em dia que se inventa tanta coisa, que poderíamos ter um sistema de segurança que reconhecesse quem era de casa. Andariamos com os alarmes ligados mas só se aparecessem alguém estranho é que o alarme tocava. Será que já existe?



segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O Comportamento tem réplicas




Do Céu caiu uma estrela - Um filme de Frank Capra - A personagem representada por James Stewart no Natal está desesperado, tem mulher e filhos, mas está tão desesperado que pensa em que não devia ter existido e pensa em acabar com tudo. Nessa altura, tem a possibilidade de ver a vida dele para trás (e nós também vemos), percebe o quanto ele fez a diferença nas pessoas com quem ele foi-se cruzando na vida e com isso ele pensa melhor e acaba por ver outra forma de enfrentar a dificuldade e acaba por ser apoiado e ajudado.

É sem dúvida um filme que toda a gente deve ter presente, principalmente numa altura difícil, é bom percebermos que todos fazemos diferença e falta.  Qualquer pessoa tem efeito nos outros e isso faz toda a diferença.

Todos nós gostamos quando alguém tem um gesto amável conosco, os portugueses costumam ter fama de serem gentis, mas é preciso pensar que devemos continuar e podemos ser melhores.

É preciso que cada criança tenha alguém que acredite nela e aposte nela. É preciso falar com as crianças, elas não sabem se não sentirem, ou ouvirem alguém que acredita, que confia nelas, que acha que elas são capazes.

Há quem diga que uma das orientações que podemos ter para saber o que queremos fazer na vida é pensar como queremos que os outros se lembrem de nós quando morrermos.

As crianças captam tudo e o exemplo que lhes damos é mais forte que tudo o que dissermos.  Assim não são só os nossos filhos que podem beneficiar de um bom exemplo mas são todos com quem nos cruzamos todos os dias.

Os professores, os pais os tios os avós todos eles deixam marcas em nós, e com isto quero dizer que mesmo que a vida esteja a correr mal, há que pensar que alguém pode beneficiar com o nosso comportamento agradável.

Quem não se lembra de um professor que era melhor que outros, que disse alguma coisa que fez diferença, uma tia ou tio que foi simpático, alguma conversa que tiveram conosco ou que nós assistimos e vimos como um bom exemplo a seguir.

Os outros que não têm culpa do que nos acontece, não precisam de levar com a nossa má disposição.

As coisas boas e as coisas más passam e com calma consegue sempre haver uma solução.

Se não formos simpáticos é mais difícil os outros serem simpáticos conosco, não é ser interesseiro mas perceber que podemos ser nós os primeiros a ser amáveis e não estar à espera que sejam conosco.

Muitas vezes pensamos que alguém fez bem uma coisa mas achamos que não vale a pena dizer.  Eu acho que as coisas boas devem ser ditas.

Ter um comportamento agradável ou sorrir, ainda não paga imposto.



quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

PS e a sua arrogância


Arrogância sim, o Partido Socialista embora sendo um dos responsáveis pela situação que o país se encontra, tem a arrogância de se pôr de fora quando lhe convém.


Numa altura que não é para ter birras o PS querendo mostrar-se forte (a necessidade de mostrar-se forte é sintoma de insegurança e fraqueza), resolve que agora não quer negociar as restruturações do país. Quem é forte não precisa de mostrar, é e neste momento era preciso ser superior a birras e estabelecer metas com o governo e fazer um plano a longo prazo para o país independentemente quem fosse que fosse que estivesse a governar.


É pena!

PS só joga se for dono da bola, então Portugal tem de esperar porque eles não são governo.  Não sabem nem querem ter papel importante na restruturação do estado, não dá jeito ao partido.

No fundo o PS não quer ajudar na reforma do Estado porque não tem ideias ou tem medo que as novas que tem não resultem e quando chegar às eleições o povo tenha visto que eles também falharam.  Eles já fizeram asneira  no governo e não sabem como tirar o país disto.  É mais fácil criticar.

