sexta-feira, 29 de março de 2013

O desconhecido

A sensação do desconhecido 

Crescer é descobrir o desconhecido, (apoiados pelos pais ou não) crescer é uma aventura.

Em adulto muitas vezes desiludimo-nos, porque pensávamos que os adultos eram mais competentes, mais responsáveis e todos os nossos sonhos muitas vezes não se realizam.  

Após as desilusões iniciais os adultos novos e os adultos mais velhos adaptam-se e todos acabam por encontrar o seu papel na sociedade (quase todos pelo menos).

Com a crise as estruturas que nós ainda achávamos que era competentes ameaçam desmoronar-se. 

A União Europeia e os bancos que julgava-mos os lugares mais seguros, correm riscos de se desmembrar.

Quando nomearam Victor Constâncio para o BCE perdi a esperança na competência das estruturas europeias, um homem que foi governador do Banco de Portugal e não fiscalizou nada, era no minimo demitido ou demitia-se por ter falhado a sua missão de fiscalizador.

Os bancos só podiam trabalhar em Portugal se o Banco de Portugal os aprova-se e passassem nas fiscalizações do Banco de Portugal.  Os portugueses depositavam o dinheiro nos bancos porque sabiam que o Banco de Portugal garantia que estes funcionavam como deve ser.  Quando se vê que o BPN foi o buraco que foi e o estado o Nacionalizou  e nós todos temos que andar a pagar esse buraco, o minimo é que o Governador do supervisor seja demitido ou se demita.

Não foi o que aconteceu.  Constâncio ainda foi premiado, foi nomeado para o BCE.  Fantástico.

Na União Europeia quando a Alemanha e França começaram a unir-se e Inglaterra começou com as suas exigências começou a minha desilusão.

Em Portugal o desemprego vem sempre a aumentar, Sócrates prometeu empregos e começou o desemprego a aumentar e como já sabemos agora já vamos mais ou menos em 19%.

É preciso demitir ou restruturar a função pública que é um dos problemas da despesa, mas falta coragem e isso continua a arrastar-se.

A crise é enorme e portanto o futuro é completamente desconhecido.  Já não há pais que ajudem a avançar para o futuro com alguma orientação e portanto vamos ver o que nos espera.

Os jovens de 20 anos estão num impasse, estão em dois futuros desconhecidos, o normal de crescer e o desconhecido por os pais não saberem o que será melhor para eles.  

Os adultos a insegurança é constante, mesmo aqueles que ainda têm emprego estavam com algum descanso de ter economias de lado para o caso de serem despedidos, agora também têm medo que lhes tirem parte dessas poupanças.

Os reformados que achavam que agora podiam estar tranquilos o mundo deles agitou-se e sentem-se completamente desmoralizados.  

No mundo os conflitos são imensos e vivemos um tempo muito agitado.  O que dizer âs crianças que nos vêem preocupados?  O que fazer para que as crianças mantenham os seus anos de sonhos e ao mesmo tempo prepará-los?

E agora?  Quando o responsável de duplicar a despesa do nosso país volta passado 2 anos a querer ser considerado o herói.  Acho que a crise é ainda maior.

Assim a única coisa que temos que ter é esperança que o desconhecido seja melhor ou pelo menos suave sem momentos negros como a história nos conta que podem acontecer, em momentos como estes.

Temos que procurar seguir com a vida com calma, procurar distrair da angústia transmitida pelos telejornais.

É preciso encontrar distrações para conseguir-mos encontrar calma e serenidade.

Haja esperança !


quarta-feira, 27 de março de 2013

O que fazer ...

É fácil ficar deprimido

No correio são as contas para pagar. As notícias lembram, tudo mais caro. Taxas para tudo.
O carro cada vez que se pega lembramo-nos de quanto nos vai custar.  O gásoleo sempre mais caro.
No supermercado, para além dos preços temos a ameaça de podermos estar a comer algum "veneno".
Na televisão:
são as noticias de jornalistas angustiados que nos transmitem a sua angustia extremada,
os comentadores são de todas as cores e feitios, qual deles o pior,
canais principais são feitos a pensar em analfabrutos, (telenovelas e concursos),
canais por cabo repetem demais,
publicidade sem grande graça.
Nos emails já não se trocam graças, não vá alguém ver que não se estava a trabalhar.

