domingo, 30 de dezembro de 2012

É preciso não chorar os que emigram


Mais do que a diáspora agora criada pelo Presidente da República e por um grupo de empresários que julgo já deviam representar bem o nosso país sem ter que o PR dizer.

É preciso não chorar os que emigram.  É preciso ter esperança que estes que vão para fora também vão ajudar Portugal a ser melhor.

Se todos os cientistas e profissionais que bem preparados se afilam em universidades estrangeiras, empresas multinacionais etc. Vão fazer um excelente trabalho para Portugal.

Quantos alunos que vão conhecer o seu professor português não ficam com uma ideia de um português.
Quantos colegas nas multinacionais conhecem um português seu colega não ficam a conhecer um pouco de Portugal.

Os que emigram em geral vão trabalhar bem fazer muito que não conseguiam quando estavam em Portugal e  com isso melhoram a imagem dos Portugueses no mundo.

Se em Portugal conseguirmos dar a volta, esses emigrantes terão também orgulho no País que deixaram e procurarão fazer parte dele.

É importante não considerar que quem vai para fora não voltará.  É preciso é criar condições para que seja bom fazermos parte de um todo de um país que tem gente fantástica espalhada pelo mundo.

Os resultados têm sido muito maiores do que o tamanho físico do nosso País.  Cientistas, desportistas, empresários, têm tido resultados surpreendentes e bons em qualquer parte do mundo.

Julgo que era muito importante para manter a ligação com todos os que vão para fora, ver o que falta e criar condições que quem vai, possa transmitir aos filhos mesmo à distância a ligação a Portugal.

Para os portugueses continuarem portugueses aonde quer que estejam é preciso que os serviços das embaixadas se modernizem e as escolas de português sejam de fácil acesso a cada português por esse mundo fora, mesmo que não fisicamente é preciso tornar apelativo continuar a saber português tal como existe as televisões internacionais podiam-se criar programas de português para várias faixas etárias na internet para ajudar aprender português e manter a lingua.

Cada português a viver fora teria um código para uma escola com qualidade de português mesmo português com história e diversões para atrair todos os que quisessem manter a lingua ou ensinar aos seus filhos, e várias actividades na internet.

Tem de acabar a dificuldade em quilometros para alguém que quer que os seus filhos sejam registados ou que continuem a aprender português, é preciso que não seja dificil não deve haver  impedimentos aos portugueses fora manterem a ligação.

É preciso mais do que nunca que os portugueses que estão fora por esse mundo fora possam ter ligação certa a Portugal mas por bons motivos.  Que não seja por incompetência ou falta de genorosidade nos serviços diplomáticos.

Portugal tem de pensar que com a globalização mais do que nunca o nosso país não se restringe ao Portugal fisico mas sim um pouco por todo o mundo.

Em vez de chorar quem tem energia e possíbilidade de viver noutro país é preciso apoiar seguir e ajudar a continuar a ter orgulho em ser Português.

[atualização]
Um bom instrumento que existe e pode evoluir é o site do instituto Camões
 http://www.instituto-camoes.pt/

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O que nos leva a desconfiar?


Muita sabedoria?
  
Muita insegurança?

Uma defesa?

Será saudável, até que ponto?

O que seria se as  pessoas não fossem tão desconfiadas?

Julgar os outros tem muito que se diga!  Por vez acertamos outras não.  Existem pessoas que têm mais jeito para captar a informação necessária para perceber se devemos confiar ou não.

O que faz uns terem mais capacidade que outros para tornar a desconfiança num defeito ou num benefício?

No fundo o desconfiar tem um pouco de instinto misturado com o nosso conhecimento e o julgamento que fazemos da situação ou da pessoa.

Gato escaldado....

Desconfiar ou julgar (d)o outro?  Desconfiar implica um julgamento do outro ou da situação, com as nossas emoções de experiências passadas e com o conhecimento adquirido temos uma reação que leva a desconfiar ou a confiar.

Muitas vezes existem conflitos que surgem ou aumentam por uma desconfiança, por um julgamento errado da situação.

Muitas vezes também negócios não se fazem por falta de confiança ou desconfiança do outro lado do negócio.  Veja-se o negócio da TAP, será que foi desconfiança com fundamento ou não?  Foi um mal entendido de que lado?  Ou foi só uma desculpa?  Até nós desconfiamos do que aconteceu,

Um dos fundamentos para existirem as garantias bancárias é para dar mais confiança a quem está a fazer negócios.  Alguém responde pelo negócio, existe alguém em quem se pode confiar que garante que não é preciso desconfiar.

Até que ponto é normal o desconfiar?

O conflito de Israel versus Palestina tem muito de desconfiança.  Ninguém confia em ninguém.  A palavra dada já foi muitas vezes alterada e deixou de ter grande valor.

A confiança é um bem precioso e a palavra dada por vezes é quebrada, daí ser difícil haver confiança.

Muita gente conseguiu sucesso no que fez por conseguir manter a palavra dada e assim ganhar credibilidade .
A forma descontraída fomentada pelos tempos que vivemos leva muitas vezes às pessoas desvalorizarem a honra da palavra dada e isso gera mais desconfiança.

Os políticos são exemplo disso.

Os pais do nosso tempo são exemplo disso.  Quantas vezes com a desculpa que as condições mudaram não cumprem com o que prometeram e os filhos deixam de acreditar tanto nos pais.  Não estou a falar da crise, mas sim no egoismo de achar que se não lhe apetece já não tem que cumprir com o que prometeu, A tendência de se auto-desculparem para não cumprir com o acordado. 

A desconfiança gera desconfiança.

Uma das razões que o compromisso do casamento teve sucesso ao longo dos tempos, é que gera confiança entre os parceiros.  Se  as pessoas deram-se ao trabalho de levarem até ao casamento é porque em principio (há sempre exceções) gostam de verdade.  Enquanto que só se juntarem, irem viver juntos dá sempre a ideia que não gostam suficiente para se comprometerem de verdade.

Havendo a dúvida que o parceiro não se casou porque não está suficientemente confiante no gostar gera insegurança, desconfiança na relação e pelo menos um dos parceiros vai sofrer com a relação e até criar momentos mais fraturantes com mais facilidade.

Muitos dos que não chegam a casar são filhos de pais que não cumpriram com o acordado, e geraram filhos desconfiados do compromisso com o outro.

A confiança gera confiança.

Muitas vezes os bancos emprestam mais porque têm confiança no cliente a quem emprestam.

Claro que depois temos casos completamente anormais como é o caso do BPN ou outra situação diferente como o  Berardo.

Muitas fortunas fizeram-se na história com base na honra da palavra e o compromisso de cumprir o prometido.  A confiança gera confiança.

Talvez fosse importante que os pais dessem o exemplo em não mentir para os filhos não os copiarem e mostrassem que a palavra dada é um bem precioso.

As crianças do nosso país precisam de saber que a palavra tem peso e que a palavra dada leva ao gesto correspondente.  Voltar a dar valor à honra de cumprir os compromissos é muito importante.

Talvez a confiança seja um dos valores mais importantes que falta no povo português tanto a confiança em si próprio como também mostrar que é de confiança.

Para mim foi preocupante alguns partidos e deputados defenderem o não pagamento da divida.  Como é possível alguém que representa alguém poder dizer que não quer cumprir um compromisso que foi acordado pouco tempo antes.

Como se pode transmitir que um país que assina um contrato pode ser rasgado a seguir?  Quem vai acreditar naquela nação a seguir. 

Quem é mais confiante gera mais credibilidade.

Os otimistas são normalmente menos desconfiados.

Qual a relação entre pessimismo e desconfiar, uma coisa leva muitas vezes à outra e torna-se um circulo vicioso.

Desconfiar ou Confiar eis a questão!

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Prémio


O Comentador foi o blogue que presenteou com este selo o amiúdes
.
O Amiúdes ganhou este prémio blogosférico!

Fiquei muito contente de ter este reconhecimento, uma vez que quando leio os post do Comentador acabo sempre com pelo menos um sorriso e gosto de saber que fui seleccionada perante tanto o que existe.