Jorge Sampaio diz que a reforma não pode ser feita à pressa, que não pode ser "para inglês ver".  O problema é esse, o PS nunca teve pressa. É por isso que estamos como estamos, na bancarrota.  Não devemos mudar pelos credores então o que se faz? Não se paga? Fica-se a dever toda a vida, porque nos prolongam o tempo da divida e com isso nunca mais levantamos a cabeça.

No PS ainda não estão organizados, mas vão estar porque contrataram os responsáveis pela comunicação de Sócrates.  Pelo menos imagem vão ter.

A esquerda portuguesa no fundo quer dividir para reinar.  Não se entendem nem querem que os outros se entendam não dá jeito, e portanto ninguém se interessa em planos para o futuro de modo a alterar o percurso de Portugal.  Preferem ficar sentados a ver.

Agora de repente Seguro já pede a maioria, vai ser o salvador da pátria.  É muito democrático, quem está no governo eleito pelo povo com maioria já não deve governar e ele é que deve.  Ele é que sabe como vai pôr o país a funcionar. Mas só quando ele for governo é que faz. Até lá não faz acordos porque o país pode esperar por ele. É fantástico a auto-confiança de Seguro, está como novo.


Vamos esperar para ver!


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

likes nos museus


Acho que podia ser interessante para os museus.       


Visitantes a um museu, crianças ou um crescido que não tenha um interesse especial tem por vezes dificuldade em reter muita informação.  Normalmente tem de haver algo que nos crie alguma sensação. Para os meus filhos gostarem, e sei que mais pessoas fazem isso, desde pequenos que comecei a pedir para eles procurarem em cada divisão a obra que mais gostaram e expliquem porquê, até para mim resulta, fico mais atenta e acho interessante ver o que escolhem e o que lhes interessa.


Lembrei-me, porque não, em cada final de sala as pessoas serem convidadas a votar, a dar o seu like, no que mais gostaram e ai poderiam ou não justificar com pequeno questionário de escolha múltipla, e à saída podia existir um ecran com o top das obras que foram mais votadas, no dia na semana ou no mês.


É possível que depois iria criar problemas de filas para votar e podia-se alargar a que fosse através de sms ou com os telemóveis havendo wi-fi seria fácil.


Atendendo que a que a forma de estar e as perspetivas das crianças e adolescentes estão a mudar, poderia criar uma maior motivação para visitarem os museus e aprender algo mais, pelo menos aquelas obras que lhes tivessem sobressaído mais ficassem na memoria e procurassem saber mais.



É só uma ideia que talvez interessa-se aos museus para criar mais visitas.  Sei que há museus que usam uma nintendo para ajudar a fazer a visita, mas nunca vi nada de se poder votar nas obras com mais impacto. 


No fim sabia-se os resultados e podia ser interessante para os museus para diversas situações, como por exemplo além de publicidade, que podiam usar com esta inovação depois poderiam de tempos a tempos sobressair com dados sobre as votações. Também para conseguir patrocínios poderia ser mais um instrumento  com informação útil e de interesse para fomentar os apoios.

Já nas visitas virtuais em casa cada um também podia votar.

Hoje em dia já existem museus que quando procuramos uma obra de arte eles sugerem outras obras que nós também podemos apreciar (estilo Amazon com os livros).

Existem também uns que salienta o que os curadores do museu elegeram como referências.


Está tudo a mudar e para os museus manterem-se vivos e haver mais visitas poderia ser interessante.


Fica só a ideia!



Supermercados

Os supermercados surgiram para tornar a vida do cliente mais fácil.

Os supermercados surgiram para tornar a vida do cliente mais fácil. A ideia era: ter tudo no mesmo local para se demorar menos tempo nas compras para a casa; supostamente este conceito também tornaria o mais económico e ofereciam uma  maior diversidade de produtos.

Durante uns anos o supermercado para quem queria se despachar foi uma boa solução, era rápido, a qualidade dos produtos estava garantida e a variedade também.

