sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Segurança Privada que formação?

Qual será a formação dos seguranças privados que proliferam nos centros comerciais, supermercados e portarias de empresas.

Uns são mais profissionais mas outros deixam muito a desejar.

O que será que lhes ensinam?

O comportamento dos seguranças das lojas e centros comerciais são estranhos.  O seu comportamento muitas vezes deixa muito a desejar, por exemplo nos armazéns ou centros comerciais dá ideia que andam a ver "as miúdas se são giras" ou não e distraem-se das suas obrigações.

Será que eles sabem o que devem fazer ou só têm uma ideia.  Às vezes acho que são pessoas como as outras sem formação nenhuma que lhes mandaram olhar para as pessoas a ver se apanham alguma coisa.

Será que lhes dão alguma formação?  Se calhar conforme a loja ou escritório são lhes dadas umas ordens especificas do local e só aí.

Será que quando se entra num sitio, se lhes dizemos bom dia eles também podiam responder ou não, são ordens para dar um "ar sério e duro".

Depois existem uns que parecem obcecados e então seguem as pessoas de perto como se só aquela é que tem um ar suspeito.

Será que quem os contrata sabe a formação que têm e o que é suposto fazer e não fazer?

Acho que ainda se contratam os seguranças por necessidade, com efeito dissuasor, sem olhar bem para o efeito da eficiência que cada um tem.  

Acho que podiam fazer muito nas empresas de segurança para melhorar o serviço que prestam, se calhar seriam mais eficazes, e com isso mais sucesso na procura dos seus serviços.

É estranho o mundo dos seguranças!  



Multibanco, finanças e recibos

Se nós temos que dar o nosso número fiscal para receber o recibo para as finanças, então o nosso multibanco já podia dizer o nosso número de contribuinte e assim já ficava resolvido.  O talão do multibanco já servia como recibo.  Claro que o papel tinha de passar a ser daqueles que não desaparecem com o tempo, como há algumas máquinas que ainda têm um papel que as letras desaparecem.

Hoje fui pôr gasolina numa estação de serviço da GALP em Lisboa e tive que ir fazer o pré-pagamento mas embora eu tivesse dado os dados para o recibo e pagar com multibanco, tive de ir atestar e só depois voltar para receber o recibo.  E não fui a única, ouvi a senhora a dizer a outras pessoas enquanto estava na fila.  Parece que é prática comum e ninguém refilou.

É inacreditável que a própria GALP não esteja preparada para dar o recibo na hora que os clientes pagam.  Até devia ser automático.

Se não pedirmos "quase de joelhos" não dão recibo.  Será que as finanças tem fiscalizados os postos de gasolina?

Quer dizer se uma pessoa estiver com pressa desiste de pedir o recibo e a GALP não tem de pagar imposto  sobre aquele consumo?

Por isso é que acho que já que o recibo do multibanco já diz o nosso nome também devia dizer o nosso número de contribuinte e servia como recibo para os impostos.  Quando fosse uma empresa então aí seria passada a factura manualmente ou então pagariam com o cartão da empresa que já tinha os dados todos.

A solução agradava a todos.  Escusava-se de ter que estar à espera do recibo que "quase que tem de se pedir de joelhos".

Por exemplo os supermercados deviam dar logo automaticamente o recibo só se fosse outra forma de pagamento é que seria manualmente.  Era bom que os senhores dos impostos sobessem o que se gasta em supermercado.

A GALP e outras grandes empresas não podem fazer o cliente ter que esperar por apenas uma emissão de um recibo.

Se a tomar um café tem de se pedir recibo, porque é que na GALP é tão difícil darem-nos o recibo?

Portanto é preciso simplificar!





Para onde vai tanto poliéster?


Cada vez mais acho que existem coisas a mais, não é pela crise das pessoas não comprarem, é que existe um excesso de produção de certas coisas que não fazem falta.

Existem produtos que é difícil imaginar que muita gente compre e existem em quantidades "industriais".

O que acontece aos restos das lojas que não se vendem?  Uns dizem que vão para África, outros dizem que vão ser vendidos noutros países e ainda há quem diga que são destruídas.

Quando filmam os países pobres, para além das tragédias claro, uma coisa salta-me à vista, as tisherts sintéticas e os chinelos de plástico. Muitas vezes em sítios de calor infernal.

Estou a imaginar quando essas peças não servirem a ninguém vão para a terra e fica lixo até à eternidade ou fazem fogueira que geram poluição.

Agora que estamos na fase de aumentar impostos e inventar outros, acho que os poliéster deviam pagar um imposto.

O poliéster não se destrói e portanto todo o resto de roupa e tralha de plástico devia ter uma taxa suplementar.

Assim as lojas que têm poliéster em quantidades indústriais, iriam contribuir para a receita dos nossos impostos.  Todo o poliéster que vendem ou o que fica na loja e não se vende mais tarde será lixo não reciclável e portanto será poluição.  

Juntado a isto também os sapatos de plástico que são feitos à pressa e que não cabem a pé nenhum porque estão mal feitos e estragam os pés, e portanto ninguém os vai comprar ou não deviam comprar, também deviam pagar imposto.

Claro que depois os preços poderiam aumentar, mas como a procura nesta altura de crise não vai ser grande, os aumentos não seriam significativos.

Todos os excesso não recicláveis poderiam passar a pagar um imposto.  Talvez assim os fabricantes começassem a pensar em fabricar produtos com mais qualidade para os conseguir vender.

Quando se vê as lojas vêem-se muitos monos que deviam pagar imposto.  Assim nas épocas seguintes as escolhas seriam mais para agradar aos clientes e não os clientes terem que se adaptar aos monos.

Se até temos que pedir recibo por uma bica para o comerciante pagar imposto, porque não haver mais cuidado no poliéster.

Portanto para mim o poliéster (não reciclável) devia pagar imposto. 



quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Copo quase cheio ou quase vazio?


Para o governo o copo está quase cheio, precisamos de sacrifícios e depois vamos conseguir.

Para a esquerda portuguesa o copo está quase vazio e temos que acabar com o governo e melhorar os ordenados dos trabalhadores.  Ocupar casas que estejam desabitadas, como o dono não tivesse direito a elas e se possível até acham que não têm que pagar a divida.  É alucinante.

Para as pessoas de esquerda, isto está tão mau que só vai piorar e portanto eles dão uma ajudinha.  Isto é só dizem que só descansam quando este governo estiver derrubado, fantástico.

Mas será que eles sabem o que fazer asseguir?

Ou é só ocupar casas e terras e depois esperar a ver se algum camarada percebe alguma coisa disso e ver se dá alguma coisa.

Subir os ordenados dos trabalhadores como eles querem, não gera emprego.  Será que alguém já lhes explicou?