O Desbocado é o autor do blogue que premiou alguns, e tem um espirito muito interessante, escreve muito bem, vale a pena conhecer se ainda não o visitaram, tem um sentido de observação e um espirito critico sempre com um humor e de uma forma muito clara, varia muito nos temas e escolhe imagens muito bem para ilustrar o que escreve.

No fundo se o blogue O Comentador fosse um espaço ao vivo, seria um espaço alegre, agradável, diferente e surpreendente.




sábado, 22 de dezembro de 2012

Diferenças valorativas - O globalismo

A propósito de um artigo no Economist em que se discute o futuro da língua inglesa uma vez que a maioria que a fala, não é inglês de origem.

Assunto que se aplica ao Português.

O acordo ortográfico por causa do Brasil, foi implementado e é muito discutivel se devia ou não ser implementado.  Como se vai perservar o português?  Como se garante a qualidade ensinada da lingua em todo o mundo?  Existem imensos chineses a aprender o português e que português? Será que isso não vai alterar o futuro da nossa lingua?

 Tivemos uma situação que achei um pouco aberrante quando da viagem ao nosso país de Angel Merckel que a tradutora nas televisões nacionais era uma tradutora brasileira.  No nosso próprio país não tinhamos ninguém que falasse o português de Portugal? Como é possível?

Não tem nada a ver com racismo mas apenas pensar que existem certas coisas num país que fazem parte da identidade e portanto não devem ser mexidas levianamente.  Têm que ser indentificadas as situações em que um país deve preservar o que quer que continue a ser a sua identidade mesmo com e por causa da globalização em curso.

como vai ser quando filhos de emigrantes com crenças diferentes e hábitos de vida diferentes chegarem aos lugares de topo, por mim têm tanto direito como os outros, mas existem certos pontos em que se deve pensar como vai ser. 

As tomadas de decisão são hoje em dia muito estudadas e sabe-se que a experiência de vida e as emoções por mais profissionais que as pessoas sejam têm influência.

como vai ser na justiça termos um muçulmano um budista ou um hindú, em que o valor que dá a  vida  é diferente dos princípios europeus, estaremos preparados para isso?

Não é ser xenofaba mas será que as leis estão preparadas para que mesmo que as crenças sejam diferentes, o julgamento seja feito pelos nossos parâmetros pelos valores que estamos habituados e a nossa formação.  O valor que se dá há vida e aos diferentes sofrimentos parecem diferentes.  Por exemplo dos mais graves, mais violentos, é a excisão das raparigas que é uma barbaridade que quem as defende diz que faz parte da cultura do povo que a executa.  Como vão julgar uma mulher adultera ou um homem adultero.  Como vão julgar um criminoso?

Será que o racismo ou hábitos de vida não vão interferir numa decisão que deve ser justa e racional.

Se sabemos que já as decisões hoje em dia dos juízes muitas vezes o seu partido político ou o seu clube de futebol influenciam. Como vai ser no futuro?

Agora que se está a alterar a justiça em Portugal se calhar era bom procurar prevenir que a formação de valores fosse tida em conta no momento de decisão ou que os juízes estivessem enquadrados de forma a não haver conflito de interesses.

A justiça praticada num povo também marca culturalmente esse povo e "ajuda" na sua caracterização perante outros.

O que pode ou deve ser feito?



quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Mudanças estratégicas


Nas negociações é sabido que muitas vezes dá-se um preço mais elevado para depois ir baixando para que se chegue ao preço que ambas as partes estejam de acordo e se faça o negócio.

O problema é quando essa técnica passa a ser comum para tudo.

Com o governo Sócrates aconteceu várias vezes uma delas lembro-me com os professores e com os médicos.  Fizeram greves e depois conseguiam o que queriam e mais tarde uns seis meses se tanto voltava o dito por não dito.

Foi impressionante a forma de parar com as greves dando um ar que negociavam e mais tarde voltava a aplicar algo parecido conseguindo o que queria.

Com Passos Coelho acontece outra coisa, ele lança a bomba e depois recua conforme o efeito que dá na opinião pública.  A maior parte das bombas não chegam a ter o efeito porque param antes de tempo.

Será que é falta de jeito ou é uma "técnica de negociação"?  Não gosto, mas dá o seu efeito.

O povo pensa que é pelos seus protestos que o governo recua e o governo depois aplica outra medida que era a que queria mas já sem tanta oposição do povo.  Será assim?

Não gosto.

Este governo tem uma tarefa muito difícil mas se soubesse comunicar melhor com os seus eleitores ganhava muitos pontos.  Tal como já disse antes, deve ser claro e deve mostrar tudo o que tem feito com simplicidade e de forma ao povo perceber que o estado também está a encolher e têm sido feito mesmo reduções na despesa pública.

O Governo deve apresentar as contas com comparações do que se gastava à um ano ou dois e agora o que se gasta.  


domingo, 16 de dezembro de 2012

Som ou Ruído?

Barulho mau igual a Ruido.

Som bom ou bonito igual a prazer.

As casas deviam ser protegidas do ruído um dos factores de qualidade devia ser a forma de isolar do ruído.

O isolamento do ruído ainda é um problema nas construções porque ocupa espaço e encarece a obra mas era muito importante haver mais exigência na qualidade da construção em relação ao isolamento sonoro.

Como toda a gente sabe acordar no campo ou na cidade os sons e ruídos são muito diferentes.

No campo os cães ou as galinhas ou mesmo o sino da igreja mais próxima ou até mesmo os foguetes de uma terriola próxima que faz uma festa são exemplos do desassossego que no campo podemos sentir.
E estes ruídos se estivermos com saudades deles para nós são sons e para quem não está habituado podem ser ruídos até a tocar o desagradável.

Na cidade o ruído é imenso.  Chega a um ponto que se estamos habituados até nos guiamos pelos ruídos (sons para nós) que vamos ouvindo.  O problema é que o ruído cansa e mesmo que pareça que já não o ouvimos estamos a desgastar-nos.  O barulho das obras na vizinhança, os alarmes que tocam dos carros ou das casas, tudo ajuda à nossa inquietação.

Num dia de verão os ares condicionados dos vizinhos, os aviões a passar e os estores eléctricos a abrirem ou fecharem criam ruido.  

Eu sei se acordar à noite e ouvir um avião é porque quase de certeza são mais ou menos 6 da manhã.
Num dia de nevoeiro em Lisboa podemos ouvir o "apito" de um barco (este eu considero som porque é raro e acho muita graça estar na cidade e ouvir um barco mesmo sem ver o rio), mas se ouvirmos muitas sirenes sabemos que houve um problema e ficamos inquietos.  Os autocarros da carris em excesso de velocidade dão um barulho horrível etc.

O barulho do mar das ondas do mar é fantástico.  Mas para quem vive perto esse barulho pode ser preocupante.  As mulheres dos pescadores podem ficar preocupadas se ouvirem o barulho do mar muito agitado. 

Eu achava fantástico casas de férias ao pé da praia em que se ouvisse o mar mas, um dia uma minha amiga disse e eu fiquei a pensar, que  se calhar ela tem razão, uma casa no campo era mais repousante do que uma casa de férias junto ao mar.

Em diferentes idades e conforme as nossas recordações e estilos de vida os sons ou ruídos vão nos marcando e criam em nós um critério, o nosso gosto em relação como avaliamos o ambiente que nos rodeia.

O barulho da trovoada pode ser assustador, inquietante como também pode ser fantástico ouvir a força da natureza, depende em que condições estamos.

Hoje em dia acho muita piada quem consegue identificar os pássaros pelo som que eles fazem.  Comprei um livro para aprender mais e poder um dia ficar a saber identificar os pássaros e os seus sons.  É preciso calma e tranquilidade para poder apreciar e estar atento ao som dos pássaros e poder fixar e apreciar.

Conforme os nossos ouvidos estão habituados a certas rotinas, nós instintivamente classificamos em sons ou ruídos conforme as nossas emoções os nossos estados de espírito em relação a esses estímulos.

Era bom que no século 21 que a poluição sonora fosse mais falada e houvesse mais formas de combater o ruído que causa tanto incómodo e até nos cansa.