Em alguns supermercados, era fácil perguntar a um empregado aonde estava um produto ou outra indicação  qualquer, os empregados é que nos colocavam os produtos nos sacos tudo bem organizado, o serviço todo era rápido e eficiente.  E mais tarde chegou o serviço de entrega em casa.

Hoje em dia:
a qualidade dos produtos frescos muitas vezes deixa a desejar, a maior parte ainda estão meio gelados, 
a variedade de produtos já não é a mesma,
existe uma gestão do economato que deixa muito a desejar, porque muitas vezes dá a sensação que têm da  marca que queremos mas para escoar o que lhes dá jeito, uma marca especifica muitas vezes linha branca, querem ser eles a dizer o que nós compramos, não encontramos o produto e ainda lá está o espaço marca  que queriamos vazio,
temos que tocar à campainha ou esperar que apareça um empregado que nos sirva na charcutaria ou talho,
e os prazos tem que se ter muito cuidado porque estão muitas vezes no limite,
os sacos muitas vezes ou são de má qualidade ou temos de os pagar,
nós voltámos a ter que colocar os produtos nos sacos (isso não me importo claro mas é mais um ponto),
as filas nas caixas são mais demoradas uma vez que estão a poupar em mão de obra,
a entrega funciona mais ou menos na mesma, de vez em quando os congelados já não estão tão congelados.
Resumindo, demoramos mais tempo no supermercado do que antigamente.

Uma sugestão era que procurassem que houvesse bons cheiros, voltassem a ter música ambiente agradável, mais luz e esforçassem em ter fruta de jeito a preços normais, as carnes no talho não estarem com um ar "enregelado" dá ideia que já desidrataram, e que tudo estivesse com um ar limpo e mais alegre, e claro não existisse falta de produtos constantemente.  Se os produtos deixam de existir é uma coisa, outra é ficar a parteleira vazia durante uns dias e depois voltam a ter, depois voltam a desaparecer.

Antes fazia a lista dos produtos que queria e depois ia ao supermercado.

Nem mesmo nos mais caros as coisas são muito diferentes, nestes os prazos estão muitas vezes no limite. Perde-se imenso tempo a verificar datas de prazos de produtos.

Depois passei a ter que ir a dois ou a três conforme precisava de produtos diferentes que não encontrava num só estabelecimento quando queria fazer uma ementa mais elaborada.

Agora os preços subiram e a variedade é menor e a qualidade da fruta piorou.  Portanto agora vou ao supermercado (um só), compro o que há e depois penso no que posso fazer com o que compro e com os descontos que consegui aproveitar.

Agora quem quiser gerir melhor a sua economia doméstica tem que estar atento aos descontos e gastar muito mais tempo a preparar a despensa de sua casa, convém também ver se os descontos compensam a ida ao supermercado se for de carro porque se calhar gasta mais em gasolina do que no desconto que vai obter.

Ainda estamos longe do que aconteceu a seguir ao 25 de Abril que a quantidade de leite era limitada e tinhamos que comprar a marca que havia (houve uma altura que era holandesa), faltavam muitas vezes produtos nas prateleiras e nessa altura os preços subiam a toda a hora. 

Espero que não cheguemos a tanto!

Se já é díficil com os preços mais caros e se tudo estiver com um ar triste compramos menos e saímos deprimidos até do supermercado.



domingo, 13 de janeiro de 2013

Ouvir e seus efeitos, e os efeitos de ouvir

Quem ouve vozes não vê caras e quem vê caras não vê corações.

Quando lemos um livro o nosso imaginário dá uma voz ao narrador; imaginamos os ambientes (através das descrições) e, de certa forma, adaptamos o que lemos à nossa personalidade e vontade, com mais precisão ou menos, consoante o que o autor descreve ou descreveu.

Quando as histórias dos livros passam a filmes, nós comparamos o que lemos com o que foi interpretado no filme, umas vezes achamos que está tal e qual o livro ou nem por isso, consoante o que imaginámos.

