Jornalistas para sobreviver não podem esperar que a notícia venha até eles como a maior parte faz. Espera que a Lusa dê as notícias e eles transcrevem.
Jornalistas têm de acrescentar alguma investigação à notícia.
A razão do sucesso de tantos comentadores nas televisões é que acrescentam mais do que os jornalistas. (não concordo com políticos como comentadores mas existem e têm o seu mercado).
Toda a gente pode saber as notícias da lusa, o que se precisa dos jornalistas é que sejam rápidos, eficientes e que consigam dar mais qualquer coisa a cada notícia que dão. Seja explicar o porquê do sucedido, como o que já aconteceu até agora etc.
O Jornalismo futuro tem que pensar que quem os lê não vai dedicar tanto tempo como antigamente e portanto tem que ser concreto e tem de situar o leitor no assunto.
Muitas vezes os jovens não vão ler jornais e desinteressam-se das notícias porque não conhecem o que já aconteceu para trás e portanto não ficam interessados.
O futuro jornalista tem que ser mais elucidativo para que rapidamente a atenção seja captada e a mensagem seja dada com uma estrutura que não seja uma continuação mas sim algo com principio meio e fim.
O Jornal de Negócios de Pedro Guerreiro vai mais ao encontro dos jornais do futuro, não é por acaso o sucesso deste jornalista e do seu jornal.
No futuro não se quer noticias de encomenda isso "está o inferno cheio". É preciso noticias concretas e sérias.
O Jornal de Negócios de Pedro Guerreiro vai mais ao encontro dos jornais do futuro, não é por acaso o sucesso deste jornalista e do seu jornal.
No futuro não se quer noticias de encomenda isso "está o inferno cheio". É preciso noticias concretas e sérias.
Cortaram no jornalismo de investigação mas este tem de voltar e o jornalista tem que incutir algo próprio.
O jornalista não é um pivô que lê as noticias (ou transcreve) tem que ser algo mais do que isso.
O jornalista deve ganhar credibilidade para no futuro ter mais pessoas a querer segui-lo.
Não vale a pena dar números sobre um assunto ou acontecimento que se repete todos os anos e não se mostra a comparação com pelo menos o ano anterior.
Os números só por si não captam a atenção se não houver maneira de comparar para poder avaliar o progresso ou a perda.
Os jornalistas são necessários mas que não sejam representantes de marcas ou de alguém e que informem de verdade.
Para o futuro do jornalismo é necessário credibilidade e mais virados para o perfil dos leitores de forma a cativar o sector de mercado que mais lhes convém. Sem leitores não há financiamento através da publicidade e sem isto não há jornalismo de qualidade. Acho que no fundo todos sabem isto.
É preciso restruturar os cursos de jornalismo.
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