Era importante que as crianças fossem mais sensibilizadas para isto e com isso a sociedade procura-se preservar mais os nossos ouvidos e a nossa sensibilidade para o ruído e para o som nos fizessem ficar diferentes com um comportamento mais sensivel e mais exigentes em relação ao som.



quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Água nas cidades


No futuro os prédios nas cidades deviam ser construídos com reservatórios de água e se possível com tratamento.  Tal como hoje em dia já se sente a necessidade que haja garagem, no futuro todos os prédios deviam aproveitar as águas da chuva através dos telhados.

Antigamente as casas tinham no telhado uns reservatórios de água. Com as distribuição da água pelas companhias deixou-se de dar importância e não se procura armazenar água individualmente. 

A água que já é um bem escasso, vai-se tornar ainda mais escasso como toda a gente sabe.

Existem prédios fantásticos em alguns sítios do mundo que são fabulosos na sua conceção em termos de aproveitamento de todos os recursos energéticos e de recuperação de recursos.

Nós em Portugal devíamos pensar mais no problema da água.  Embora tenhamos uma área vastíssima em mar, dependemos muito de Espanha para a água doce.  Os nossos rios mais importantes começam em Espanha.

Já se procura aproveitar a água do mar fazendo tratamentos mas ainda está longe de resolver o problema da falta de água.

Já temos problemas com Espanha.  Se está seca eles tentam reter a água mais do que deviam e quando existe muita água eles largam as barragens o que faz com que nós tenhamos que estar ao corrente das decisões deles para gerirmos as nossas barragens também e não se gerarem problemas de cheias ou secas.

Existe legislação e tem tudo corrido normalmente mas na verdade no futuro se as dificuldades aumentam temos que ter mais cuidado.

Já sem falar da poluição.  Com a crise podem baixar as exigências de fiscalização e a poluição das águas aumentar.

Antes dos problemas acontecerem é preciso estarmos preparados pelo menos para diminuir os riscos mais previsíveis.

Assim deviam haver um plano para que as construções uma vez que estão a criar impermiabilização dos solos e retiram água a possíveis lençóis de água que podiam ser gerados, as construções novas deviam ter reservatórios de água que permitissem ajudar a gerir as necessidades de água de cada construção.

Tal como já existem geradores nos hospitais estes deviam ter reservatórios de água e a água da chuva dos seus telhados ou terraços ser aproveitada para fazer face a algumas necessidades básicas e até baixar custos de funcionamento.

Se calhar já fazem mas como ninguém fala nisso e eu acho que em vez dos algeroz virem escoar para a rua ou para os esgotos deviam haver uma retenção dessa água em cada construção conforme a área de telhados ou terraços o seu reservatório seria proporcional.

Os próprios jardins quando construidos além das plantas já serem escolhidas para os custos de manutenção serem o mais reduzido possível (isso já é feito pelos arquitectos paisagistas ou pelo menos eles têm formação para poderem fazer jardins tendo em conta os custos de manutenção serem o mais reduzido possível).  Devia em cada jardim haver um reservatório para ajudar à rega desse mesmo jardim.

Talvez as companhias de águas não quisessem e os construtores também não, mas eu acho que era um sinal de civismo se isso começasse a ser obrigatório nas novas construções.

O ser humano não sobrevive sem água e a civilização precisa de água.

É preciso aproveitar melhor a água das chuvas nas cidades.



terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Vinhos Tradicionais ou não?


Será que ainda faz sentido avaliar um vinho pela região que é fabricado.

Cresci a aprender que os vinhos conforme as regiões tinham sabores, tonalidades, espessura e mais tanino ou não, o grau de alcool etc.  Agora, é difícil, a variadade é imensa e as castas utilizadas já não quer dizer que sejam as normais da região.

Claro que é bom ver a evolução dos vinhos em Portugal e até dá gosto ver como conseguem obter prémios internacionais e experimentar sabores novos.

Hoje em dia, o grau de alcool é mais elevado e de repente pode-se dar com um vinho do Alentejo com um certo odor a baunilha ou a canela que faz uma certa aflição.

Será que não estamos a ir muito pelo sistema dos vinhos da Califórnia, tentar produzir de tudo.

Daqui a alguns anos esperemos que não tenhamos perdido o sabor dos nossos vinhos tradicionais de cada região e que não seja um Brasil ou Austrália a produzir com as nossas antigas castas, e nós com a ideia dos modernismos perdemos um valor que é muito nosso.

O nosso vinho é muito bom!

O que está a acontecer com o vinho português parece que é como a roupa interior das crianças que têm que ser cheia de bonecada senão pensam que as crianças não vão querer.  No vinho agora os rótulos contam imenso e os sabores quanto mais complicados e leves melhor.

Por favor não esqueçam o sabor do vinho tradicional português que já era muito apreciado em todo o mundo.  Produzam modernos mas não percam os sabores antigos de cada região.

Eu acho que devia haver uma produção tradicional e depois a outra para as modas.


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

"Esquisofrenia" da Câmara Municipal de Lisboa!?


O comportamento inacreditável que temos assistido em Lisboa leva a crer que ou é António Costa que está desesperado sem rumo e dispara para todos os lados, ou então não tem controlo na Câmara e todos fazem o que querem.

Será que António Costa não está "Seguro" para as autárquicas?

Eis a lista de coisas estranhas de comportamentos em Lisboa em tempo de crise nacional:

- Dia 5 Outubro bandeira de Portugal içada ao contrário

- Marquês de Pombal não resistiu à euforia das rotundas das autarquias nacionais.  Agora temos duas rotundas.

- Cortar acesso à zona da baixa de carros mais antigos do que ano 2000. Taxis e pobres não podem ir à baixa trabalhar.

- Esplanadas têm que comprar cadeiras, mesas toalhas e toldos como a Câmara socialista quer. Já não bastava o IVA a 23%, é para ver se acabam de vez.

- Fechar a EPUL empresa que está finalmente a dar lucro quando há tanto a fazer em termos urbanísticos.

- Gastar mais em efeitos de Natal do que o ano anterior ainda por cima com uma árvore tecnológica, gelada.

- Terreiro do Paço, parece o terreiro para as feiras das terras pequenas, fica vazio até ao dia da feira. E depois só tem restaurantes caros que é para a malta dos barcos não pensar que pode parar por ali.

- As ruas como a D. Carlos I (rua que passa ao pé do Parlamento) e a rua que passa junto ao Jardim de S. Pedro de Alcântara estão inacreditáveis.  Só com um jeep.

- Banco de Portugal tem uma fachada que parece um Mausoléu, triste, frio e ainda por cima não tem a ver com a envolvente.  É uma vergonha tanto dinheiro que banco gastou e ninguém é capaz de explicar que aqueles potenciais janelas versus buracos não podem ficar assim.

- A gestão da re-organização das freguesias ninguém percebe como vai ser.

- A sinalização em Lisboa parece que não existe de propósito.  Os turistas parece que estão a fazer pedi-papers e não sabem ou nós não sabemos.

- As ruas continuam sujas os cocós de cães proliferam e os pombos são donos das ruas e jardins.

António Costa deve estar muito confuso!

Não pode ser que seja assim tão desastroso.  Parece que quer dar tiros nos pés mas ainda não acertou bem e então dispara sem sentido sem parar.

O que se passa na Câmara Municipal de Lisboa?




quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Realizados ou Deslumbrados?


Mário Soares não aguenta retirar-se dos holofotes.

Um ex-Presidente da República não devia ameaçar publicamente o Primeiro Ministro com o povo.

Não percebo como a família não o trava do declínio da sua imagem como um "social democrata" e estadista. 

O que se passa Mário Soares tem reforma, tem uma fundação e tem uma escola privada, o que é que lhe tocou mais para agora vir disparatar?
Em qual destes sectores ele sentiu mais no seu bolso que não deve ser pequeno?

O que faz mover uma pessoa destas com a história de vida que tem vir fazer estes números?