Parecem aqueles meninos revoltados que como os pais não fazem o que eles querem partem a casa toda.

Será que alguém lhes explicou que para Portugal sair do Euro teríamos de ter um pais autónomo que produzi-se o suficiente para não dependermos das importações.  Que a nossa moeda iria não valer quase nada e portanto seria carissimo comprar fosse o que fosse aos países estrangeiros.  Que a fome aí seria mesmo assustadora.

Eles querem partir tudo, eles querem que este governo acabe e depois como é.

A ideia que dá é estar a acontecer um problema muito comum em Portugal  criticar sem alternativas. Estamos sem alternativas, é preciso estar unido.  Criticar mas não saber como fazer melhor.

Ainda se os partidos de esquerda portuguesa procura-sem ser construtivos e se tivessem mesmo uma estratégia definida e planeada com cabeça tronco e membros, pelos discursos que temos presenciado nem os sindicatos nem os lideres e pertensos lideres dos partidos não sabem o que fazer.

A ideia que dá é que é tudo preguiçoso e não construtivo.  Se chegarem ao governo aí vão trabalhar.

Esperem deixam agora estes trabalhar e depois se isto não resultar terão oportunidade de fazer melhor.

É importante protestar de forma a não acontecerem abusos demais, mas é preciso ter a cabeça fria e não radicalizar.  Todos os extremos são maus.

Era importante a coesão nacional e era preciso que todos procurassemos perceber que temos o copo de água muito pouco cheio mas que  estando unidos conseguíamos mais rapidamente fazer encher mais o copo.

Estamos todos no mesmo copo de àgua e é preciso não o entornar.





terça-feira, 27 de novembro de 2012

Curiosidade ou cusquice, qual a diferença?



Todo o ser humano é curioso, ou, todo o ser humano é cusco?

Claro que como tudo há graus de uma coisa e outra.

Existem pessoas muito curiosas e outras pouco.

A curiosidade é saudável baseia-se na vontade de saber sempre mais e procurar com racionalidade procurar o desconhecido e aprender com isso.

A curiosidade enriquece o conhecimento.

A cusquice pode ser considerada que é uma curiosidade que vai a pormenores que só por si a curiosidade não chega ou não lhe interessa.

A cusquice enriquece a informação que pode ou não transformar-se em nada, ou em algum conhecimento que permite seguir a cusquice que possa prosseguir.

A curiosidade faz o mundo avançar, os cientistas deste mundo e todos os que procuram que tudo faça sentido exercitam a sua curiosidade e constróiem apartir dela novas coisas e melhoram outras.

A cusquice é uma curiosidade superficial normalmente gera-se mais em relação ao comportamento humano e básicamente faz girar as conversas banais e vende jornais e revistas, muitas vezes é apenas coscuvilhices.

Todos temos uma pouco de cada uma, agora mediante o que fazemos com a nossa curiosidade e a nossa cusquice, marca o nosso carácter e o nossa forma de estar na vida.

O mundo não evoluia sem o ser humano ser curioso, e alguns cuscos.

Todas as crianças são curiosas por natureza. 

Está nos adultos, á volta das crianças, a função de estimular ou não a sua curiosidade e procuram que eles cresçam com essa qualidade estimulada para fazer algo novo e melhor na sua vida.

Curiosidade ou cusquice cada um escolhe a sua!





segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Roda livre no Partido Socialista?


Como é possível em tempo de crise que:

- o PS critica o governo de tantos impostos e esteve ao lado da associação dos restaurantes.   Seguro fez aquela vergonha de ir à porta do Parlamento e falar com quem tinha sido corrido do parlamento a dizer que os compreendia.  Depois de Seguro dizer que sabia que o responsável da Associação devia estar a chegar, tudo à frente dos jornais.

- Seguro não querer ir a conversações para a renovação ou estruturação que era muito melhor para os portugueses que os partidos conseguissem chegar a um entendimento.

- A Câmara Municipal de Lisboa resolveu dar um "ar da sua graça" e resolveu que as esplanadas estão muito feias e então toca de terem que comprar mesas e cadeiras, toalhas, toldos conforme a CML acha que fica mais bonito.

- A CML resolveu que quem quer ir à baixa tem de ter carros novos e portanto os taxistas, as carrinhas de distribuição e o povo que tem carros mais antigos do que 2000 não pode entrar nas zonas que Costa acha que vão poluir a cidade.

Já não lhes bastou fazer as rotundas no Marquês de Pombal.

Como uma CML que aproveita publicidade para iluminar no Natal a Av. da Liberdade que é uma vergonha.  Tem a lata de pedir aos restaurantes que têm o IVA a 23% e estão aflitos que não possam ter publicidade nos toldos.

Parece que quem tem carros antigos é só por capricho, que podia renovar facilmente os carros como o PS fez em tempo de crise com dinheiro do Parlamento.  Resolveram que era uma boa altura para manterem carros caros numa altura em que o país precisa de contenção, podiam ter dado o exemplo.

Será que as ruas com buracos e aos altos e baixos que é uma vergonha em zonas "nobres da cidade" não têm que ficar mais bonitas.

  Quem fornece as cadeiras que as esplanadas vão ter que comprar?  E os toldos que os fornece?  E as máquinas que vão estar a controlar os carros que passam quem fornece?

Nem António Costa se safa, parecia mais sensato e anda a fazer bastantes asneiras na CML.

Dá ideia que o PS continua numa negação como o governo de Sócrates teve que até o Teixeira dos Santos (que dizem ser tão bom profissional) conseguir manter-se a dizer que Portugal não tinha problemas, que não havia crise, até à última de não haver dinheiro para pagar os ordenados dali a 2 meses.

É triste agora que precisavamos que houvesse alternativas.

No PS, Seguro, Costa e  Zorrinho parece que  estão desnorteados e não sabem o que fazem.

Em tempos como estes quem é que no PS podia pôr juizo a esta gente?  Será que serve a alguém que estes 3 se espalhem para depois aparecer como grande salvador?

Em tempos de crise é que se vê como as pessoas são. 

Fantástico o PS está no seu melhor são só tiros no pé, cada um mostra mais que pensa no povo.

A roda livre está a girar quem a vai parar?



sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Jornais com futuro, quais?

A difusão da informação é tão vasta que faz falta sintetizar e tornar a informação em conhecimento.

Os jornalistas perderam credibilidade ao longo dos anos com a busca constante de rentabilizar mais e mais os seus jornais e os seus ordenados.

O que é necessário no jornalismo é recuperar a credibilidade perdida, seja em papel ou digital.

Com a falta de tempo, as pessoas precisam de informação concisa de confiança e bem preparada.