Quando ouvimos as vozes na rádio também criamos as nossas imagens, caraterizamos essas imagens com as personalidades que achamos adequadas aquele comportamento e tons de voz.  

Quando ouvimos as pessoas ao telefone também, sem querer, fazemos uma análise à voz e "sentimos" o que a outra pessoa está a sentir ou quer transmitir, como um sorriso, por exemplo.

Quem fala muito ao telefone, e com pessoas diferentes, acaba por criar uma sensibilidade especial para conhecer as vozes, e também, os estados emocionais dessas pessoas, se estiverem atentos.

Podemos ouvir, e talvez, sem querer, o que ouvimos transmite-nos alguma coisa.  Quantas vezes se ouviu alguma coisa à qual não demos importância ou não nos apercebemos (conscientemente) da informação que recebemos:
Uma voz calma,
Uma voz alegre,
Uma voz preocupada,
Uma voz cansada,
Uma voz acelerada e/ou stressada,
Uma voz  de quem está a sorrir.

Reparamos nisto tudo, quem não repara nisto o seu inconsciente acaba por receber a  "mensagem", a rádio é o melhor sitio para se reparar nestas coisas: conforme os programas os locutores têm diferentes atitudes a falar.  

A música fantástica que tem sido produzida ao longo dos séculos faz nos sentir bem, ou mal, e escolhemos ouvi-la conforme o nosso estado mental.

É mágico o que o ser humano faz com o som. É mágico o que o ser humano sente com o som.

Existem músicas que, quando as ouvimos, lembramo-nos de  certos momentos, outras dão nos vontade de  dançar, etc...

O design do som tem sido um assunto que acho muito engraçado (engraçado, porque, eu não sei música, só o que oiço, e mesmo assim não sou nenhuma especialista).  Através do ambiente que se quer, a música é criada para provocar um efeito no ser humano. Mais alegre, mais assustador, mais energico, etc... O design do som é utilizado em filmes, teatro, jogos de computador e em anúncios.

O Marketing é, e tem sido, um dos utilizadores do design do som. É muito engraçado ver quais as músicas ou sons são escolhidos para cada anúncio, o que foi escolhido por quem produziu o anúncio  para vender o produto. A idade que o publico alvo tem é normalmente um dos factores que marca muito o tipo de música escolhida.



sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Gente que pode ajudar Portugal

Pessoas que me parecem sensatas e que acho que se fossem ouvidas podiam ajudar a sairmos da crise em que estamos:

Joaquim Aguiar
António Barreto

Pedro Ferraz da Costa
Pedro Lynce
Rosado Fernandes

Francisco Van Zeller
Alexandre Soares dos Santos
Alexandre Relvas (empresário ligado à empresa Logoplaste)

Medina Carreira
João Salgueiro
António de Sousa

Martim Avilez Figueiredo
Camilo Lourenço

Muitas mais haverá, mas estas são as personalidades públicas que têm dito coisas sensatas e ou fizeram no passado alguma coisa que me diz que podiam dar o seu contributo.

IMI e avaliações como?

As vendas de casa estão a baixar, os preços estão a baixar, qual vai ser a base de avaliação para calcular o valor do IMI (imposto muinicipal sobre imóveis)?

Qual vai ser o critério dos avaliadores?  O preço antigo ou pelos preços reais do mercado do momento.

Os avaliadores dos bancos durantes anos fizeram avaliações incriveis e agora como vão ser as avaliações das finanças.

Se o mercado imobiliário está a baixar tanto, como vão fazer?

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Corrupção, talvez travada por listas


Sou contra as listas em geral, não achei bem quando apareceu a lista dos contribuintes em falta, e fiquei chocada quando apareceram, mas na verdade com o nível de corrupção talvez fizesse sentido pôr um pouco de ordem nisto.