********************
O que fazer para se distrair no tempo livre que tiver

Ouvir música, aprender a ouvir, ficar a conhecer o que gosta mais e o que não gosta,
Saia de casa, seja agradável para os outros,
Os outros também têm problemas,
Visitar os museus,
Ir passear a um sitio agradável, como a beira do rio em Lisboa,
Fazer exercicio fora ou dentro de casa. Na internet existem aulas, a Wii tem várias actividades,
Pôr em dia os livros que queria ler, se tiver paciência faça anotação do que achou de cada livro,
Ouvir rádio mais do que TV,
Experimente desenhar,
Procure receitas novas,
Olhe para a paisagem à sua volta, veja as diferenças,
Tire fotografias, organize fotografias antigas, escreva nomes de quem está presente,
Escreva para si, para os seus filhos, sobrinhos ou para os seus netos, para quem quiser algum dia ler,
À noite procure a lua,
Procure os cheiros quando está em sitios agradáveis,
Ande a pé,
Respire fundo,
Se estiver desempregado, crie um rotinas para manter, arranje-se bem para si próprio, saia todos os dias.

Olhe, cheire, oiça, saborei  e tenha esperança.


domingo, 24 de março de 2013

Publicidade por telefone

Meo e a sua campanha muito agressiva.

Telefonarem com numero privado para casa dos clientes à noite e no sábado demanhã não vão conseguir que eu queira mudar.

Para mim este tipo de publicidade cria-me uma antipatia especial. É uma má jogada.

A PT à 5 anos portou-se muito mal conosco. Mudámos para a Zon e a PT demorou 6 meses a passar os elementos para a Zon. Na altura na PT pagavamos a assinatura e depois cobravam as chamadas e  apareceu a Zon aonde não se pagava assinatura.

Desde essa altura a PT por mais que eu diga que não quero nada com eles, continuam a telefonar e à mà fila com um número privado.  Jáchegaram a vir à porta de minha casa e tudo, claro que foram de porta em porta no prédio mas se não quero é portque não quero e não devem incomodar mais. 

Desde que a PT tem a Meo, televisão por cabo a agressividade de publiciade aumentou e à anúncios fantásticos como também fazem coisas bastante beras.  Mas quando se diz não, eles deviam parar mas não.
Acho mal.

Fico na dúvida da competência da PT e Meo porque as duas têm tido uma politica pouco inteligente com o potêncial cliente e portanto tenho mais uma razão para não querer nada com eles.  Já várias vezes disse aos senhores e senhoras que telefonam que devem tomar nota que não vale a pena telefonar para cá, mas não serve de nada e para mim isso ou é incompetêmcia ou má politica de quem dirige esse serviço.  Assim seria preciso neste momento a Zon fazer alguma coisa muito errada para eu pensar em mudar para a Meo.

A Meo chegou ao mercado em que a Zon, outra empresa de televisão por cabo não funcionava nada bem e com isso conseguiu muitos clientes.  Muita gente estava descontente com a Zon e foram atrás.

Neste momento as duas empresas sofrem do mesmo mal que é: rrepetirem demais os programas em cada canal e isso é lamentável.  Portanto as duas empresas são muito parecidas e encontram.se numa concorrência feróz.

A Zon começou com um produto fantástico que é podermos voltar atrás nos programas ao longo da semana e a Meo agora também já tem.  Vamos ver como esta corrida continua.

Telefonemas de publiciade para casa è que já chegam.  Também estou farta dos SMS para o telemovel de outras empresas mas esses pelo menos apagam-se e não nos interrompem.


sábado, 23 de março de 2013

Inovação e CTT


Os serviços de correios em Portugal são feitos pela empresa chamada CTT.  Os serviços costumam fazer um bom trabalho.

Já com as encomendas de vendas postais normalmente os CTT funcionavam bem e agora com a Internet os CTT têm um papel muito importante a desempenhar.

Lê-se nos jornais várias vezes que empresas já têm vendas significativas para o estrangeiro através das encomendas feitas pela internet.

Os CTT podem se transformar numa empresa inovadora de distribuição dos produtos da internet. 

Um dos grandes sucessos da Amazon tem a ver com a sua rapidez de resposta às encomendas. O seu serviço de distribuição no mundo, funciona muito bem e com isso os clientes ficam satisfeitos.

Os CTT já funcionam com várias empresas na distribuição dos produtos e alguns já conseguem óptimos prazos.

Acho que se os produtores pudessem confiar com os serviços dos CTT para fazer parcerias de distribuição, talvez se arriscassem a ir mais longe e difundir os seus produtos no mercado da internet.

Assim mais do que a distribuição comum de correspondência, os CTT deviam ter um serviço de distribuição internacional dos produtos nacionais.  Se fossem rigorosos e competentes podiam ter um papel muito importante na economia nacional.