As opiniões deviam ficar nos blogs e as notícias nos jornais.

Com o mundo tão global, faz falta as noticias mais globais.  

Os jornais tendem a ser muito locais e isso dá uma sensação que o jornal é limitado, que não se fica bem servido.

Neste momento para estar informado temos de ser a "nossa agência lusa" nós andamos a recolher informação de vários lados para ganharmos não informação, mas "conhecimento" (informação credível).

O filme de James Bond  de 1997 "O Amanhã Nunca Morre" podia ser um filme de agora, parece uma critica fantástica ao que se está a passar com os media de hoje em dia.

 Antigamente os jornalistas em Portugal queixavam-se da censura da PIDE, hoje em dia os leitores queixam-se da censura dos grupos económicos, dos partidos políticos e dos próprios interesses dos jornalistas.

Antigamente o jornalismo era quase como uma arte e os jornalistas levavam a sua missão com profissionalismo e convicção.

Os jornais económicos têm tido mais sucesso porque dão noticias mais factuais e concretas e muitas pessoas gostam de se aconselhar para investir.  

O Jornal de Negócios tem feito um bom trabalho (aliás ganhou um prémio) em procurar explicar mais e não só mostrar que sabe, é  importante o jornal mostrar que quer que o leitor perceba o que está a ler.  Os leitores para além de ficarem informados sentem que o jornal procura mesmo comunicar.

O jornal que conseguir ganhar credibilidade não pode se limitar a dar informação que a Lusa difunde.  Fica igual a todos. E ainda por cima o leitor comum duvida de ser sempre a mesma fonte e da sua credibilidade no seu critério de escolha do que é relevante.

Primeiro tem de ganhar respeito dos leitores e depois ganhar rentabilidade com publicidade e com a venda dos seus números.  

No digital tem de saber explicar e aprofundar para quem quiser saber mais e esse serviço pode ser pago mesmo logo desde o inicio.


Para mim um jornal que queira ter futuro tem acima de tudo de ser verdadeiro, isento e conciso.


Coisas boas em Portugal e o que devia ser melhor


Boas qualidades
Sol
Praias fantásticas
Paisagens fantásticas
Monumentos com história
Bons programas culturais
Boa Gastronomia
Diversidade de pessoas
Bons hospitais
Hoteis variados
Povo simpático
Paz


Devia melhorar
A Justiça funcionar
Industria suficiente
Agricultura forte
Pescas têm de existir
Desemprego baixar
Os programas educativos mais adaptados à actualidade
Professores mais adaptados e motivados para a actualidade.
Mais apoio às famílias para fomentar crescimento da natalidade



Informar o Povo


Governo precisa de fazer um balanço do que já conseguiu.

O Governo precisa de explicar,  não para os politicos perceberem mas para o povo perceber.

Deviam fazer:
- um mapa em que simplesmente estava o que se gastava antes e o que agora se gasta.
- o que já se consegue poupar
- o que está a ser feito em cada ministério
- o que vai ser feito para melhorar

Deviam publicar nos jornais e dar na televisão, não é por alto dizer os milhões, é com comparações ao que era e o que está a ser em todos os sectores que as reformas aconteceram e que vão acontecer.

Ajudava a compreender e obrigava quem está a tentar poupar a ter um compromisso.


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Dos Pokémons aos Drones


Quando um dos meus filhos era pequeno, existiam uns bonecos animados que eu achava incríveis, eram os Pokémons.  O incrível era que as crianças combatiam através de mandar para combate os seus lutadores (um genero entre robots e animais de estimação) que faziam o trabalho pelas crianças que queriam combater.  Achei que isso era um bocado cobarde, que poderia levar as crianças a querem que outras brigassem por elas e achei que promovia a cobardia.  Foi um grande sucesso e com isso geraram-se imensos brinquedos etc.

Agora existe uma arma de guerra que são os Drones.  Já tinha ouvido falar dos aviões telecomandados que a América tinha, mas só com o artigo do jornal Público de 18.11.2012 em digital, que tomei mais conhecimento das suas funções, "são aviões não tripulados - os UAV (unamanned armed vehicles) mais conhecidos como Drones.  Se isto já se sabe, o que existirá secreto.  Pela guerra que está a acontecer agora e que dura mais ou menos à seis dias entre Israel e a Palestina ficámos a saber de um escudo anti-míssil que já existia mas que agora está a ser mais falado e que consegue que os misseis não cheguem ao destino.

Ao contrário do que eu pensava dos Pokémons que promoviam a cobardia, agora é real.  Não entrando em julgamentos políticos, será cobardia ou será bom, porque vai poupar vidas humanas.  É complicado esta fronteira entre o bem e o mal.  Começa por ser um assunto sobre guerra que é sempre terrível e muito discutível mas se fosse mãe de um filho que tivesse de ir combater o que eu preferia?

No fundo se todos os que combatem tivessem acesso a este tipo de armamentos talvez se poupasse em vidas humanas e sofrimento, e a guerra passava a ser mais intelectual e uma "gestão de orgulhos" e quase uma pontuação tipo "guerra atmosférica", que seria antes da "guerra intergalática" que será no futuro.


Assim temos a guerra cibernética que está a ocorrer nos nossos tempos e passaríamos a ter uma guerra atmosférica e não terrestre que faz tremer qualquer ser humano. 

Os nossos combatentes como já acontece com os pilotos dos Drones, passam a estar à frente de um ecran a combater (difícil para distinguir a vida real e a sensibilidade humana para as suas funções) e outros estarão a gerir os escudos etc.   Afinal todos os jovens viciados em jogos de computador que à partida se acha que vai ser dificil o seu futuro, poderão vir a ser os nossos militares do futuro.  Em vez de valentia e força fisica precisarão de técnicas e habilidades criadas á frente de qualquer consola que foi sua companheira durante muitos anos.

Será assim?



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Educar para quê?


Porquê ser ou ter que ser educado?

Não é um capricho, querer educar as criancinhas, não devia ser pelo menos....

Se fosse possível que os adultos quando educam as crianças transmitissem a mensagem que educar não é para fazer a vontade aos adultos mas existe uma razão para cada atitude ou actividade, talvez fosse mais fácil educar.

Se os adultos perceberem que se os filhos forem educados e o mais equilibrados possível, todos terão um futuro mais fácil e agradável, talvez as coisas possam vir a ser diferentes.

Muitas vezes as pessoas até sabem as regras mas acham que não têm importância ou que ninguém repara.  e adiam para outro dia chamar à atenção dos filhos a preguiça faz muitos pais acharem que não é importante ensinar o que eles aprenderam na vida e o que lhes foi transmitido.  E no fundo o mais importante de haver país é estes poderem ensinar aos filhos o que já aprenderam para os seus filhos não terem que começar da estaca zero.