O que é que lhe tocou mais para vir mostrar os dentes junto de gente do bloco de esquerda?  A carta era assinada por pelo menos 70 personalidades entre elas Mário Soares, Pilar del Rio (fundação Saramago, com edifício melhor que o de Fernando Pessoa) e personalidades do Bloco de Esquerda.

Soares neste momento devia ser um homem perfeitamente realizado e quando muito devia ser consultor de Seguro e podia escrever os seus livros.  Podia tornar mais notável a sua fundação e mostrar a sua utilidade para o povo.


A realização de uma pessoa raramente passa sem ter necessidade de reconhecimento de alguma parte do que fez, mas depois de reconhecida não quer aparecer mais, não precisa, segue o seu percurso normal.

Uma pessoa realizada é das melhores companhias que se pode ter.

Uma pessoa realizada está tranquila e feliz com o que tem feito e o que já fez.  Não quer dizer que acabou mas quer dizer que está bem consigo própria e portanto é capaz de estar bem com os outros e apoiar os outros.  É uma pessoa que até morrer terá os seus projectos mas sabe dar lugar a outros e sabe os apoiar.

A realização pessoal é um dos melhores caminhos para atingir a felicidade no fim de uma vida.

A realização de um ser humano pode ser pessoal ou profissional, claro que o ideal e a mais completa é quando a realização é da pessoa como um todo, o equilíbrio que essa pessoa conseguiu obter com o percurso que foi traçando na vida.  Mas qualquer realização trás satisfação e bem estar ao ser humano.

Existem pessoas realizadas e tornam-se pessoas fantásticas com o que aprenderam com a vida.


O deslumbramento é outra coisa e é terrível.  Quem é vaidoso e se deslumbra com o protagonismo, com o poder e com a visibilidade mediática só se destrói e torna-se num vicio e a sua ânsia de protagonismo nunca acaba.

Mário Soares sofre deste mal!  O deslumbramento devia ser considerado uma doença porque afecta muita gente e tem destruído a imagem de muitas pessoas.

O deslumbramento tal como existe nas "revistas de cordel" hoje em dia ditas "revistas do jet-set nacional" que leva tristes raparigas e mulheres a exporem a vida e tudo o mais,  nos media considerados sérios temos os políticos deslumbrados a tentar destruir outros e espalhando-se ao comprido.

O deslumbramento destrói a imagem que um politico tentou construir ao longo do tempo apenas porque não conseguem tentar dar alfinetadas só porque agora não são eles os protagonistas.  Por vezes até traem os seus próprios partidos apenas para tentar dizer alguma coisa que faça-os aparecer nos jornais.

É triste vermos esta mediocridade generalizada desde as revistas do social aos jornais.  No fundo os políticos deslumbrados não fazem nada mais do que a mulher de um futebolista traída.  Apenas têm outras histórias e outros instrumentos. A doença é a mesma, deslumbramento.

Deslumbrado - ofuscado com o brilho ou luz, não pensa tão racionalmente como no seu estado normal.



terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Entropia humana?


A tendência para a desordem é natural mas se o ser humano consegue fazer várias coisas contra a natureza também pode lutar contra a entropia (desordem).

Aliás a evolução da civilização ao longo dos tempos mostra a luta constante contra a entropia.

Quanto mais as pessoas forem disciplinadas o controle nas suas vidas sobre a entropia é mais forte ou mais fraco.  Mas tal como tudo se um sistema começa a fraquejar em algum ponto é mais difícil manter o sistema no seu prefeito funcionamento.

Se o que não estava previsto ou não queríamos prever acontece, a nossa vida complica logo e o nosso sistema de auto-controlo é posto em causa.  Conforme a nossa resistência conseguimos mantermos equilibrados melhor ou pior conforme nos treinámos para as ameaças ao nosso sistema.  A presença da tendência para entropia existe e é mais forte ou mais fraca conforme nós nos soubermos equilibrar e sobreviver aos ataques dessa força.  Já alguém disse "todos podemos cair a diferença é saber levantar".

Num país é a mesma coisa, a tendência para a Entropia é enorme. Agora como o povo reage e se controla para conseguir ultrapassar momentos de crise é que faz toda a diferença.

O Povo Português é bestial em tempos difíceis.  Apesar da ameaça de irem ficar ou muito mais pobres ou mesmo desempregados não impediu de serem generosos na campanha do Banco Alimentar e isso faz ficar orgulhosa de ver como o povo é.

Se os partidos se unissem para bem do país, nós conseguiríamos melhores resultados e as noticias não seriam tão miserabilistas e não se permitiria a vergonha que foi o Finantial Times falar tão mal do nosso país.
Nós temos imensas coisas boas e por estarmos numa fase de "entropia" não devemos permitir que quem olha para o nosso país só veja o mal e não tanta coisa boa que aqui se passa.

A falta de união é incrível e a vontade de protagonismo é enorme.  O partido comunista, o bloco de esquerda e o partido socialista querem mandar mas nem assim conseguem ser inteligentes de forma a fazer bem ao país.  Apenas atacam e dividem-se entre si.  No fundo não estão preparados para em momentos de crise atuarem.

É preciso vencer a confusão em que estamos metidos porque a entropia vai sempre existir com mais força ou menos, é preciso é saber lidar com ela e conseguir ultrapassar esta confusão da melhor forma possível.


Ajudar como?

A propósito de sair nos jornais reportagens sobre diferentes caridades ou solidariedade

Etapas e necessidades sentidas:
Primeiro satisfação alimentar
Pagar contas de sobrevivencia quando têm casa
Cuidados de saúde
Por vezes vestuário
Depois sentirem se úteis

Dar devia ser sem interesse, não estou de acordo com o dar e receber um brinde, alimenta-se as fábricas dos brindes enquanto deve-se é aproveitar todos os recursos para as causas.

Para mim as latas de recolha de dinheiro da liga contra o cancro são o simbolo de dar mais normal e por uma causa sem ser escolher a causa a que damos porgue gostamos dos bonecos.

Está-se a gerar nas crianças um sentimento que quando se dá recebe-se alguma coisa em troca.  Devia-se dar por um gosto ou dever, uma responsabilidade de quem tem mais para com quem precisa e não uma troca.

Acho muito bem nos impostos podermos desviar uma parcela para uma instituição de caridade, gostava de ter mais informação sobre o resultado desse movimento de valores.  Qual a percentagem de receitas que as instituições conseguem obter dessa forma.

Apoio às crianças no rendimento escolar que se aproxima mais do "ensinar a pescar" é uma realidade que já existe e acho fantástico o que têm feito.  A EPIS .http://www.epis.pt/epis/homepage.php tem sido um projecto muito interessante e produtivo que está a crescer.

Mas as necessidades básicas são uma continua angústia para quem procura ajudar porque estão sempre a existir e muitas vezes a crescerem se se ver como travar uma pobreza extrema que é a fome.

António Guterres alto comissariado para as Nações Unidas, falou numa entrevista de um dos problemas dos campos de refugiados no mundo é que essas populações não diminuem, como não conseguem voltar para os seus países muitos pelo menos durante 5 anos.enquanto existem as guerras, em vez dos campos diminuírem aumentam.

Um problema que se põem em todo o mundo é que a ajuda para o dia a dia não vai melhorar a situação vai apenas fazer suportar um pouco melhor as imensas e muitas vezes horríveis dificuldades.

Um grave problema é não poderem construir e desenvolver e com isso acabam sempre na estaca zero, que  precisam de alimento para o dia a dia.

A ajuda é necessária em frentes diferentes e uma das mais difíceis é ajudar quem está isolado e/ou tem vergonha.

Qual a melhor forma de chegar aos pobres ou necessitados?
É uma questão que ainda não tenho resposta...

Um dos problemas é que mesmo nos pobres os que sabem como tudo se processa conseguem "safar-se" melhor do que aqueles que não sabem como e aonde pedir ajuda.

Existem campanhas para o mundo erradicar a fome e várias doenças.  Mas o que se poderia fazer mais cá em concreto neste país que está a passar e vai passar por ter cada vez mais pessoas a precisar de ajuda.

O ideal era conseguir ajudar no presente e preparar o futuro para conseguir que as ajudas fossem sendo diferentes e menos necessárias.