Tal como existe um prazo para quem é culpado de algum crime, tem uma punição,  fica preso, ou não pode trabalhar no ramo aonde trabalhava. Também quem prevaricou não devia voltar a trabalhar com o Estado Português durante um tempo.

Nos indivíduos que se portam mal, roubam ou matam, sempre existe o registo criminal mas as empresas e empresários que sejam identificados com corrupção, deviam constar de uma lista.

Devia haver uma lista com todas as empresas e administradores envolvidos em trapalhadas e que foram apanhadas pelo Tribunal de Contas ou outros tribunais.  Se fizeram mal, se prejudicaram alguma instituição do país deviam estar nessa lista.

Assim num concurso público ou mesmo adjudicações diretas quem decidir sabe que não pode decidir contratando essas empresas ou pessoas.

Teria de haver um prazo, como existe para os raros casos apanhados nos bancos que ficam sem poder trabalhar em instituições financeiras durante um tempo, para poderem a voltar a trabalhar para alguma instituição do estado (incluindo empresas públicas e autarquias).

Claro que podem criar logo uma empresa ao lado mas com nomes de administradores dificulta e para o efeito serve também para iluminários futuros saberem que podem cair nessa lista..

A lista tal como existe para os contribuintes faltosos, também devia haver para as empresas que prejudicaram o país.

Outra situação a ser tratada é a dos juizes e funcionários dos tribunais.

Com um passar de palavra a toda a gente que tem sido vitima do sistema judicial nestes 20 anos ajudava a fazer uma listagem com numero de processo, qual o tribunal e secção, número de anos e todos os juizes que estiveram envolvidos em cada processo.  Com toda a lista fazia-se um "sort" e ficariam a saber-se quais os juízes que coincidiram e em quantos processos estiveram envolvidos aonde houve suspeitas de corrupção, veriam-se os repetidos e os mais envolvidos.  O povo pode fazer isso hoje em dia com as técnicas informáticas não seria difícil aqueles que outros colegas e advogados tiveram medo de denunciar e com esta ministra da justiça duvide que altere alguma coisa.

Talvez com esta lista os srs. juízes percebessem que o seu comportamento pode ser apanhado e tivessem outro estilo a ajuizar processos.  Já que não é pela seriedade pela honra e justiça, que seja pelo medo que a justiça seja mais equilibrada.

Estas listas publicadas talvez fizesse com que os juízes com lata para acharem que merecem mais do que os outros, caso dos transportes públicos grátis é completamente ridículo, percebessem que não podem fazer o que lhes apetece o que tem sido o que acontece com muitos deles.

Estamos todos fartos de ver malandros a decidirem, contratarem e aprovarem coisas que prejudicam o nosso país e ficarem-se a rir.  Se não podermos ir apanhar os malandros que tomaram decisões que eram prejudiciais para o país, pelo menos podíamos tentar que deixe de acontecer.


Talvez com uma lista negra para a corrupção em Portugal, comece tudo a funcionar de uma maneira mais razoável e justa, para quem nada fez para ter o país nesta miséria.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Tempos piores médicos melhores

Médicos quando bons deviam receber mais do que nós todos.

Quando digo isto é porque já várias vezes ao longo da vida conheci diferentes médicos e não há dúvida que são fundamentais.

Médicos cuidadosos, sensatos e humanos precisam-se!  

É fundamental que a formação de novos médicos seja muito bem preparada a nível técnico mas a ligação com o doente é muito importante.

Saber com quem estão a falar em assuntos sérios, deve ser levado a sério, não podem assustar nem podem pensar que estão à frente de algum atrasado mental.

Até agora com as médias exigidas para entrar em medicina, Portugal assistiu à formação de muitos médicos muito técnicos mas com motivações muitas vezes erradas, a esperança de grandes ordenados motivou muitos bons alunos a ir para medicina sem terem o minimo de vocação, e com isso deparamos com médicos brutos e sem qualquer sentimento.