Se for um hábito praticar as regras de educação que foram fornecidas elas tornam-se parte da pessoa e já se pratica sem pensar.

Todos sabemos como é muito mais fácil ter uma reunião com pessoas equilibradas e cordatas do que com pessoas que não sabem os seus limites nem se preocupam com os outros.

É preciso perceber que a educação não se restringe a dizer bom dia ou boa tarde ou ter estudado.

A educação das crianças ou de uma nação, passa por várias coisas:

- Com os pais
Carinho, afecto
Atenção
Brincar, não é dar brinquedos.  É ajudar a com alguma coisa eles poderem brincar de forma a ajudar e dar espaço a desenvolver a sua imaginação.
Conversar, saber o que se passa e transmitir experiências e valores.
Ler histórias e conversar sobre elas.
Confiar e apostar nos desempenhos.
Ajudar a saber gerir as adversidades, ajudar a criança a saber se auto-controlar, as angústias do crescimento, as alegrias e as tristezas da vida.
Os relacionamentos com os amigos etc.
Disciplinar, e ensinar a gerir a sua higiene pessoal e a sua saúde no seu todo.
Ajudar a criança a aceitar e respeitar os outros que o rodeiam.
Saber que existem deveres e obrigações, para além dos prazeres.
Motivar para o conhecimento. (ver post de 11 de Out.).
Se possível dar facilidade para a criança poder fazer um desporto que goste e aprender música.
E claro sem exemplo é difícil que a criança vá seguir o que diz se fizer o contrário.
Existem professores que dizem que as crianças são o reflexo do que se passa em casa.

Algo que acho importante e não sei como dar às crianças, que é a garra, a vontade de vencer que é muito importante.  Julgo que passa pela auto-estima que se adquire com o que enunciei anteriormente e no desporto com a competição mas tenho as minhas dúvidas se será só assim, porque se uma criança não gostar da competição, a criança mesmo que passe a competir muitos anos não é isso que a vai convencer a ganhar.  Claro que também existe a adversidade que é talvez o factor que dá para criar mais vontade de vencer, mas a adversidade até aonde.
Criar etapas metas, talvez mas se forem altas demais só gera frustrações por isso o que será melhor?
O acreditar e acompanhar a criança nos seus desempenhos com gosto e interesse verdadeiro ainda é a melhor solução para criar pessoas com energia de realizar e concretizar para atingir os objetivos.
Por respeito aos outros e para tornar a vida mais agradável ao nosso redor.  Quando somos educados, e agradáveis para os outros é mais fácil que eles o sejam para nós.

- Com os professores
Os professores têm um papel importantissimo em todas as crianças.  Um professor agradável, seguro e confiante fazem muita diferença.  Devem ser motivadores e atentos para perceber como comunicar com cada criança ou estilo de classe que têm.  Claro que primeiro as crianças todas deviam saber que a primeira coisa é respeitar os professores e sabemos que isso não acontece.
Professores de música e desporto têm ou deviam ter uma forma de estar que é muito boa para transmitir às crianças que é a disciplina com gosto e alegria.  Com esforço e disciplina conseguem-se atingir objetivos mais facilmente e com resultados mais rápidos.

- Nos ATLs
 A forma de ser e o que ensinam a brincar pode influenciar e influencia uma criança no seu crescimento.
- Com os avós
Com a atenção e o carinho que os avós podem dar aos seus netos e claro com o seu exemplo.

- Até com as televisões
Que programas as crianças vêem.

- Com o Estado
Com o estado, as crianças deveriam aprender a ordem e a orientação de como tudo funciona e vai funcionar.  Os nossos governantes deviam dar bom exemplo, o Presidente, o Parlamento e o Governo deviam ser honrados e respeitados (claro que teriam que se dar ao respeito, não era por nenhuma ditadura mas sim por merecerem esse respeito). O estado devia ter planos para o futuro e fazer saber aos jovens de como o seu país pretende ser e o que espera de cada cidadão.

Se houver respeito pelo outro e vontade de fazer bem, quase de certeza essa pessoa tem bons princípios incutidos e tornará à sua volta um ambiente agradável e produtivo.

Assim a educação é um todo que requer um trabalho em equipa que pode dar ótimos resultados se tiver o empenho de todos e criar pessoas boas e úteis no futuro.

Claro que é fácil dizer e muito mais difícil fazer mas no possível se todos fizéssemos a nossa parte poderíamos ser um país melhor no futuro.




segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Formal nem pensar!


A propósito de ler na revista Vogue inglesa do mês de Novembro na descrição de uma fotografia de moda.

"not so formal" - sem grandes formalidades.

Existe a moda de tudo tem de ser relaxado.  Fica bem alguma coisa não estar de acordo.  O certinho não dá jeito, dá trabalho e portanto o que está a dar é o estilo imperfeito.

A liberdade em tudo, se for em excesso pode criar falta de noção de conduta.  Não é preciso ser formal, tudo deve ser relaxado e portanto cometem-se mais excessos do que deveria acontecer.  Até o nosso parlamento mostra isso.

Como os adolescentes olham para o parlamento em que deputados faltam ao respeito uns aos outros.

Não há politico que não tenha que fingir que vai a uma reunião de fim de semana vestido descontraidamente.   Existe um "complexo da gravata". Aquelas fotografias de fim de semana são esquisitas.

Uma situação ridícula são as escolhas de cores de gravatas, julgo que já ninguém pensa que as cores são escolhidas ao acaso, por vezes cores para dar um ar relaxado ou moderno como verde alface ou rosa num Presidente da República que já não é novo, não joga.  Julgo que o Passos Coelho também segue essa linha. Apesar de novo, atendendo ao seu cargo devia ser mais sóbrio, até porque não coincide com a personalidade de cada um.

Outra situação ridícula é os políticos estarem a conversar com outro politico em cadeiras virados para os fotógrafos e cruzarem as pernas como se estivessem num salão de chá, ou em casa de familia.  Vi o Sócrates fazer isso com o presidente Obama, (julgo que a ideia era dar um ar relaxado).  O Cavaco Silva também faz. Não percebo, fica muito mal.  Eu acho que não dá um ar sério, nem másculo dá um ar compremetido a uma conversa de dois politicos. É estranho este hábito.
Julgo que muitas vezes são os consultores de imagem que precisam de dar um ar que sabem muito e depois metem argoladas.

No fundo tentam dar um ar descontraído e para mim dá um ar fabricado.

Agora também as pessoas ao fim de semana têm de vestir uma roupa descontraída mesmo que estejam na cidade mas o que acontece é que a maior parte dá um ar que  vai para o campo.  Nas senhoras a moda das calças por dentro das botas é muito ridícula, qualquer idade e feitio anda assim.

