Quando um dos meus filhos era pequeno, existiam uns bonecos animados que eu achava incríveis, eram os Pokémons. O incrível era que as crianças combatiam através de mandar para combate os seus lutadores (um genero entre robots e animais de estimação) que faziam o trabalho pelas crianças que queriam combater. Achei que isso era um bocado cobarde, que poderia levar as crianças a querem que outras brigassem por elas e achei que promovia a cobardia. Foi um grande sucesso e com isso geraram-se imensos brinquedos etc.
Agora existe uma arma de guerra que são os Drones. Já tinha ouvido falar dos aviões telecomandados que a América tinha, mas só com o artigo do jornal Público de 18.11.2012 em digital, que tomei mais conhecimento das suas funções, "são aviões não tripulados - os UAV (unamanned armed vehicles) mais conhecidos como Drones. Se isto já se sabe, o que existirá secreto. Pela guerra que está a acontecer agora e que dura mais ou menos à seis dias entre Israel e a Palestina ficámos a saber de um escudo anti-míssil que já existia mas que agora está a ser mais falado e que consegue que os misseis não cheguem ao destino.
Ao contrário do que eu pensava dos Pokémons que promoviam a cobardia, agora é real. Não entrando em julgamentos políticos, será cobardia ou será bom, porque vai poupar vidas humanas. É complicado esta fronteira entre o bem e o mal. Começa por ser um assunto sobre guerra que é sempre terrível e muito discutível mas se fosse mãe de um filho que tivesse de ir combater o que eu preferia?
No fundo se todos os que combatem tivessem acesso a este tipo de armamentos talvez se poupasse em vidas humanas e sofrimento, e a guerra passava a ser mais intelectual e uma "gestão de orgulhos" e quase uma pontuação tipo "guerra atmosférica", que seria antes da "guerra intergalática" que será no futuro.
Assim temos a guerra cibernética que está a ocorrer nos nossos tempos e passaríamos a ter uma guerra atmosférica e não terrestre que faz tremer qualquer ser humano.
Os nossos combatentes como já acontece com os pilotos dos Drones, passam a estar à frente de um ecran a combater (difícil para distinguir a vida real e a sensibilidade humana para as suas funções) e outros estarão a gerir os escudos etc. Afinal todos os jovens viciados em jogos de computador que à partida se acha que vai ser dificil o seu futuro, poderão vir a ser os nossos militares do futuro. Em vez de valentia e força fisica precisarão de técnicas e habilidades criadas á frente de qualquer consola que foi sua companheira durante muitos anos.
Será assim?
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