Hoje com a crise e a descida das mordomias talvez a escolha de medicina seja mais ponderada e a motivação seja principalmente a vocação, tenho esperança.

Era importante voltar a ter médicos com mais vocação do que com interesses económicos.

Claro que como disse antes, quando bons devem ser premiados e reconhecidos.  E é injusto que com a crise alguns que trabalham imenso e com ótimos resultados sejam prejudicados, mas por uns pagam os outros.

Depois desta crise passar os bons vão-se continuar a salientar e isso será depois compensado.  E daqui para a frente a vocação talvez volte a ser a principal razão para estudar medicina e com isso no futuro todos iremos beneficiar disso.  Até as médias poderão baixar.

Existem médicos que fazem coisas fantásticas, desde aquele que consegue que as crianças gostem de ir ao médico (e assim na vida vão achar mais normal ir ao médico), como aqueles que fazem transplantes, operações ao coração, ajudam a curar cancros com humanidade e esperança.

Temos imensos portugueses que estudam fora Medicina e talvez aí estejam os com mais vocação.  Espero que no futuro após estas trapalhadas se consiga que estes venham para Portugal ajudar a continuar a ter um serviço médico humano e generoso como deve ser.

Tempos piores médicos melhores.

SEGURO já não está seguro

"Seguro" não está nada seguro.

Tem Carlos César livre, tem Carlos Coelho livre, tem António Costa muito por perto e sabe-se lá mais quem...

Além disso tem Mário Soares que não quer sair de cena.

Tantos beneméritos que existem no PS deve ser uma alegria estar a liderar um partido de oposíção com tanta oposição.

Vai ser interessante o desenrolar dos acontecimentos.


domingo, 6 de janeiro de 2013

Se houvesse solução?


Bloco esquerda e Partido Comunista falam muito dizem-se muito defensores do povo mas são muito teóricos. O discurso é muito parecido com o que diziam que iam fazer no 25 de Abril e foi um buraco.  

Os de esquerda, não se prepararam e portanto não havia ninguém à altura para chefiar as empresas nacionalizadas nem quem tomasse conta das propriedades agrícolas que estavam a funcionar.  

Tudo o que dava lucro foi tomado e com isso novos lideres surgiram. Onde estão eles?

Quem foram os artistas que deram cabo da Lisnave da Cuf e muito mais?
Quem são eles e aonde estão? Quem esteve à frente dos saneamentos e perseguições que foram feitas asseguir ao 25 de Abril de 1974?  O que fazem, o que fazem eles agora? O que fazem os filhos deles hoje em dia?


Porquê continuar a dizer que são contra os patrões, se não sabem fazer o trabalho deles.


Nacionalizar empresas para ficar a liderar sem ter competência nem contatos para ter mais vendas, aumentar os ordenados, sem aumentar a produtividade e não ter mais clientes não resolve os problemas, só demonstra pouca percepção da realidade.

Ainda não vi os partidos de esquerda a ter empresários que estejam à altura para tomar conta de empresas e melhorar resultados.  

Qual dos lideres dos partidos de esquerda que tem experiência empresarial com bons resultados?

 Não me parece que um Louçã ou uma Catarina Martins fossem capazes possuir um espirito comercial para cativar clientes para qualquer negócio e tivessem nervos de Aço para aturar uma banca sem dinheiro e nacionalizada que só daria credito por ordem do governo ou se fossem do mesmo partido.


Ainda não sei quem esteve lá, se foi tão bom porque não falam disso.

A esquerda fala muito mas não percebeu que são precisas pessoas com formacão prática e teórica.


Se querem fazer alguma coisa ao menos mostrem quem são os iluminários de esquerda que conseguiriam  fazer a economia de um pais prosperar de forma o povo poder ter uma vida decente com dignidade.  Todos os exemplos que vi até agora não conheço nem cá nem fora ninguém com a mesma ideologia de esquerda de sucesso.

Talvez achem que os cubanos vivem muito bem.  Então os professores que refilam por tudo, deviam gostar de ter um regime para viver como o de Cuba.