Com a atitude "not so formal"

As crianças têm de estar apalhaçada e ter os sapatos cheios de cor, ou então com roupa deprimente super escura, cheias de brilhantes.   Como uma criança pode criar imaginação se está vestida com pretos e roxos ou está toda às cores estilo palhaça. A ideia é nada ser simples.  Até as cuecas têm de ser coloridas e cheias de bonecos.  Os pijamas então dos rapazes parece que são para dar pesadelos, em vez de serem para relaxar.

Necessidade de afirmação por não dar o seu melhor.  Pelo relaxamento, pela descontração.

Convém dar um ar relaxado.  É mais fácil ser se trapalhão do que ser esmerado.

A sociedade aceita melhor os trapalhões e relaxados.  Quem se esforça e procura sempre aperfeiçoar é esquisito e aborrecido.

Depois há outra vertente, que é, os relaxados fabricados serem super-heróis como conseguissem fazer tudo.
São perfeitos porque, são relaxados, desportistas bons profissionais e muitos até tentam dar um ar que são excelentes pais.  Tanto em homens como em mulheres, existem uns que não se importam de dar um ar que conseguem tudo, mesmo que muita gente como as professoras dos filhos ou a sua ou suas empregadas passarem a vida a tapar os "buracos" que eles criam nos seus filhos.  Ás "três pancadas" consegue-se muita coisa.

Existe a crença ou dá jeito essa crença que as crianças devem crescer livres conforme a sua personalidade,  livres para deixar a sua personalidade se formar, o resultado é uma quantidade de malcriados e selvagens que andam por aí e cada vez são mais.

Os jovens não se querem comprometer, os sonhos são outros.

As famílias gostavam de ter mais filhos mas o momento é de "arrepiar caminho".

Com tantos divórcios muitos voltam ao "ataque" diz-se de brincadeira que agora "estão de predadores", voltam a sair e voltam aos namoros.

É mais fácil ser relaxado do que ser exigente consigo próprio, procurar disciplinar e dar exemplo ao próximo dá muito trabalho e pode não correr bem, o melhor é não tentar porque assim não falhou.

Parece que é mais fácil ser egoísta do que respeitar o outro. E com isto o "not so formal" vai prevalecendo na sociedade de hoje em dia.

E as crianças no meio disto tudo, qual o caminho que vão adotar?




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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Politicos e publicidade, será paga?

Agora há uma tendência para os políticos serem como os futebolistas.

Também servem para vender espaço publicitário?


  
                                                 
Os políticos falam com placards de publicidade atrás.  Deviam ter mais cuidado!

Percebo que o próprio esteja mais preocupado no seu discurso, mas os seus acessores têm de verificar as situações que põe em causa a imagem de um politico.

Estou a falar da triste situação do nosso Presidente da República a inaugurar um hotel da capital de um grupo privado (grupo Sana dito, 3 vezes no discurso) que não devia ter feito, discursa com um placar a mostrar repetidamente o grupo a que pertencia o hotel.  A situação foi toda ridícula mas ainda por cima com o placard atrás. Apareceu na SIC noticias.

O nosso Primeiro Ministro quando foi à fábrica da Sicasal, que acho que mereceu a sua visita, não devia ter ficado mesmo com o simbolo do fiambre atrás nas imagens da televisão em que ele está sentado.  Esta imagem também tem um placard que eu acho que não devia ter. 

Acho que deve haver um certo decoro. 

 Já têm a sorte dos políticos irem mas agora aproveitarem para escandalosamente colocarem o politico com publicidade gratuita atrás é demais.

Só se alguém anda a receber dinheiro com este tipo de publicidade.

Fica muito mal!!!

Será que a História está a ser bem contada?

Como a história pode ser contada.

Nunca pensei que os historiadores tivessem tanto poder.

A história passada se for muitas vezes contada numa versão, as outras versões perdem-se na "história".

Os historiadores com mais poder conseguem criar uma história que pode não ser isenta e servir interesses.

Os protestos de ontem vão ser contados e recontados.  Já se estão a ver várias versões.  Eu assisti na televisão em directo .

Desde pequena que sei se está junto do local do crime podemos ser acusados de cumplicidade.  

Também sei que quando a policia manda dispersar deve-se rapidamente dispersar.  Portanto aquela gente toda que agora se queixa, não estão a ser sérios, aceitaram que a policia de choque fosse apredrejada e foram avisados e tiveram oportunidade de sair dali e não quiseram.

Sei também e acho que toda a gente sabe, que a forma de acção da policia de choque é assim, avança em frente sem ligar se é loiro ou moreno.  Portanto as pessoas "agora vítimas" estão a tentar aproveitar a situação o que é triste.

No futuro a versão deste acontecimento vamos ver quem ganha na forma.  Os jornalistas têm um papel fundamental e acho que muitos não se apercebem de quanto séria é a sua missão.  

A história de um país é fundamental.  E a história justa e bem contada ainda mais importante.

À algum tempo apercebi-me que amigos com filhos em escolas no Brasil, em Moçambique e Macau, dizem que a história que os filhos aprendem sobre Portugal é diferente.

Será que alguém se preocupa com isso.  Será que Portugal tem alguém a procurar que a versão seja justa e correcta.

São gerações e gerações que podem e vão ficar com uma ideia errada sobre Portugal.

Não quero nem por sombras falar de livros de Estado Novo nem nada assim, mas não há dúvida que se alguém quiser diminuir a imagem de um país, ou revoltar um povo, pode começar pelo que transmite nas escolas.

Quem diz nos países que referi diz no resto do mundo.  

O nosso património histórico deve ser defendido.




terça-feira, 13 de novembro de 2012

Será que a liberdade é um luxo?

A liberdade no conceito amplo do tema.

A liberdade é e devia ser um direito de todo o ser vivo, principalmente do ser humano.

A liberdade tal como outros conceitos é um conceito relativo e discutível.

Quando a liberdade é tanta que acaba por prejudicar outros.

Até aonde se considera normal a necessidade de liberdade e passa a ser uma necessidade egoística?

O que se pode considerar um pensamento livre?

Será que a educação ou a falta dela tira ou dá mais liberdade?

A Internet quando surgiu para o público em geral veio dar uma noção de liberdade fantástica.  Cada um podia escrever o que queria, outros podiam procurar por todos os assuntos possíveis e a sensação era realmente revolucionária.

Enquanto os estados não perceberam o poder da internet conseguiu-se ter noticias de sítios recônditos em normalmente a informação vinha deformada, passou-se a conseguir saber mais.