O ideal era conseguir recuperar os pobres e que eles deixassem de necessitar de ajuda.  Para mim isso seria a obra de caridade perfeita.  Fazer as pessoas voltarem a crescer e tornarem-se úteis e autónomas.

O ideal também era as associações e as várias entidades que ajudam estarem bem sicronizadas para que se entreajudassem e conseguissem usar os recursos da forma mais racional e produtiva.

O ideal era quando se ajuda o efeito ser em cadeia para o que uma pessoa faz ajuda-se mais do que uma e essas se pudesse e quando passassem a poder também ajudar.

O Banco do Voluntariado é muito bom porque dá uma ideia do que existe para poder ajudar, para quem quiser ajudar.  http://www.voluntariado.pt/  Mas se for à sua junta de freguesia ou igreja pode ser que precisem de ajuda.

Devia haver um banco digital que centraliza-se a informação, em que aparecia o que cada instituição estava a precisar mais e como poderiamos ir lá entregar o que precisavam.

Tal como todos os anos existe uma campanha do pijama para as crianças para o IPO, podia haver um site em que as instituições que necessitassem de algum bem em especial pudessem pedir e assim a população teria mais uma maneira de saber o que poderia ajudar.  Claro que dinheiro faz sempre falta, mas outras vezes podem ser cobertores, casacos etc.

Já existem campanhas óptimas, mas este site poderia ser informativo de como e com quê e quando se pode ajudar.  Às vezes até pode ser um serviço que precisem com urgência e não tenham ninguém para o fazer.
Com as redes sociais a mobilização poderia ser quase imediata.

Enquanto não sabemos como fazer melhor é preciso ajudar em tudo o que estiver ao nosso alcance.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Fundos que futuro?


As empresas que gerem fundos na Europa, estão a viver momentos muito dificeis.
A instabilidade do mundo financeiro faz com que quem tenha dinheiro não queira investir.
Assim muitos fundos têm sido cancelados ou não renovados e poucos têm sido criados com base na Europa.

Quem trabalha nessas empresas viaja pelo mundo inteiro.  Neste momento a atenção está virada para a América Latina.  Embora seja uma zona do mundo com bastante instabilida e toda a area financeira estacaba por ser um mercado mais atractivo para quem na Europa não vê dinheiro a passar de mãos nem vê crescimento.

Assim existe imensa massa critica de colaboradores com contactos pelo mundo inteiro (várias redes) que se alterassem o seu foco em investir em empresas industriais ou de serviços poderiam continuar a gerar negócio.

Porque não investir em várias empresas agricolas e distribuir os seus produtos através da rede de contactos existente em cada colaborador de fundos.  Assim contratariam especialistas de agricultura para acessorar os empresários agricolas e criariam fundos agricolas.

Com a rede de contactos pelo mundo fora as produções agricolas dos seus fundos poderiam chegar a países e regiões que estariam interessados em comprar as suas produções.  Em momentos de crise os bens essenciais são os mais valorizados.

Problemas das produções agrícolas:
Investimento 
Escoar o seu produto, encontrar mercado.

Vantagens dos Fundos:
Rede de contactos pelo mundo 
Capital para investir

Assim muitas empresas de fundos beneficiavam em ter outro sector de mercado para explorar e a Agricultura podia beneficiar de algo que a maior parte das vezes é o que lhe falta, capital e forma de escoar os seus produtos.

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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Segurança Privada que formação?

Qual será a formação dos seguranças privados que proliferam nos centros comerciais, supermercados e portarias de empresas.

Uns são mais profissionais mas outros deixam muito a desejar.

O que será que lhes ensinam?

O comportamento dos seguranças das lojas e centros comerciais são estranhos.  O seu comportamento muitas vezes deixa muito a desejar, por exemplo nos armazéns ou centros comerciais dá ideia que andam a ver "as miúdas se são giras" ou não e distraem-se das suas obrigações.

Será que eles sabem o que devem fazer ou só têm uma ideia.  Às vezes acho que são pessoas como as outras sem formação nenhuma que lhes mandaram olhar para as pessoas a ver se apanham alguma coisa.

Será que lhes dão alguma formação?  Se calhar conforme a loja ou escritório são lhes dadas umas ordens especificas do local e só aí.

Será que quando se entra num sitio, se lhes dizemos bom dia eles também podiam responder ou não, são ordens para dar um "ar sério e duro".

Depois existem uns que parecem obcecados e então seguem as pessoas de perto como se só aquela é que tem um ar suspeito.

Será que quem os contrata sabe a formação que têm e o que é suposto fazer e não fazer?

Acho que ainda se contratam os seguranças por necessidade, com efeito dissuasor, sem olhar bem para o efeito da eficiência que cada um tem.  

Acho que podiam fazer muito nas empresas de segurança para melhorar o serviço que prestam, se calhar seriam mais eficazes, e com isso mais sucesso na procura dos seus serviços.

É estranho o mundo dos seguranças!  



Multibanco, finanças e recibos

Se nós temos que dar o nosso número fiscal para receber o recibo para as finanças, então o nosso multibanco já podia dizer o nosso número de contribuinte e assim já ficava resolvido.  O talão do multibanco já servia como recibo.  Claro que o papel tinha de passar a ser daqueles que não desaparecem com o tempo, como há algumas máquinas que ainda têm um papel que as letras desaparecem.

Hoje fui pôr gasolina numa estação de serviço da GALP em Lisboa e tive que ir fazer o pré-pagamento mas embora eu tivesse dado os dados para o recibo e pagar com multibanco, tive de ir atestar e só depois voltar para receber o recibo.  E não fui a única, ouvi a senhora a dizer a outras pessoas enquanto estava na fila.  Parece que é prática comum e ninguém refilou.

É inacreditável que a própria GALP não esteja preparada para dar o recibo na hora que os clientes pagam.  Até devia ser automático.

Se não pedirmos "quase de joelhos" não dão recibo.  Será que as finanças tem fiscalizados os postos de gasolina?

Quer dizer se uma pessoa estiver com pressa desiste de pedir o recibo e a GALP não tem de pagar imposto  sobre aquele consumo?

Por isso é que acho que já que o recibo do multibanco já diz o nosso nome também devia dizer o nosso número de contribuinte e servia como recibo para os impostos.  Quando fosse uma empresa então aí seria passada a factura manualmente ou então pagariam com o cartão da empresa que já tinha os dados todos.

A solução agradava a todos.  Escusava-se de ter que estar à espera do recibo que "quase que tem de se pedir de joelhos".

Por exemplo os supermercados deviam dar logo automaticamente o recibo só se fosse outra forma de pagamento é que seria manualmente.  Era bom que os senhores dos impostos sobessem o que se gasta em supermercado.

A GALP e outras grandes empresas não podem fazer o cliente ter que esperar por apenas uma emissão de um recibo.

Se a tomar um café tem de se pedir recibo, porque é que na GALP é tão difícil darem-nos o recibo?

Portanto é preciso simplificar!





Para onde vai tanto poliéster?


Cada vez mais acho que existem coisas a mais, não é pela crise das pessoas não comprarem, é que existe um excesso de produção de certas coisas que não fazem falta.

Existem produtos que é difícil imaginar que muita gente compre e existem em quantidades "industriais".

O que acontece aos restos das lojas que não se vendem?  Uns dizem que vão para África, outros dizem que vão ser vendidos noutros países e ainda há quem diga que são destruídas.

Quando filmam os países pobres, para além das tragédias claro, uma coisa salta-me à vista, as tisherts sintéticas e os chinelos de plástico. Muitas vezes em sítios de calor infernal.

Estou a imaginar quando essas peças não servirem a ninguém vão para a terra e fica lixo até à eternidade ou fazem fogueira que geram poluição.

Agora que estamos na fase de aumentar impostos e inventar outros, acho que os poliéster deviam pagar um imposto.

O poliéster não se destrói e portanto todo o resto de roupa e tralha de plástico devia ter uma taxa suplementar.

Assim as lojas que têm poliéster em quantidades indústriais, iriam contribuir para a receita dos nossos impostos.  Todo o poliéster que vendem ou o que fica na loja e não se vende mais tarde será lixo não reciclável e portanto será poluição.  