Assim acho que era mais útil ajudarem a termos soluções que se possam realizar.


É fácil protestar e destruir qualquer um consegue com sucesso.  O problema é conseguir caminhos e soluções para problemas concretos.


Querer salários mais elevados é bom mas não é por aí que se começa como uma iluminaria que era do Bloco de Esquerda disse como se fosse a solução.
Talvez motivar trabalhadores e não revoltá-los seria melhor.
Que tal com os contatos internacionais criar redes possíveis de distribuicão dos produtos produzidos.


Assim todos devíamos estar a procurar cativar os potenciais clientes para o nosso pais. 

Os turistas devem sentir segurança e continuar a achar-nos um povo simpático.  Se houver violência nas ruas o turismo desaparece e mais uma industria que sofre mais do já sofre.


Nós devemos procurar comprar produtos portugueses.  

Os sindicatos quando vão negociar com as empresas devem apresentar soluções, não é só exigir. Com sindicatos noutros países podiam ajudar aos contactos das redes comerciais e de distribuicão para haver mais exportações.


Assim em vez de dizerem mal, deviam ajudar a melhorar o que temos.

O PS tem tido um comportamento muito triste.  Nada patriótico e muito pouco positivo.  Assim resta esperar que no PS eles percebam qual é o papel neste momento no país e que se entendam rapidamente para ver se sai alguma coisa construtiva.



Neste momento não devia haver partidos mas sim grupos de especialistas que trabalhassem em cada area que fosse preciso melhorar.


Os da saúde juntos os da agricultura juntos, os da economia juntos, os do ensino juntos e os da justiça juntos de forma a conseguir-se algum resultado positivo.  Estarmos todos a torcer do mesmo lado e todos responsáveis.


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Urgente já não é urgente?

Mais uma pérola da nossa justiça.

O Presidente da República não pode pedir urgência ao Tribunal Constitucional para julgar um assunto tão importante que o país está todo à espera.

Tal como explicaram na SIC notícias se o nosso PR pedisse com urgência que o Tribunal Constitucional julga-se o nosso Orçamento iria demorar muito mais.  O TC teria que pedir autorização ao parlamento e etc.

Fantástico, a burocracia no seu melhor.  Parece que estão a gozar conosco.

Afinal não é só o povo que sofre com a justiça portuguesa!  O próprio Presidente da República também tem uma amostra do que o povo passa.

O Tribunal Constitucional é muito importante e portanto tem que ter o tempo que quiser para julgar, parece que dizem que até vão conseguir que seja em 3 meses.  Mas será que aquelas cabeças só agora vão estudar o assunto e demoram 3 meses num assunto que é a especialidade deles.  

Todos os partidos de esquerda parecem saber mais do que os iluminários do TC. Nos partidos eles sabem que existem inconstitucionalidades.

Afinal existem mais coisas para fazer na Constituição.  Que tal não gozarem com o povo e quando é urgente deve ser mesmo urgente e não mandar "dar a volta ao bilhar grande" que é o Tribunal Constitucional manda fazer a um presidente da república quando este pede urgência.

 Só numa república das bananas isto seria normal.


terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Homem prevenido vale por 2

Ainda por o Sec. de  Estado da Saúde defender a prevenção.

Está mais que provado que a prevenção é o caminho para reduzir os problemas em todas as situações muito mais na saúde.

Os acidentes de carro diminuem.
Mais cancros são apanhados a tempo de serem tratados.
Vários enfartes e AVCs são evitados.
Consumo de tabaco.
Consumo de drogas.
E muito mais pode ser feito se se continuar na prevenção.

À 30 anos acabei o liceu na area da saúde e embora não tenha exercido nada ligado à saude, foi uma ajuda para o meu dia a dia e até para compreender melhor e estar mais preparada para ajudar nas doenças dos meus pais, que acompanhei e mais tarde quando criei os meus filhos.