Hoje em dia sabe-se que os nossos emails podem estar a ser lidos por alguém, que existem muitos aparelhos de escuta telefónica etc.

Mas entretanto a liberdade foi demais e começou-se a perceber que muitas vezes a liberdade de uns prejudicava outros e começaram as limitações.

À pouco tempo o Economist falava que qualquer dia tínhamos uma internet em cada país.

É sabido que na China a internet é moldada pelo partido comunista chinês.  E sabe-se lá tantos outros países, e outras limitações que nós desconhecemos.

Coisas terríveis se passam no mundo com a limitação do ser humano até à mais básica limitação de liberdade que é a física.

Não consigo reagir bem a ainda hoje em dia  haver mulheres que têm de viver de burka e que têm todas as outras limitações que essas religiões obrigam, mas falo de uma liberdade mais do mundo ocidental, em que é suposto as mulheres terem os mesmos direitos que os homens.

Agora são os jornais que querem que o Google pague as notícias.  Portanto tínhamos as notícias de graça através da internet e agora só se pagar. 

Também nos tempos que correm já nos jornais nós olhamos para eles a ver quem teve poder para colocar as notícias.  etc  A liberdade de imprensa é muito relativa.  O caso do fecho do jornal Independente...etc.

O ser humano quando obtém a liberdade total acaba mal.  Quem não cria laços de amizade e familiares acaba numa solidão terrível.  Ao principio parece fantástico poder fazer tudo o que quer mas de repente vê-se sózinho, com hábitos desregrados e muito isolado.

Muitos "génios" libertam-se mais das suas obrigações e aplicam o seu tempo todo como querem sem pensar nos seus queridos e com isso muitas vezes é assim que conseguem resultados fantásticos profissionais na sua vida.  Está em quem o rodeia se aceitam esse egoísmo e procuram viver na mesma com o "génio" ou não.

 A liberdade de uma pessoa, prejudica muitas vezes o "vizinho" e a sua liberdade acaba por ter de ser limitada.

Conforme os países existe mais ou menos liberdade.

A nível pessoal a liberdade também é limitada e relativa.  

No fundo a liberdade acaba sempre por ser limitada e relativa.

Quem quer liberdade a mais que prejudica o outro acaba por ser egoísta e torna o relacionamento com os outros mais difícil.

A solução é conseguir atingir um equilíbrio entre a liberdade e o compromisso.

A liberdade é um luxo que tem de ser utilizada com moderação.


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Pequenos negócios, vão aparecer?

As costureiras têm proliferado pela cidade de Lisboa.  

Cresci a ver a profissão de costureira a desaparecer, as lojas de tecidos a fecharem, toda a gente via que o que se comprava muitas vezes era mais barato do que mandar fazer.

Agora com a crise, e a retração ao consumo fez olhar para o que já se tinha doutra maneira e assim com a ajuda das costureiras vão se procurando fazer alterações e arranjos para aproveitar melhor o que se têm.

Eis uma coisa boa, aproveitar melhor o que se tem!

Outra coisa boa, é ver tantas mulheres com coragem e iniciativa para se lançarem no seu negócio.

Será que vão voltar mais lojas de tecidos?

As retrosarias vão voltar a ter procura?

As lojas dos chineses proliferaram e agora já estabilizaram ou reduziram a sua presença.

Houve uma altura que eram lavandarias a aparecer.

Em quase todos os bairros apareceram um ou mais cabeleireiros.

Com o gasóleo tão caro e os transportes também caros e demorados, muita gente começou a andar a pé.

Embora os tecidos continuam mais ao menos iguais, os sapatos muitos se não a maior parte têm a sola sintética que dura e não se gasta.  Mas mesmo assim vejo trabalho para os sapateiros.

Se ainda houver sapateiros vivos, agora é boa altura para abrir um negócio.  

Os chineses/indianos/paquistaneses estão a apostar nas frutarias em cada bairro.

Todos os negócios que venham a crescer, a probabilidade de sucesso prende-se muito com o tipo de actividade, se são ligados a bens de primeira necessidade ou não.

As padarias agora voltam a aparecer mas ligadas a um luxo que não é o que agora é preciso. Vamos ver como evoluem.

Que mais negócios iremos ver voltar a renascer?



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Baralhar e voltar a dar?

Nas empresas um bom departamento de recursos humanos procura que as pessoas que trabalham na organização, estejam adequadas ao trabalho que fazem.    

Um Gestor de pessoal competente juntamente com os responsáveis de cada direção, procuram que dentro do possível haja um equilíbrio entre a satisfação da empresa e a satisfação do empregado.

No estado isto, a maior parte das vezes não acontece.  A maior motivação é estar incluído no quadro da função pública e só depois se conseguirem, fazer um trabalho razoável.

Os recursos humanos não devem ser um sector de burocracia que só trata das baixas ou faz favores aos preferidos.  Deve ser isento.

Porque não em cada ministério e empresas do estado antes de despedir, fazer um levantamento dos recursos humanos que existem não só em número mas nas capacidades e motivações que existem em cada grupo, e procurar seriamente colocar e recolocar os empregados adequando a satisfação para ambos os lados.

Muitas vezes existem serviços que falta pessoal e outros com pessoal a mais.

É preciso que antes de despedir haja um género de recursos humanos que interligue todos os sectores para que não sejam desperdiçados recursos humanos e que não vão para a rua podendo serem colocados noutro cargo equivalente ao deles.

Não é preciso criar comissões, é preciso trabalhar com o que têm e rapidamente.
Quando quiserem despedir que não seja ao calhas, e que exista algum critério com fundamento.

Que os departamentos fiquem racionalmente mais organizados e bem estruturados.
Já que querem restruturar que seja a sério e eficazmente, para que o povo compreenda que haja melhorias.

Por isso sim, é preciso baralhar e voltar a dar e só depois ver se sobram "cartas".


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Greves e Manifestações Porquê?



Porque quando não se está contente, protesta-se.  Até aí percebo e compreendo.

O problema é que acho que devia haver outras formas.

Sempre foi uma coisa que me fez confusão, a situação já estar mal para as empresas e para o estado e ainda gerar-se mais prejuízos.  

Se não há dinheiro não se vai fazer uma birra aos pais para nos comprarem o que nós queremos.

Percebo que não havendo outra ideia, outra maneira que protestem e é mesmo um direito.  Mas...

Gostava que houvesse uma solução mais positiva para os protestos.

Há tantas injustiças nos locais de trabalho e como são poucos não fazem greves (ex. as mulheres ganharem menos do que os homens a fazer o mesmo trabalho, as mulheres não serem promovidas por terem tido um filho etc.).

O problema é que eu sempre achei que as greves mesmo que se conquiste alguma coisa nunca é grande coisa.  Devia ser melhor.