Juntado a isto também os sapatos de plástico que são feitos à pressa e que não cabem a pé nenhum porque estão mal feitos e estragam os pés, e portanto ninguém os vai comprar ou não deviam comprar, também deviam pagar imposto.

Claro que depois os preços poderiam aumentar, mas como a procura nesta altura de crise não vai ser grande, os aumentos não seriam significativos.

Todos os excesso não recicláveis poderiam passar a pagar um imposto.  Talvez assim os fabricantes começassem a pensar em fabricar produtos com mais qualidade para os conseguir vender.

Quando se vê as lojas vêem-se muitos monos que deviam pagar imposto.  Assim nas épocas seguintes as escolhas seriam mais para agradar aos clientes e não os clientes terem que se adaptar aos monos.

Se até temos que pedir recibo por uma bica para o comerciante pagar imposto, porque não haver mais cuidado no poliéster.

Portanto para mim o poliéster (não reciclável) devia pagar imposto. 



quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Copo quase cheio ou quase vazio?


Para o governo o copo está quase cheio, precisamos de sacrifícios e depois vamos conseguir.

Para a esquerda portuguesa o copo está quase vazio e temos que acabar com o governo e melhorar os ordenados dos trabalhadores.  Ocupar casas que estejam desabitadas, como o dono não tivesse direito a elas e se possível até acham que não têm que pagar a divida.  É alucinante.

Para as pessoas de esquerda, isto está tão mau que só vai piorar e portanto eles dão uma ajudinha.  Isto é só dizem que só descansam quando este governo estiver derrubado, fantástico.

Mas será que eles sabem o que fazer asseguir?

Ou é só ocupar casas e terras e depois esperar a ver se algum camarada percebe alguma coisa disso e ver se dá alguma coisa.

Subir os ordenados dos trabalhadores como eles querem, não gera emprego.  Será que alguém já lhes explicou?

Parecem aqueles meninos revoltados que como os pais não fazem o que eles querem partem a casa toda.

Será que alguém lhes explicou que para Portugal sair do Euro teríamos de ter um pais autónomo que produzi-se o suficiente para não dependermos das importações.  Que a nossa moeda iria não valer quase nada e portanto seria carissimo comprar fosse o que fosse aos países estrangeiros.  Que a fome aí seria mesmo assustadora.

Eles querem partir tudo, eles querem que este governo acabe e depois como é.

A ideia que dá é estar a acontecer um problema muito comum em Portugal  criticar sem alternativas. Estamos sem alternativas, é preciso estar unido.  Criticar mas não saber como fazer melhor.

Ainda se os partidos de esquerda portuguesa procura-sem ser construtivos e se tivessem mesmo uma estratégia definida e planeada com cabeça tronco e membros, pelos discursos que temos presenciado nem os sindicatos nem os lideres e pertensos lideres dos partidos não sabem o que fazer.

A ideia que dá é que é tudo preguiçoso e não construtivo.  Se chegarem ao governo aí vão trabalhar.

Esperem deixam agora estes trabalhar e depois se isto não resultar terão oportunidade de fazer melhor.

É importante protestar de forma a não acontecerem abusos demais, mas é preciso ter a cabeça fria e não radicalizar.  Todos os extremos são maus.

Era importante a coesão nacional e era preciso que todos procurassemos perceber que temos o copo de água muito pouco cheio mas que  estando unidos conseguíamos mais rapidamente fazer encher mais o copo.

Estamos todos no mesmo copo de àgua e é preciso não o entornar.





terça-feira, 27 de novembro de 2012

Curiosidade ou cusquice, qual a diferença?



Todo o ser humano é curioso, ou, todo o ser humano é cusco?

Claro que como tudo há graus de uma coisa e outra.

Existem pessoas muito curiosas e outras pouco.

A curiosidade é saudável baseia-se na vontade de saber sempre mais e procurar com racionalidade procurar o desconhecido e aprender com isso.

A curiosidade enriquece o conhecimento.

A cusquice pode ser considerada que é uma curiosidade que vai a pormenores que só por si a curiosidade não chega ou não lhe interessa.

A cusquice enriquece a informação que pode ou não transformar-se em nada, ou em algum conhecimento que permite seguir a cusquice que possa prosseguir.

A curiosidade faz o mundo avançar, os cientistas deste mundo e todos os que procuram que tudo faça sentido exercitam a sua curiosidade e constróiem apartir dela novas coisas e melhoram outras.

A cusquice é uma curiosidade superficial normalmente gera-se mais em relação ao comportamento humano e básicamente faz girar as conversas banais e vende jornais e revistas, muitas vezes é apenas coscuvilhices.

Todos temos uma pouco de cada uma, agora mediante o que fazemos com a nossa curiosidade e a nossa cusquice, marca o nosso carácter e o nossa forma de estar na vida.

O mundo não evoluia sem o ser humano ser curioso, e alguns cuscos.

Todas as crianças são curiosas por natureza. 

Está nos adultos, á volta das crianças, a função de estimular ou não a sua curiosidade e procuram que eles cresçam com essa qualidade estimulada para fazer algo novo e melhor na sua vida.

Curiosidade ou cusquice cada um escolhe a sua!





segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Roda livre no Partido Socialista?


Como é possível em tempo de crise que:

- o PS critica o governo de tantos impostos e esteve ao lado da associação dos restaurantes.   Seguro fez aquela vergonha de ir à porta do Parlamento e falar com quem tinha sido corrido do parlamento a dizer que os compreendia.  Depois de Seguro dizer que sabia que o responsável da Associação devia estar a chegar, tudo à frente dos jornais.

- Seguro não querer ir a conversações para a renovação ou estruturação que era muito melhor para os portugueses que os partidos conseguissem chegar a um entendimento.

- A Câmara Municipal de Lisboa resolveu dar um "ar da sua graça" e resolveu que as esplanadas estão muito feias e então toca de terem que comprar mesas e cadeiras, toalhas, toldos conforme a CML acha que fica mais bonito.

- A CML resolveu que quem quer ir à baixa tem de ter carros novos e portanto os taxistas, as carrinhas de distribuição e o povo que tem carros mais antigos do que 2000 não pode entrar nas zonas que Costa acha que vão poluir a cidade.

Já não lhes bastou fazer as rotundas no Marquês de Pombal.

Como uma CML que aproveita publicidade para iluminar no Natal a Av. da Liberdade que é uma vergonha.  Tem a lata de pedir aos restaurantes que têm o IVA a 23% e estão aflitos que não possam ter publicidade nos toldos.

Parece que quem tem carros antigos é só por capricho, que podia renovar facilmente os carros como o PS fez em tempo de crise com dinheiro do Parlamento.  Resolveram que era uma boa altura para manterem carros caros numa altura em que o país precisa de contenção, podiam ter dado o exemplo.

Será que as ruas com buracos e aos altos e baixos que é uma vergonha em zonas "nobres da cidade" não têm que ficar mais bonitas.

  Quem fornece as cadeiras que as esplanadas vão ter que comprar?  E os toldos que os fornece?  E as máquinas que vão estar a controlar os carros que passam quem fornece?

Nem António Costa se safa, parecia mais sensato e anda a fazer bastantes asneiras na CML.

Dá ideia que o PS continua numa negação como o governo de Sócrates teve que até o Teixeira dos Santos (que dizem ser tão bom profissional) conseguir manter-se a dizer que Portugal não tinha problemas, que não havia crise, até à última de não haver dinheiro para pagar os ordenados dali a 2 meses.

É triste agora que precisavamos que houvesse alternativas.

No PS, Seguro, Costa e  Zorrinho parece que  estão desnorteados e não sabem o que fazem.

Em tempos como estes quem é que no PS podia pôr juizo a esta gente?  Será que serve a alguém que estes 3 se espalhem para depois aparecer como grande salvador?

Em tempos de crise é que se vê como as pessoas são. 

Fantástico o PS está no seu melhor são só tiros no pé, cada um mostra mais que pensa no povo.