Já no liceu a formação aos potenciais profissionais na área da saúde era transmitido pelo menos por dois professores médicos que tive, já nos ensinavam que a prevenção era muito importante e que isso faria toda a diferença.  já na altura o lavar as mãos, o não fumar, o ter bons hábitos alimentares e fazer exercício físico eram abordados como o caminho a seguirmos.  Faz impressão ainda haver portugueses a criticar de algo conhecido à tanto tempo.

É muito bom hoje em dia ver tanta gente a procurar fazer exercício e isso tem evoluído muito no nosso país.

Para as crianças
Os serviços de neonatal têm feito um bom trabalho mas no meu entender acho que as mães deviam ser mais alertadas para os perigos dos nascimentos permaturos.  Embora sejam feitos hoje em dia milagres acho que os ginecologistas deviam sensibilizar mais para as gravidezes.  Existe um facilitismo de muita gente em arriscar nas actividades que fazem enquanto grávidas, por saber que os bébés podem sobreviver mesmo que nasçam mais cedo.

Às vezes parece que as grávidas não se importam que os bébés nasçam permaturos porque elas despacham-se mais cedo e os médicos depois tratam, faz-me muita impressão.

Existe ainda muito o espírito que o antibiótico resolve tudo e que existe comprimidos para tudo.
Existe também quem com asma continue a fumar e pessoas com diabetes que não resistem aos doces.  Julgam que depois resolvem com remédios aquilo que eles ajudaram a piorar.
Uma medida que era importante era conseguir travar o problema das doenças nas cresces.

Já existe uma medida muito importante que é o atestado do médico para a criança poder voltar à creche ou escola depois de faltar 3 dias seguidos.  Só que na prática é difícil controlar isso.  A pressão dos pais para poderem ir trabalhar é enorme e com isso às vezes as creche facilitam receber os bébés e meninos chouchinhos.  Talvez (sei que normalmente) não há espaço mas o ideal era não juntar crianças febris.  Elas tentam chamar logo os pais mas muitas vezes as crianças estão doentes e os pais deram benuron e não dizem. A criança está doente mas disfarça com o benuron só que está na mesma a infectar os outros.  A verdade é que por boa vontade que haja nas escolas era preciso fazer mais porque, por exemplo as bronquiolites que as crianças têm nas creches é terrivel para os bébés para os pais e para todos.

As urgências nos hospitais passam a vida com bébés com problemas respiratórios.

Era preciso arranjar uma solução para prevenir as bronquiolites nas crianças até aos 4 anos mais ao menos.
As crianças sofrem bastante e os pais também, é muito aflitivo ver um bébé com falta de ar e além disso têm que faltar imenso ao trabalho e os bébés voltando para as cresces infestadas volta tudo ao mesmo.

A alimentação saudável já tem sido falada mas não o suficiente.

Com o critério das femeninistas de que tinham que ser iguais aos homens, existem muitas mulheres que dizem com muito orgulho como se fosse uma promoção social não saber cozinhar, e isso num momento de crise torna-se um problema.  Comprar comida feita é cara e tem muito mais sal e não faz também à saúde.,

Muitas raparigas jovens não sabem cozinhar e isso é um problema para poder ter comida saudável mas económica nas suas casas.

Para travar o obesidade ajudava que nas escola  houvesse um ano em que pelo menos um trimestre rapazes e raparigas apartir dos 14 anos teriam de aprender a saber cozinhar e saber comprar os produtos frescos como a carne e o peixe.  Outro trimestre teriam primeiros socorros e outro trimestre então trabalhos manuais.  Se pudesse ser mais tempo melhor mas pelo menos dar-lhes umas noções básicas.

Julgo que isso já está a acontecer,  nas escolas as cantinas terem refeições saudáveis e nos bares das escolas também.

Portanto é mesmo importante Prevenir para nos tornarmos mais saudáveis e termos uma vida mais harmoniosa sem necessitar tanto de serviços médicos.