Muitas vezes os CTT foram inovadores e mais uma vez podem ser.

A gestão dos prazos é essencial.

Com produtos aliciantes para os comerciantes estes podiam usar mais os seus serviços e com isso criar uma distribuição mais rápida e mais competente dos seus produtos.

Grandes armazéns americanos começaram a comercializar para fora dos Estados Unidos através de empresas especializadas em entregas e não fizeram isso sózinhos, contrataram um distribuidor que leva a encomenda de porta a porta.

Em Portugal deviam ver as grandes empresas de distribuição e inovarem de forma de fazerem a diferença num mercado competitivo mas com muita perspectiva de futuro.

Os CTT têm uma rede de levar porta a porta e isso com o comércio da internet vem ter outro significado.

No fundo os email tiraram o serviço de grande parte das correspondência mas vieram trazer uma nova oportunidade de distribuição de encomendas.



quinta-feira, 21 de março de 2013

Amigos, amigos negócios à parte no PS

Sócrates no seu melhor quer vir partir pedra.

A propósito da notícia, de Sócrates ex-primeiro ministro de Portugal, (responsável de dobrar a despesa do nosso país em 6 anos), vem passado 1 ano e tal quase dois, comentar a vida politica para a televisão de dinheiro Públicos, a RTP.

O percurso de Sócrates é feito cheio de confusões que nunca chegaram a ser totalmente provadas mas nada na vida adulta dele é feito no método linear. Existem sempre uns rumores de que a coisa que fez foi em proveito próprio mas não se consegue provar.

Se Sócrates pedisse desculpa e ficasse em Paris fazia melhor remédio.  Mas como ele é, vem com toda a sua arrogância e desplante de quem não tem estômago, nem coluna, dar um ar que vai ser o salvador e que foi vitima.  Não esquecer que se dava muito bem com Hugo Chavez.  Se chegar a tomar o poder não vai ser em regime de democracia verdadeiro.

Costa pensava que controlava e está lixado com volta de Sócrates (Será?).  Disse que como amigo achou má ideia ele vir para a RTP falar todas as semanas.

De repente os Socialistas resolvem todos falar.

A ideia que dá é que no PS já sabem da decisão do Tribunal Constitucional, o que é muito grave.

Tal como o PS costuma dizer que contra ele organizam cabalas, eu estou a acreditar que os amigos do PS não misturam a sua amizade com o negócio de cada um.  Todos puxam para o seu lado.

Em crise zangam-se as comadres.  O PS está a pôr os dentes de fora, sem saber para que lado.  Mas os socratinos sabem o que querem.

Agora que Portugal está a começar a ir aos mercados já é altura de pôr as unhas de fora.  Já pode haver dinheiro para a máquina deles funcionar.

A "cabala" foi pensada:
Das duas uma, António Costa tenta avançar antes da cabala,  tenta ganhar aos "amigos" precipitando um conflito interno. Ou então Costa fez o primeiro passo. Jorge Coelho sai da empresa de construção dizendo que não queria vida política.  Pouco tempo depois já tem um espaço no prime-time da SIC notícias.
Amigo e cópia de Sócrates, Silva Pereira escreve nos jornais e cria conflitos no grupo parlamentar.
Agora Sócrates avança para a RTP.  Fantástico núcleo duro.

Na verdade todos estão a vir ao de cima.  Até Jorge Lacão está com outra vontade.
Ferro Rodrigues e Vitorino também aparecem com declarações.  Para não falar em Soares que devia ficar calado.

Enfim Seguro tem "muito bons amigos" a rodeá-lo.

Mais de metade da bancada do PS no parlamento é pró-socrates e portanto com o regresso de "herói" vamos assistir o que se segue.

O PS está eufórico e tudo indica que sabem mais do que os portugueses sobre a decisão do Tribunal Constitucional.  Até uns já começam a dar lamirés muito animados.

O PS tem um papel fantástico a afundar o país, como fez com Sócrates ao comando e continua com as suas inseguranças e desavindas internas no seu partido.

Todos do PS vêm falar e os argumentos são:
Crise no interior do governo
governo está isolado do povo
Presidente da República não está actuar

Estou convencida que isto é um plano orquestrado e hoje que começou a Primavera no próprio dia anunciam que Sócrates vai para a RTP.

António Costa realçou que hoje começava a primavera muito entusiasmado e estava com muita confiança e energia.