A roda livre está a girar quem a vai parar?



sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Jornais com futuro, quais?

A difusão da informação é tão vasta que faz falta sintetizar e tornar a informação em conhecimento.

Os jornalistas perderam credibilidade ao longo dos anos com a busca constante de rentabilizar mais e mais os seus jornais e os seus ordenados.

O que é necessário no jornalismo é recuperar a credibilidade perdida, seja em papel ou digital.

Com a falta de tempo, as pessoas precisam de informação concisa de confiança e bem preparada.

As opiniões deviam ficar nos blogs e as notícias nos jornais.

Com o mundo tão global, faz falta as noticias mais globais.  

Os jornais tendem a ser muito locais e isso dá uma sensação que o jornal é limitado, que não se fica bem servido.

Neste momento para estar informado temos de ser a "nossa agência lusa" nós andamos a recolher informação de vários lados para ganharmos não informação, mas "conhecimento" (informação credível).

O filme de James Bond  de 1997 "O Amanhã Nunca Morre" podia ser um filme de agora, parece uma critica fantástica ao que se está a passar com os media de hoje em dia.

 Antigamente os jornalistas em Portugal queixavam-se da censura da PIDE, hoje em dia os leitores queixam-se da censura dos grupos económicos, dos partidos políticos e dos próprios interesses dos jornalistas.

Antigamente o jornalismo era quase como uma arte e os jornalistas levavam a sua missão com profissionalismo e convicção.

Os jornais económicos têm tido mais sucesso porque dão noticias mais factuais e concretas e muitas pessoas gostam de se aconselhar para investir.  

O Jornal de Negócios tem feito um bom trabalho (aliás ganhou um prémio) em procurar explicar mais e não só mostrar que sabe, é  importante o jornal mostrar que quer que o leitor perceba o que está a ler.  Os leitores para além de ficarem informados sentem que o jornal procura mesmo comunicar.

O jornal que conseguir ganhar credibilidade não pode se limitar a dar informação que a Lusa difunde.  Fica igual a todos. E ainda por cima o leitor comum duvida de ser sempre a mesma fonte e da sua credibilidade no seu critério de escolha do que é relevante.

Primeiro tem de ganhar respeito dos leitores e depois ganhar rentabilidade com publicidade e com a venda dos seus números.  

No digital tem de saber explicar e aprofundar para quem quiser saber mais e esse serviço pode ser pago mesmo logo desde o inicio.


Para mim um jornal que queira ter futuro tem acima de tudo de ser verdadeiro, isento e conciso.


Coisas boas em Portugal e o que devia ser melhor


Boas qualidades
Sol
Praias fantásticas
Paisagens fantásticas
Monumentos com história
Bons programas culturais
Boa Gastronomia
Diversidade de pessoas
Bons hospitais
Hoteis variados
Povo simpático
Paz


Devia melhorar
A Justiça funcionar
Industria suficiente
Agricultura forte
Pescas têm de existir
Desemprego baixar
Os programas educativos mais adaptados à actualidade
Professores mais adaptados e motivados para a actualidade.
Mais apoio às famílias para fomentar crescimento da natalidade



Informar o Povo


Governo precisa de fazer um balanço do que já conseguiu.

O Governo precisa de explicar,  não para os politicos perceberem mas para o povo perceber.

Deviam fazer:
- um mapa em que simplesmente estava o que se gastava antes e o que agora se gasta.
- o que já se consegue poupar
- o que está a ser feito em cada ministério
- o que vai ser feito para melhorar

Deviam publicar nos jornais e dar na televisão, não é por alto dizer os milhões, é com comparações ao que era e o que está a ser em todos os sectores que as reformas aconteceram e que vão acontecer.

Ajudava a compreender e obrigava quem está a tentar poupar a ter um compromisso.


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Dos Pokémons aos Drones


Quando um dos meus filhos era pequeno, existiam uns bonecos animados que eu achava incríveis, eram os Pokémons.  O incrível era que as crianças combatiam através de mandar para combate os seus lutadores (um genero entre robots e animais de estimação) que faziam o trabalho pelas crianças que queriam combater.  Achei que isso era um bocado cobarde, que poderia levar as crianças a querem que outras brigassem por elas e achei que promovia a cobardia.  Foi um grande sucesso e com isso geraram-se imensos brinquedos etc.

Agora existe uma arma de guerra que são os Drones.  Já tinha ouvido falar dos aviões telecomandados que a América tinha, mas só com o artigo do jornal Público de 18.11.2012 em digital, que tomei mais conhecimento das suas funções, "são aviões não tripulados - os UAV (unamanned armed vehicles) mais conhecidos como Drones.  Se isto já se sabe, o que existirá secreto.  Pela guerra que está a acontecer agora e que dura mais ou menos à seis dias entre Israel e a Palestina ficámos a saber de um escudo anti-míssil que já existia mas que agora está a ser mais falado e que consegue que os misseis não cheguem ao destino.

Ao contrário do que eu pensava dos Pokémons que promoviam a cobardia, agora é real.  Não entrando em julgamentos políticos, será cobardia ou será bom, porque vai poupar vidas humanas.  É complicado esta fronteira entre o bem e o mal.  Começa por ser um assunto sobre guerra que é sempre terrível e muito discutível mas se fosse mãe de um filho que tivesse de ir combater o que eu preferia?

No fundo se todos os que combatem tivessem acesso a este tipo de armamentos talvez se poupasse em vidas humanas e sofrimento, e a guerra passava a ser mais intelectual e uma "gestão de orgulhos" e quase uma pontuação tipo "guerra atmosférica", que seria antes da "guerra intergalática" que será no futuro.


Assim temos a guerra cibernética que está a ocorrer nos nossos tempos e passaríamos a ter uma guerra atmosférica e não terrestre que faz tremer qualquer ser humano. 

Os nossos combatentes como já acontece com os pilotos dos Drones, passam a estar à frente de um ecran a combater (difícil para distinguir a vida real e a sensibilidade humana para as suas funções) e outros estarão a gerir os escudos etc.   Afinal todos os jovens viciados em jogos de computador que à partida se acha que vai ser dificil o seu futuro, poderão vir a ser os nossos militares do futuro.  Em vez de valentia e força fisica precisarão de técnicas e habilidades criadas á frente de qualquer consola que foi sua companheira durante muitos anos.

Será assim?



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Educar para quê?


Porquê ser ou ter que ser educado?

Não é um capricho, querer educar as criancinhas, não devia ser pelo menos....

Se fosse possível que os adultos quando educam as crianças transmitissem a mensagem que educar não é para fazer a vontade aos adultos mas existe uma razão para cada atitude ou actividade, talvez fosse mais fácil educar.

Se os adultos perceberem que se os filhos forem educados e o mais equilibrados possível, todos terão um futuro mais fácil e agradável, talvez as coisas possam vir a ser diferentes.

Muitas vezes as pessoas até sabem as regras mas acham que não têm importância ou que ninguém repara.  e adiam para outro dia chamar à atenção dos filhos a preguiça faz muitos pais acharem que não é importante ensinar o que eles aprenderam na vida e o que lhes foi transmitido.  E no fundo o mais importante de haver país é estes poderem ensinar aos filhos o que já aprenderam para os seus filhos não terem que começar da estaca zero.

Se for um hábito praticar as regras de educação que foram fornecidas elas tornam-se parte da pessoa e já se pratica sem pensar.

Todos sabemos como é muito mais fácil ter uma reunião com pessoas equilibradas e cordatas do que com pessoas que não sabem os seus limites nem se preocupam com os outros.

É preciso perceber que a educação não se restringe a dizer bom dia ou boa tarde ou ter estudado.

