Porque quando não se está contente, protesta-se. Até aí percebo e compreendo.
O problema é que acho que devia haver outras formas.
Sempre foi uma coisa que me fez confusão, a situação já estar mal para as empresas e para o estado e ainda gerar-se mais prejuízos.
Se não há dinheiro não se vai fazer uma birra aos pais para nos comprarem o que nós queremos.
Percebo que não havendo outra ideia, outra maneira que protestem e é mesmo um direito. Mas...
Gostava que houvesse uma solução mais positiva para os protestos.
Há tantas injustiças nos locais de trabalho e como são poucos não fazem greves (ex. as mulheres ganharem menos do que os homens a fazer o mesmo trabalho, as mulheres não serem promovidas por terem tido um filho etc.).
O problema é que eu sempre achei que as greves mesmo que se conquiste alguma coisa nunca é grande coisa. Devia ser melhor.
Principalmente uma greve geral, não é justo para os outros contribuintes que pagam os impostos para os transportes funcionarem, as estruturas da função publica funcionarem e produzirem e ainda serem prejudicados, pagam e ainda têm que se amanhar sem transportes para ir trabalhar.
Sim porque quem trabalha em empresas pequenas privadas não se pode dar a esse luxo de fazer greve. Ou é despedido ou nunca mais é promovido etc. Além de que sabe que a empresa pode falir e não quer perder o seu emprego.
O problema é que há gente que não pode fazer greve e ainda tem que arranjar maneira para ir para o trabalho. Já pagou o seu passe que era suposto garantir o seu transporte para o trabalho todo o mês. E agora não faz greve e ainda vai ter mais despesas. Não é justo.
Uns fazem birra e outros prejudicam-se. Não me parece bem. O país prejudica-se, cada empresa se já está mal, uma greve só a vai enterrar mais. Os contribuintes prejudicam-se.
A imagem do país também se prejudica.
Qual é o turista que quer ir para um país que está imprevisivel com greves e manifestações a toda a hora.
Nós eramos considerados um dos países mais tranquilos e agora até a receita do turismo que já não está boa vai pelo ralo abaixo.
Faz-me impressão não perceberem que não é a solução para uma crise tão grave.
As manifestações com fogueiras é só para a fotografia, para vir na televisão. É para ir para o estrangeiro.
Os manifestantes que provocam tapam a cara e isso não devia ser permitido.
As manifestações deviam ser pacificas. O Povo tem o direito a manifestar-se, mas não tem o direito de fazer danos nas vias públicas. Não precisamos de violência!
Neste momento a greve para mim não resolve nada. Acho é que todos que ainda têm trabalho deviam procurar fazer o melhor possível e sentirem-se previligiados.
Tantos que fizeram greve e nada serviu e estão hoje desempregados.
As empresas estrangeiras com as greves têm desculpa para se ir embora deste país. Dizem que com esta perturbação social não é rentável.
Qual é o louco que vai investir num país que está cheio de greves e protestos nas ruas. E os que cá estão na primeira oportunidade com tudo o que já está mal mais as greves, vão se embora.
Os sindicatos têm de se re-inventar porque estas soluções não dão grande resultado. Deviam chegar a cada sitio que acham que está mal e dar a sua proposta de como se geria bem cada sector que estão a combater.
Porque não em vez de os sindicatos criticarem e estarem sempre em modo de: "formas de luta pelos direitos dos trabalhadores" , cada sector que estivesse mal a maneira de protestar era entregar um documento e torná-lo público, com a forma de aquela empresa ou sector se tornar mais bem gerida e com um plano de negócios a provar que podia-se fazer de uma melhor forma.
Não é só dizer, é preciso apresentar uma solução.
Não é só dizer, é preciso apresentar uma solução.
Isso podia ser uma forma de luta em que publicamente se apontavam os defeitos mas tinha-se soluções concretas.
Agora, é fácil protestar, é preciso é que hajam criticas construtivas que nos ajudem de verdade a salvar o que ainda resta deste país.
Tem de se inventar outra solução que não as greves.
Têm de protestar mas protestos úteis e positivos que favoreçam o nosso país.
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