Vamos ver como isto vai continuar...


segunda-feira, 18 de março de 2013

Necessidades básicas


Em plena Segunda Guerra os cosméticos tal como tudo o resto foi racionado, excepto o baton.  Winston Churchill decidiu manter o baton como um produto necessário para ajudar a manter o moral das mulheres inglesas.

Não querendo comparar os momentos, nem por sombras, mas acho que em tempos de crise é importante mantermos alguns hábitos básicos para nos "sentirmos inteiros" manter alguma dignidade na nossa apresentação.
Lembrei-me que normalmente quando pensamos em ajudar os outros é alimentação e vestuário.  Também muitas vezes ouvimos falar em pagar as contas da água ou da luz e medicamentos.
E como ficam as mulheres que mesmo que não estejam já num estado extremo, já seja muito difícil sustentar o essencial.
Os shampoo estão muito caros e os detergentes também.  As linhas brancas fazem bastante diferença no preço mas para quem está a lutar para comer como é que fazem para os produtos de higiene básicos.
Os pacotes de ajudas às famílias deviam ter em conta certas necessidades de higiene básicas e deviam pensar que homens (ex:para barba e dentes) e mulheres (ex:higiene intima e dentes) têm necessidades importantes para se sentirem melhor.
Claro que não é, o baton, mas para além dos alimentos devia-se pensar em ajudar também a nível de cuidados de higiene básicos para se sentirem melhor.

Eu nunca dei para nenhuma organização que pedisse nesta área. Para alguns pode parecer que os problemas são tão graves que não se pode pensar nisto.

Eu acho que também se deve pensar em ajudar com estes produtos.



quinta-feira, 14 de março de 2013

Ser aprovado

Todos querem ser aprovados

Mais de metade do mundo anda a fazer coisas que não deve mas depois critica quem não o aprova.

As pessoas têm muita graça.  Quem faz algo que sabe que é mal feito tem que arcar com as consequências.

O problema é que quem faz mal quer mudar a opinião dos outros de forma a ficar bem com a sua consciência.

Quem fez mal é quem é certinho e este é que devia ser mudado.

Acho que era mais fácil uns e outros seres humanos deixarem-se em paz.

Os que não são católicos insistem que os católicos estão sempre a impingir a doutrina.

Os que não são católicos estão sempre a impingir a doutrina deles e a impô-la através das leis dos países, a querer mudar a doutrina da igreja.

Sempre houve gays e sempre haverá, só que agora eles forçam os outros a apoiar os seus "casamentos" e ainda por cima a adoptar crianças.  É raro o filme que não tenha um gay.

Com a eleição do novo Papa agora vem as várias pressões para a igreja aprovar.

Percebo que quem viva junto muitos anos venha a ter os direitos iguais aos casamentos clássicos homem e mulher.  Mas acho que não devia ser chamado de casamento.

São os gays a querer casar e os hetero a não quererem se comprometer, a viverem juntos sem casar.

Não percebo como um homem gay possa adoptar uma criança indefesa. Ou possa ter filhos através de barrigas de aluguer.  É tão difícil para casais adoptar crianças. Como um homem ou mulher solteira podem?

Acho que os divorciados que não tiveram culpa no divórcio, deixam de poder comungar, é complicado.  É uma violência alguém que é católico e quer continuar a ser, ser impedido de comungar por causa do outro que fugiu com outra pessoa.

Vamos ver como o novo Papa vai tratar de tanta confusão em que anda este mundo.


segunda-feira, 11 de março de 2013

Impressoras 3D


Quando as impressoras domésticas começaram a imprimir fotografias como se revelassemos numa loja, achei revolucionário e fantástico.

Quando comprei a impressora pensei que ia ser ótimo e ia poder ter as minhas fotografias reveladas e organizadas sem ir à loja.

Na prática acabo por revelar uma ou outra fotografia que seja preciso com urgência e de resto continuo a ir às lojas quando quero imprimir mais fotografias.  Para imprimir com qualidade é preciso gastar bastante tinta e se for a fazer em casa, tenho que estar sempre a comprar tinta e papel e isso acaba por não ser prático nem muito económico.  O consumo não é continuo nem regular e portanto não é prático manter tinteiros em reserva nem muito papel, que podem estragar-se com o tempo.

As impressoras em 3D são uma invenção fantástica e mesmo muito revolucionárias.  

Até chegar a nossas casas e alterar o nosso modo de ver os produtos é ainda difícil prever, mas não há dúvida que revoluciona a indústria de uma maneira quase imprivisível e fantástica.

Será assim?