A educação das crianças ou de uma nação, passa por várias coisas:

- Com os pais
Carinho, afecto
Atenção
Brincar, não é dar brinquedos.  É ajudar a com alguma coisa eles poderem brincar de forma a ajudar e dar espaço a desenvolver a sua imaginação.
Conversar, saber o que se passa e transmitir experiências e valores.
Ler histórias e conversar sobre elas.
Confiar e apostar nos desempenhos.
Ajudar a saber gerir as adversidades, ajudar a criança a saber se auto-controlar, as angústias do crescimento, as alegrias e as tristezas da vida.
Os relacionamentos com os amigos etc.
Disciplinar, e ensinar a gerir a sua higiene pessoal e a sua saúde no seu todo.
Ajudar a criança a aceitar e respeitar os outros que o rodeiam.
Saber que existem deveres e obrigações, para além dos prazeres.
Motivar para o conhecimento. (ver post de 11 de Out.).
Se possível dar facilidade para a criança poder fazer um desporto que goste e aprender música.
E claro sem exemplo é difícil que a criança vá seguir o que diz se fizer o contrário.
Existem professores que dizem que as crianças são o reflexo do que se passa em casa.

Algo que acho importante e não sei como dar às crianças, que é a garra, a vontade de vencer que é muito importante.  Julgo que passa pela auto-estima que se adquire com o que enunciei anteriormente e no desporto com a competição mas tenho as minhas dúvidas se será só assim, porque se uma criança não gostar da competição, a criança mesmo que passe a competir muitos anos não é isso que a vai convencer a ganhar.  Claro que também existe a adversidade que é talvez o factor que dá para criar mais vontade de vencer, mas a adversidade até aonde.
Criar etapas metas, talvez mas se forem altas demais só gera frustrações por isso o que será melhor?
O acreditar e acompanhar a criança nos seus desempenhos com gosto e interesse verdadeiro ainda é a melhor solução para criar pessoas com energia de realizar e concretizar para atingir os objetivos.
Por respeito aos outros e para tornar a vida mais agradável ao nosso redor.  Quando somos educados, e agradáveis para os outros é mais fácil que eles o sejam para nós.

- Com os professores
Os professores têm um papel importantissimo em todas as crianças.  Um professor agradável, seguro e confiante fazem muita diferença.  Devem ser motivadores e atentos para perceber como comunicar com cada criança ou estilo de classe que têm.  Claro que primeiro as crianças todas deviam saber que a primeira coisa é respeitar os professores e sabemos que isso não acontece.
Professores de música e desporto têm ou deviam ter uma forma de estar que é muito boa para transmitir às crianças que é a disciplina com gosto e alegria.  Com esforço e disciplina conseguem-se atingir objetivos mais facilmente e com resultados mais rápidos.

- Nos ATLs
 A forma de ser e o que ensinam a brincar pode influenciar e influencia uma criança no seu crescimento.
- Com os avós
Com a atenção e o carinho que os avós podem dar aos seus netos e claro com o seu exemplo.

- Até com as televisões
Que programas as crianças vêem.

- Com o Estado
Com o estado, as crianças deveriam aprender a ordem e a orientação de como tudo funciona e vai funcionar.  Os nossos governantes deviam dar bom exemplo, o Presidente, o Parlamento e o Governo deviam ser honrados e respeitados (claro que teriam que se dar ao respeito, não era por nenhuma ditadura mas sim por merecerem esse respeito). O estado devia ter planos para o futuro e fazer saber aos jovens de como o seu país pretende ser e o que espera de cada cidadão.

Se houver respeito pelo outro e vontade de fazer bem, quase de certeza essa pessoa tem bons princípios incutidos e tornará à sua volta um ambiente agradável e produtivo.

Assim a educação é um todo que requer um trabalho em equipa que pode dar ótimos resultados se tiver o empenho de todos e criar pessoas boas e úteis no futuro.

Claro que é fácil dizer e muito mais difícil fazer mas no possível se todos fizéssemos a nossa parte poderíamos ser um país melhor no futuro.




segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Formal nem pensar!


A propósito de ler na revista Vogue inglesa do mês de Novembro na descrição de uma fotografia de moda.

"not so formal" - sem grandes formalidades.

Existe a moda de tudo tem de ser relaxado.  Fica bem alguma coisa não estar de acordo.  O certinho não dá jeito, dá trabalho e portanto o que está a dar é o estilo imperfeito.

A liberdade em tudo, se for em excesso pode criar falta de noção de conduta.  Não é preciso ser formal, tudo deve ser relaxado e portanto cometem-se mais excessos do que deveria acontecer.  Até o nosso parlamento mostra isso.

Como os adolescentes olham para o parlamento em que deputados faltam ao respeito uns aos outros.

Não há politico que não tenha que fingir que vai a uma reunião de fim de semana vestido descontraidamente.   Existe um "complexo da gravata". Aquelas fotografias de fim de semana são esquisitas.

Uma situação ridícula são as escolhas de cores de gravatas, julgo que já ninguém pensa que as cores são escolhidas ao acaso, por vezes cores para dar um ar relaxado ou moderno como verde alface ou rosa num Presidente da República que já não é novo, não joga.  Julgo que o Passos Coelho também segue essa linha. Apesar de novo, atendendo ao seu cargo devia ser mais sóbrio, até porque não coincide com a personalidade de cada um.

Outra situação ridícula é os políticos estarem a conversar com outro politico em cadeiras virados para os fotógrafos e cruzarem as pernas como se estivessem num salão de chá, ou em casa de familia.  Vi o Sócrates fazer isso com o presidente Obama, (julgo que a ideia era dar um ar relaxado).  O Cavaco Silva também faz. Não percebo, fica muito mal.  Eu acho que não dá um ar sério, nem másculo dá um ar compremetido a uma conversa de dois politicos. É estranho este hábito.
Julgo que muitas vezes são os consultores de imagem que precisam de dar um ar que sabem muito e depois metem argoladas.

No fundo tentam dar um ar descontraído e para mim dá um ar fabricado.

Agora também as pessoas ao fim de semana têm de vestir uma roupa descontraída mesmo que estejam na cidade mas o que acontece é que a maior parte dá um ar que  vai para o campo.  Nas senhoras a moda das calças por dentro das botas é muito ridícula, qualquer idade e feitio anda assim.

Com a atitude "not so formal"

As crianças têm de estar apalhaçada e ter os sapatos cheios de cor, ou então com roupa deprimente super escura, cheias de brilhantes.   Como uma criança pode criar imaginação se está vestida com pretos e roxos ou está toda às cores estilo palhaça. A ideia é nada ser simples.  Até as cuecas têm de ser coloridas e cheias de bonecos.  Os pijamas então dos rapazes parece que são para dar pesadelos, em vez de serem para relaxar.

Necessidade de afirmação por não dar o seu melhor.  Pelo relaxamento, pela descontração.

Convém dar um ar relaxado.  É mais fácil ser se trapalhão do que ser esmerado.

A sociedade aceita melhor os trapalhões e relaxados.  Quem se esforça e procura sempre aperfeiçoar é esquisito e aborrecido.

Depois há outra vertente, que é, os relaxados fabricados serem super-heróis como conseguissem fazer tudo.
São perfeitos porque, são relaxados, desportistas bons profissionais e muitos até tentam dar um ar que são excelentes pais.  Tanto em homens como em mulheres, existem uns que não se importam de dar um ar que conseguem tudo, mesmo que muita gente como as professoras dos filhos ou a sua ou suas empregadas passarem a vida a tapar os "buracos" que eles criam nos seus filhos.  Ás "três pancadas" consegue-se muita coisa.

Existe a crença ou dá jeito essa crença que as crianças devem crescer livres conforme a sua personalidade,  livres para deixar a sua personalidade se formar, o resultado é uma quantidade de malcriados e selvagens que andam por aí e cada vez são mais.

Os jovens não se querem comprometer, os sonhos são outros.

As famílias gostavam de ter mais filhos mas o momento é de "arrepiar caminho".

Com tantos divórcios muitos voltam ao "ataque" diz-se de brincadeira que agora "estão de predadores", voltam a sair e voltam aos namoros.

É mais fácil ser relaxado do que ser exigente consigo próprio, procurar disciplinar e dar exemplo ao próximo dá muito trabalho e pode não correr bem, o melhor é não tentar porque assim não falhou.

Parece que é mais fácil ser egoísta do que respeitar o outro. E com isto o "not so formal" vai prevalecendo na sociedade de hoje em dia.

E as crianças no meio disto tudo, qual o caminho que vão adotar?




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