Principalmente uma greve geral, não é justo para os outros contribuintes que pagam os impostos para os transportes funcionarem, as estruturas da função publica funcionarem e produzirem e ainda serem prejudicados, pagam e ainda têm que se amanhar sem transportes para ir trabalhar.

Sim porque quem trabalha em empresas pequenas privadas não se pode dar a esse luxo de fazer greve.  Ou é despedido ou nunca mais é promovido etc. Além de que sabe que a empresa pode falir e não quer perder o seu emprego.

 O problema é que há gente que não pode fazer greve e ainda tem que arranjar maneira para ir para o trabalho.  Já pagou o seu passe que era suposto garantir o seu transporte para o trabalho todo o mês.  E agora não faz greve e ainda vai ter mais despesas.  Não é justo.

Uns fazem birra e outros prejudicam-se.  Não me parece bem.  O país prejudica-se, cada empresa se já está mal, uma greve só a vai enterrar mais.  Os contribuintes prejudicam-se.

A imagem do país também se prejudica.

Qual é o turista que quer ir para um país que está imprevisivel com greves e manifestações a toda a hora.

Nós eramos considerados um dos países mais tranquilos e agora até a receita do turismo que já não está boa vai pelo ralo abaixo.  

Faz-me impressão não perceberem que não é a solução para uma crise tão grave.

As manifestações com fogueiras é só para a fotografia, para vir na televisão.  É para ir para o estrangeiro.

Os manifestantes que provocam tapam a cara e isso não devia ser permitido.

As manifestações deviam ser pacificas.  O Povo tem o direito a manifestar-se, mas não tem o direito de fazer danos nas vias públicas.  Não precisamos de violência!

Neste momento a greve para mim não resolve nada.  Acho é que todos que ainda têm trabalho deviam procurar fazer o melhor possível e sentirem-se previligiados.

Tantos que fizeram greve e nada serviu e estão hoje desempregados.

As empresas estrangeiras com as greves têm desculpa para se ir embora deste país.  Dizem que com esta perturbação social não é rentável.

Qual é o louco que vai investir num país que está cheio de greves e protestos nas ruas.  E os que cá estão na primeira oportunidade com tudo o que já está mal mais as greves, vão se embora.

Os sindicatos têm de se re-inventar porque estas soluções não dão grande resultado.  Deviam chegar a cada sitio que acham que está mal e dar a sua proposta de como se geria bem cada sector que estão a combater.

Porque não em vez de os sindicatos criticarem e estarem sempre em modo de: "formas de luta pelos direitos dos trabalhadores" , cada sector que estivesse mal a maneira de protestar era entregar um documento e torná-lo público, com a forma de aquela empresa ou sector se tornar mais bem gerida e com um plano de negócios a provar que podia-se fazer de uma melhor forma.

Não é só dizer, é preciso apresentar uma solução.

Isso podia ser uma forma de luta em que publicamente se apontavam os defeitos mas tinha-se soluções concretas.

Agora, é fácil protestar, é preciso é que hajam criticas construtivas que nos ajudem de verdade a salvar o que ainda resta deste país.

Tem de se inventar outra solução que não as greves.

Têm de protestar mas protestos úteis e positivos que favoreçam o nosso país.




segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O declinio do director financeiro


Esta crise antes de mais deve-se ao excessivo uso de técnicas financeiras para dar cada vez melhores resultados financeiros às instituições.

Os economistas e os gestores em particular têm um defeito muito acentuado na sua formação.  Como a base de muitos professores era à partida contabilistica, os números dão a base à formação do gestor de hoje em dia.  

Principalmente ocorre este fenomeno porque o gestor financeiro numa empresa pode obter resultados de mudança numa empresa muito mais rápidos que outros sectores.

O problema foi-se arrastando os financeiros nas empresas ganharam um protagonismo que se suplantava a gestores de outras áreas na empresa.  Com esta ascendência do gestor financeiro sobre os decisores finais muito ficou por fazer nas empresas.  Cometeram-se erros cruciais que deram cabo de muitas empresas.

Em Portugal o director financeiro quanto mais soubesse  manobrar os números para ter vantagens fiscais etc era mais valorizado.

A história dos carros poderem ser considerado como uma despesa fez com que as empresas adoptassem a aquisição de carro como forma de melhorar o ordenado de algum director.  Uma forma assumida por todos em que o ordenado melhorava e não era punido fiscalmente por esse acréscimo de mordomias.  E muitos mais exemplos podiam ser dados.

A Gestão de Empresas é muito mais do que a gestão financeira.

A gestão de recursos humanos que foi sempre considerada um dos parentes pobres na direção das empresas poderia ter um papel crucial na produtividade da empresa.  Foi um grande erro muitas empresas terem na direção de recursos humanos pessoa pouco preparados e pouco motivadas.

Normalmente o departamento de recursos humanos por defeito torna-se um gabinete de burocracia e muitas vezes até com um carácter policial, sem se preocupar em tornar os seus trabalhadores motivados e mais produtivos.

No caso de haver um gestor de produção este devia trabalhar em sintonia com o departamento de recursos humanos.

Trabalhador que se encontra descontente ou injustiçado não produz tão bem nem reflete uma boa imagem se tiver contacto com o público.

Tendo o director financeiro poder exagerado sobre as decisões pode gerar um atrofiamento de outros sectores da empresa,

Muitas vezes em pequenas empresas os directores financeiros são contratados e quem os supervisiona não tem formação para perceber nem metade do que é feito e portanto tomam decisões só pelo que o financeiro lhes diz.

Quando um gestor é contratado para gerir globalmente uma empresa, um hospital ou até tribunais ou outra coisa que seja precisa ser gerida deve se ter em conta a sua formação e o seu caracter, objectivos que ele ache importante serem traçados para a organização em causa.

A Gestão de Empresas foi criada para inter-relacionar conhecimentos de diversas áreas e fazer com que o Gestor estivesse preparado para conseguir fazer uma análise equilibrada de um todo da organização.  Só assim é que um gestor está a cumprir a missão que a sua formação o preparou.

Quando se é gestor financeiro, de produção, ou recursos humanos etc. tem de se saber fazer parte de equipa, de um todo.   É preciso saber trabalhar em equipa e inter-relacionar conhecimentos e haver entreajuda entre departamentos.

Um problema é sempre querer resultados rápidos com o minimo esforço e sem olhar para o global.

É preciso que os empresários saibam equilibrar os poderes dos seus gestores e obrigar a haver um espirito de cooperação que tem sido muito difícil em Portugal a todos os níveis,

É preciso mudar o espírito com que se trabalha.  Sei que é um problema cultural mas uma vez que tem de haver mudanças isto é também é necessário mudar.  Começando nas escolas primárias (para combater os egoísmos e individualismos crescentes nos dias de hoje).