Pode de deixar de ser necessário o transporte de cargas de produtos acabados.
O tipo de transporte vai ser o fornecimento de matérias primas para alimentar as impressoras.
Os armazéns guardam mais matérias primas do que produtos acabados.
Vai haver fábricas para preparar a matéria prima para as impressoras de 3D 
Vai haver fábricas para fazer essas impressoras (3D) em que vão ter que ser muito variadas em tamanho e funções e que produtos vão fabricar.

Será que as lojas deixarão de ter os produtos expostos e passarão a ser produzidos na hora pela impressora como o cliente quer?

E quando chegarem a serem de tamanho doméstico estas impressoras e estiverem à venda que tipo de produtos nós gostariamos de imprimir em casa?

Agora já há quem faça o seu pão em casa e portanto compra farinha para a sua máquina.

O que vamos querer produzir em casa?

Acho engraçado mas ainda não consegui definir que produtos eu gostaria de não depender de ter que ir comprar, porque o que para mim seria mais necessário, são os produtos frescos do dia a dia, tiram mais tempo e desgastam passar a vida a ter que ir à loja comprar (pão, fruta, legumes e leite).

Claro que poder escolher a cor ou a forma é divertido, mas perante a limitação das máquinas que existem e já são fantásticas, ainda não sei qual impressora com que funções eu compraria para ter em casa.

Talvez como mulher que sou, gostaria de poder ter uma impressora para sapatos e para roupa.

Não me importava de ter duas impressoras, uma para sapatos e outra para roupa.  Mas na verdade sabia que depois iria ficar limitada a imprimir em casa, porque ou a impressora não conseguia aquele tom que eu queria ou o material, ou eu teria que ir comprar os consumiveis que eu queria para produzir o que queria.  E se essas matérias primas tivessem prazos ou fossem caros eu secalhar não ia usar a impressora assim tanto.

Também convencer os consumidores a investirem em impressoras de 3D terão de ser um preço acessível de forma a compensar produzir o produto em casa.  

Será que depois teremos lojas de impressão de produtos diferentes como aconteceu com as lojas de fotocópias?

E depois esses produtos serão compativeis com o meio ambiente?

Haverá mais ou menos desperdícios?

Será que ainda vou assistir a isto?  Poder comprar uma impressora para casa para poder escolher os meus sapatos, a meu gosto.  A roupa com o tecido que quero e os padrões que quero?  Fabricados em pouco tempo?

Vamos ver?  

É interessante pensar que descobertas que estão a ser feitas hoje em dia, virão realmente a ser revolucionárias no nosso dia a dia no futuro.



sexta-feira, 8 de março de 2013

Castigo e negociação. Qual o melhor castigo?


A propósito de uma reportagem muito interessante sobre a Coreia do Norte, os EUA e a Coreia do Sul na CNN (vale a pena ver).    coren-nkorea-sanctions.cnn 

A ideia é o castigo corrigir quem fez alguma coisa incorrecta.  Só que a maior parte das vezes os castigos são dados:
A crianças por hábito dos pais (tipo de castigo que os pais lhes davam ou que amigos dão)
Nos colégios por regras
Nos adultos por leis
Entre países quase por história e leis, os embargos económicos são exemplo disso.

O problema é que cada caso é um caso e o castigo devia ser adaptado.

Nas crianças de filho para filho o tipo de castigo tem efeitos diferentes logo deve ser alterado.  Quando estava a educar os meus filhos em pequenos, certo castigo criava mais revolta do que surtia efeito e então procurava adaptar e dar um castigo que ele percebesse o que eu queria que ele corrigi-se.  Nem sempre se consegue.  

Existiam castigos já tão batidos que amigos dos meus filhos já não ligavam nenhuma ao castigo.  Por vezes quando os miúdos são traquinas, eles habituam-se a viver com o regime de castigo e já não surtem o efeito desejado.  Os pais cansados já também não pensam em alterar as regras e muitas vezes já não sabem que castigo dar para os filhos aprenderem e acabam por não conseguir corrigir aquele comportamento do filho.

Ao ver a reportagem sobre o problema da Coreia do Norte estar a responder com ameaça de armas nucleares às restrições que as Nações Unidas estabeleceram ainda mais rígidas que as anteriores, apercebi-me que realmente o castigo é um problema a todos os níveis.

Gostei imenso de ouvir falar o Prof. Chung-in Moon, da Universidade Yonsei, porque procura explicar que este tipo de castigo com os Norte Coreanos não resulta e só piora e que os Estados Unidos com o novo Secretário de Estado podem conseguir voltar à mesa das negociações.  Outros têm outra opinião, porque acham que se os EUA agora fizer alguma coisa os norte coreanos vão achar que conseguiram fazer os EUA ceder e ganham mais força. Achei muito interessante.

Os embargos que os EUA fizeram a Cuba não conseguiram melhorar nada.  Por vezes é o final da linha de uma negociação que leva a castigos não eficientes.

O castigo nas crianças é pedagógico mas acaba por ser uma arma de negociação. Castigando, queremos levar os nossos filhos a corrigirem os seus comportamentos e portanto se eles repetem a asneira e por vezes até ficam zangados porque não percebem o que queremos, continuam a errar, por vezes ficam revoltados e sentem-se injustiçados, sinal que o castigo não é o certo. 

O castigo e o seu resultado é realmente um ponto muito importante a todos os níveis e deve ser muito bem pensado para ser eficaz e justo de forma a não criar problemas colaterais e muitas vezes mais graves.

Só tinha pensado nos castigos aplicados à educação e este artigo fez-me relacionar e lembrar de alguns castigos utilizados ao longo dos tempos e o como é importante este assunto até a nível político e social.

A punição e a negociação relacionam-se, e estudar as duas deve ser importante para chegar mais longe e conseguir que ambas as partes consigam continuar a interagir.  Realmente um bom negociante não quer fazer só aquele negócio mas quer continuar a poder fazer mais negócios com aquele cliente. E quem tem que aplicar uma sanção só se a negociação correr mal é que aplica uma sanção que quebra qualquer relacionamento futuro.  As negociações tornam-se um equilíbrio de medidas tomadas de forma a o outro não se sinta punido nem injustiçado. E isso é muitas vezes difícil de conseguir.

Noutros casos que não políticos já antes da punição as crianças se sentem injustiçadas e por isso já nem percebem o objectivo do castigo.  

Muitas vezes os ambientes já estão tão "viciados" que qualquer acção que se faça é vista de uma maneira deturpada e portanto não é bem recebida. Em certos ambientes a desconfiança mina o caminho para uma boa negociação e os castigos são mal entendidos e então a raiva cresce e tudo fica comprometido.

No fundo é saber se cada castigo incentiva a cooperação ou o conflito e em que medida e quais devem ser aplicados.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Casa sim, Casa não? filhos / divórcio


Quando era pequena o divórcio não era permitido em Portugal nem era bem visto quem se quisesse separar.  Era realmente em casos extremos que acontecia na generalidade a separação.

Asseguir ao 25 de Abril os casais poderam-se separar e assistiu-se a uma completa mudança da sociedade.
Nas escolas hoje em dia é mais raro crianças com os dois pais casados no 1º casamento do que todo uma variedade de casos. 

pais divorciados
pais em segundos casamentos com filhos anteriores pelo menos um deles
pais que não casaram
mães que não chegaram a casar

Enfim a variedade das familias hoje em dia é enorme, acho que já não há padrões, porque cada caso é um caso.  Em todos os casos podem haver bons exemplos ou não.

O que mais confusão me faz são os casos dos divorciados que dividem o tempo dos filhos.  Isto é, o caso dos filhos estarem uma semana em casa de um dos pais e outra na casa do outro.  Como vão crescer essas crianças?

A minha dúvida e espanto é a situação das crianças estarem entre os dois pais entre duas casas.   O que será, que tipo de pessoas vão se desenvolver com este estilo de vida?

Não estou a criticar nem acho bem, é uma situação tão diferente que não sei o que hei-de achar dela.  À partida parece-me dificil para as crianças, mas na verdade talvez a nível de auto-estima se forem bem tratados nas duas casas seja melhor para elas.  Pais existentes mas ausentes é terrível para o crescimento, a indiferença é pior.

Quando os pais se divorciam, os filhos neste regime de partilha, dão espaço para os pais conhecerem e namorarem  como se fossem solteiros sem responsabilidades. Na semana que não têm filhos fazem vida de solteiros e nas outras semanas fazem vida de pais.

Por um lado a criança cresce a saber que os pais os dois não quiseram abdicar de os ver crescer e estar por perto, mas a traquilidade do seu espaço, os seus hábitos, a criança tem direito a isso, não?

Os casos são imensos e toda a agente conhece, mas faz-me muita confusão quando os vejo de mala à sexta feira, ou na segunda. 

Faz-me confusão ver que se nota quando estão na casa de um dos pais, nota-se por vezes a diferença no estado de espirito nos estudos etc.