Caracteristicas de ascensão rápida e queda profunda:
A ambição desmedida.
A falta de respeito pelo outro.
A falto de respeito pelo bem comum
A falta de valores a todos os níveis.

Portanto deixem de dar tanto poder a gestores financeiros e os resultados globais podem ser mais fáceis de serem atingidos.

Os problemas têm de ser atacados em diferentes frentes com equilíbrio e é essa a função que o gestor deve estar preparado para criar bons resultados.

Finalmente a Gestão como um todo!



domingo, 4 de novembro de 2012

Apocalise do PS?


A posição do PS parece um daqueles alunos da escola que se for coisa boa, foram eles que fizeram, as coisas más não tiveram nada a ver.

No momento crucial para o País, o PS não está à altura.

Como é possível ver o que se passa e dizer, se já começaram agora também não quero.

Se a bola não é minha não quero.

Como é possível?

Se há uma coisa que já devia ter acontecido à muito era os partidos todos reunirem-se e conseguirem criar uma plataforma de entendimento para o futuro de Portugal.  Isto já podia ter acontecido à 10 anos.

É triste neste momento o PS dar-se ao luxo de fazer birra.

PS - Falando curto e grosso partiram isto  tudo e agora não ajudam a colar.



sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Anúncios que cativam / Anúncios que convencem. Porquê?


Adoro ver anúncios bem feitos!

Existem anúncios que estão muito bem feitos e são cativantes, a música ou algo que se passa, faz-nos  simpatizar com o anúncio.  
Esses anúncios nós ficamos conquistados pela empresa de marketing que gerou o anúncio.

Outros anúncios nós ficamos com curiosidade para comprar o produto.  O que faz a diferença?

É muito engraçado tentar perceber qual a ideia.  O que é que o anúncio quer atingir? Qual o sector de mercado etc.  Muitas vezes o produto em si não fica na memória mas fica algo que se passa no anúncio.

Basta a senhora que tenta vender a imagem de dona de casa ou qualquer coisa, ter um cabelo esquisito, ou a criancinha ter um ar irritante que fica tudo estragado.  Outro exemplo são anúncios de cerveja que tenta puxar pelo lado macista dos homens, é muito irritante.  

É difícil perceber o que me conquista num anúncio para eu reparar no produto de verdade.

Julgo que os que suscitam curiosidade são os mais bem conseguidos.

Por vezes só o anúncio estar muito bem feito faz-me ficar conquistada pelo produto, porque transmite um bom gosto de quem o fez, mas também quem aprovou aquele estilo de anúncio para o seu produto.

Neste momento, existem uns anúncios que já me irritam e quase que me revoltam contra as marcas que os representam.  Os anúncios que falam da crise são inacreditáveis.  Aproveitar-se da crise para tentar vender mais é ridículo.  Então aquele que a mãe prepara a filha a dizer que vão a uma festa e afinal vão a um supermercado é intragável.

Um anúncio antigo que até me deixa saudades é o das canetas bic.  Pessoas da minha geração ainda sabem qual era o ritmo da cantoria que acompanhava.  As canetas bic ficaram, convenceram, marcaram.

 Julgo que deve estar mais presente em quem faz, e quem encomenda os anúncios, que é preciso o cliente ficar cativado pelo produto e não no anúncio em si.

Percebo que isso esteja a acontecer, para mim o que se passa é que quando o criativo faz um anúncio, o primeiro cliente a cativar é o dono do produto.  E esse cliente tem de ser cativado para a empresa de marketing ganhar o projecto.  O problema é que esse cliente fica cativado pela ideia do anúncio mas não se apercebe que o público em geral também pode ficar cativado pelo anúncio mas não convencido pelo produto.

No fundo tanto quem faz o anúncio e quem quer vender o seu produto não conseguiram chegar ao fundo da questão.  O anúncio cativa mas não convence e isso é uma pena, é um desperdício.



quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Porquê Qualidade / Luxo?


A qualidade tanto pode ser boa ou má.

Algo é classificado com muita qualidade ou tem pouca qualidade.  

A qualidade é significado de que algo "sabe" bem, é durador, ou a sensação que deixa é duradora (ex: o tempo de qualidade)

O Luxo é variável de pessoa para pessoa o conceito muda.
O Luxo tanto pode ser da coisa mais cara do mundo, como pode ser algo trivial para muitos, mas não para quem o considera como luxo.

O luxo é o que nós quisermos considerar como tal. 

Muita coisa é rotulada como luxo mas nem toda a gente a considera como luxo.

Qualidade e Luxo são dois conceitos que são relativos, mas que quando deparamos com algo que classificamos com qualidade e/ou luxo sentimos bem temos gosto e prazer.

Para mim poder comprar algo com muita qualidade é um luxo. 

Será que para quem tem tudo o que tem qualidade, só compra o que tem muita qualidade?  E para essas pessoas ainda consideram que estão a adquirir luxo?  Será que é isso que consideram luxo?

Uma pessoa com pouco dinheiro que ganha um carro de luxo (considerado de luxo), pode até ser uma coisa que não quer ter porque lhe trás muitos custos, é caro manter e gera muita preocupação se alguém o danifica, pode ser um pesadelo para alguém que não tem dinheiro para as revisões, ou um farol que se parte etc. 

Alguém que já teve tudo por vezes desiste de tudo isso, farta-se e volta ao básico, porque mesmo que se tenha tudo o que todos pensam que é qualidade e luxo, para essa pessoa falta algo, que para ela é que seria o verdadeiro luxo.

Assim qualidade e luxo varia de pessoa para pessoa e de país para país.

Os tempos mudam e a classificação de qualidade e luxo vai  também variando.

Os diamantes foram considerados o luxo maior para um anel de pedido de casamento.  

Hoje em dia com os crimes que se cometem nas minas de diamantes o conceito de ter diamantes mudou um bocado, desvalorizaram-se. 

Os casacos de peles fantásticos de outros tempos, têm sido arrasados com o que se sabe da tortura de animais para alguém ter um lindo casaco de peles.

Até fumar era considerado chique, elegante e hoje em dia, fumar pode ser considerado um sinal de pouca inteligência e é de alguém que está a negligenciar o seu corpo.  A prejudicar os outros que estão à sua volta.

Mais uma vez os conceitos rotulados no cinema influenciam muito e marcam gerações.

Muita coisa é consensual na qualidade e até no luxo conseguem adquirir um "rótulo".

O marketing vende conceitos e marcas que vão  despertar  novas gerações para novos luxos.

Mas no fundo cada um tem o seu conceito e medida para qualidade e luxo.