Também faz-me confusão quando nessas casas pelo menos um dos pais já constitui outra familia já tem filhos que não andam a mudar de casa.  O que será que sentem? Não existe uma continuidade para eles mas para os filhos novos do pai ou da mãe existe.  Acho difícil que seja saudável para uma criança ter que crescer assim.

Quando são maiores sei de um caso que 3 dias está numa casa 2 está na outra e ao fim de semana vai variando.  Tem tudo a dobrar nas duas casas para não andar com as coisas atrás.

Por um lado é lindo os pais não quererem abdicar daquele filho ou filhos mas será justo para a criança?
Quem serão os mais egoistas?  Os pais que abdicam de estar sempre com o filho para ele ter mais estabilidade? Ou os pais que preferem os dividir num regime de duas casas?

Não consigo ter uma opinião formada sobre o assunto mas inquieta-me ver a diversidade de situações e o efeito que tem nas crianças e o que daí pode vir para eles no futuro.

Como serão estas pessoas quando estiverem só numa casa a viver sózinhos ou a constituir familia.  Será que uma criança que viveu em duas casas se habitua a viver só numa casa quando crescer? Vai conseguir estar quieta, tranquila?


terça-feira, 5 de março de 2013

Respeito à privacidade




Só agora vi o Filme da Margareth Thatcher, com Merly Streep muito bem representado, excelente a nível de representação, que passou na televisão.

Gostei de ver o filme, mas senti-me incomodada com a invasão da privacidade de uma senhora que teve um papel tão importante e ainda por cima ainda está viva.

Na altura do filme estar no cinema não quis ver, embora goste imenso da actriz, tinha lido que David Cameron criticou que este filme não devia ser passado enquanto Margareth Thatcher estivesse viva e acho que ele tem toda a razão.  Acho que a demência varia de pessoa para pessoa e acho que este filme nem serve como exemplo para dismitificar tabus como foi o argumento de alguns cada caso é um caso e todos merecem respeito e privacidade.

Já estive perto de uma pessoa com sintomas parecidos e acho que essa pessoa merece respeito e nunca deixaria fazer um filme com essa parte da vida.  Mesmo essa pessoa tendo um comportamento mais disciplinado e mais agradável de feitio do que a de Margareth Thatcher representado no papel enquanto doente.

Não gostei de perceber que os filhos autorizaram a dar a imagem intima de uma senhora doente que merece todo o respeito.  Deveriam ter realçado muito mais as grandes coisas que ela fez ao longo da vida e não a parte da doença.

Quem está por perto destas pessoas passa muitas vezes por situações muito duras e muito cansativas, mas acho que quanto mais conhecida é a pessoa mais protegida deve ser de não ser devassada a sua vida. O que é que nos interessa se ela não tinha horas e era teimosa ou bebia um pouco demais e vivia com ilusões ou alucinações. Não era preciso bastava darem a entender o que ela tinha de doença e as pessoas que quisessem deduziam o resto.

Acho que os filhos acabam assim por fazer uma vingançazinha à mãe que esteve ausente, que se dedicou mais às suas causas e não a eles. É triste mas não resistiram.

Margareth Thatcher foi uma mulher fantástica e determinada, mas como muitos homens extraordinários a familia sofreu com isso.  Ela viveu para a sua causa e isso isolou-a dos outros.  É muito difícil o equilibrio, e voltando a um assunto que já falei anteriormente, o que é necessário e o que é egoísmo é uma linha ténua dificil de não a ultrapassar, para quem corre atrás de uma causa.

Será que Margareth Thatcher teria sido na mesma tão importante se tivesse dado mais atenção aos seus filhos, teria conseguido equilibrar mais a sua vida?




domingo, 3 de março de 2013

Progresso ou não?

Já temos progresso? Como vai ser?

O homem conseguiu evoluir de uma forma impressionante e fantástica.

Vários pontos do globo não progrediram da mesma maneira e as diferenças são avassaladoras.

Por vezes quando vemos a evolução que o ser humano teve pensamos que foi universal.  

A evolução da música.
A evolução na pintura.
A fotografia
A imagem e tudo o que foi alterando.
A construção
A evolução da ciência:
Todo o sistema produtivo
A medicina

A civilização chegou a um ponto de evolução incrível.  Só os transplantes de órgãos no ser humano e os tratamentos que conseguem curar doenças que antes matavam, fazem ver o quanto o ser humano progrediu.

A alteração da noção do tempo

A ida ao espaço, os satélites e um cem número de coisas mais, fazem nos pensar e agora e como vai ser no futuro?

Alguns povos no mundo viveram até agora longe disso tudo, pelo menos na Amazónia por exemplo.

Será que nós temos o direito de levar este nosso "progresso" a estes  povos tranquilos e felizes à sua maneira?

Por outro lado quando vemos que quando um povo pode denunciar injustiças através da Internet e nós podemos ajudá-los e libertá-los, fica a dúvida: temos o direito de mudar a cultura dos outros povos?

Por outro lado:
Ao longo dos últimos anos a corrida a África e a extracção dos seus recursos têm promovido negócios dos governos e muitas vezes a grandes injustiças nas populações e violentas guerras.

Neste momento Angola com o dinheiro do petróleo e diamantes tem crescido tanto que o progresso está à vista, e muitas coisas boas têm surgido.  Todas as multinacionais já lá estão, a mudança da sociedade tem sido muito rápida, embora com imensas injustiças, cuja grande parte delas não conhecemos.

Até os shampôs são produzidos para o cabelo "africano", e produtos simples(lá considerados de luxo) têm sido inseridos no mercado, como se fossem requintes, mas no entanto estão finalmente acessíveis a um maior número de consumidores.

Muitas marcas de luxo vieram para Lisboa com o intuito de encontrar os novos clientes angolanos que frequentam Lisboa. O próximo passo é instalarem-se mesmo em Angola e logo a seguir em Moçambique.

As empresas de computadores vêem África como o mercado de expansão natural, a China já lá está há muito tempo.

O problema é que muita coisa tem sido feita que poderá criar problemas gravíssimos no futuro.  Tais como : abusos na poluição (aproveitamento de não haver legislação que defenda os povos quanto a produtos tóxicos, etc) como apropriação de nascentes de água importantíssimas para regiões inteiras que ficaram dependentes de um estrangeiro que tenha comprado uma grande extensão de terrenos, em países que ainda estão mal defendidos. etc.

O que deve ou não ser feito?

Será que isto é o que devia ser, é isto que é o progresso?

Tudo isto está a acontecer... 

E depois disto como vai ser?

O progresso devia ser como nos velhos tempos:

"Eu ando devagar, mas ando sempre para a frente"
-Abraham Lincoln-

sábado, 2 de março de 2013

Mais valia estarem calados


É preciso realmente não ter a noção da desordem para ainda se gabar dela.

Ontem sexta feira dia 1 de Março véspera de uma manifestação em Lisboa, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) esteve a arrumar a casa.  

Antes, da manifestação que vai acontecer hoje dia 2 de Março que vai começar no Marquês de Pombal em Lisboa, considerada por muitos o ponto central da cidade, foram removidas finalmente pedras que tinham sido amontoadas e nunca mais recolhidas por quem andou a fazer as obras da segunda rotunda.

Isto é, a CML foi chamada à atenção da policia que era preciso remover as pedras que estavam a mais na praça principal da capital do nosso país.

Tive vergonha, como é possível a CML não fazer o seu trabalho como deve ser e ainda publicitá-lo como se estivesse a fazer uma coisa bem feita.

Não percebi de quem veio a notícia ou com que intenção:  
se era para lembrar que pode haver pedrada,
se a CML pensa em tudo, 
se é muito "organizada", 
se é uma vergonha a CML só fazer o seu trabalho porque a policia pediu,
se a CML está preocupada,

Afinal porque raio um trabalho que já devia estar feito ainda foi anunciado.

As notícias para esta manifestação parecem as notícias antes dos Santos populares ou os desfiles das marchas populares na Av. da Liberdade em Junho. A CML "prepara" o Marquês para receber a manifestação.


Continua o desnorte de António Costa.  Por um lado pintam os vidrões com "artistas de arte urbana" mas por outro lado, buracos nas ruas de Lisboa continuam.
Só como exemplo:
Em frente à Basílica da Estrela existem pelo menos dois buracos fundos, que não se percebe como continuam sem serem tapados.
A rua do jardim de São Pedro de Alcântara continua uma tragédia, e chega-se à rua D. Pedro V e está toda impecável. Não percebo quais são os critérios de recuperação das ruas esburacadas em Lisboa.
A rua D. Carlos I continua horrível perto o piso está tão irregular que a trepidação no carro é enorme.

Agora a rua Correia Teles em Campo de Ourique foi toda alcatroada de novo uma rua plana, será pela casa Fernando Pessoa?. Qual é o critério? Então os outros que enunciei não serão pontos mais cruciais. Pelo menos em questão de turismo batem aos pontos a rua Correia Teles.

Não compreendo qual o critério desta CML?