sexta-feira, 10 de maio de 2013

E se estivessemos por um fio?

Viver cada dia como se a nossa vida estivesse a acabar.

Ao ver o filme de Queen Latifha "Last Holiday" (2006)   http://www.youtube.com/watch?v=fBUcxMNInL8
fica-se a pensar se nos acontecesse o mesmo, dizerem-nos que já não nos resta muito tempo de vida, o que fariamos.

Se tivessemos pouco tempo de vida o que faziamos?

Muitas são as pessoas que após um susto grande, em que pensam que vão morrer, a atitude depois disso muda.  As pessoas dão mais valor à vida e realtivizam muito mais os problemas.  Por vezes até tornam-se pessoas muito mais aventureiras e outras cuidam muito melhor delas.

Existem pessoas com todos os feitios, bons mau, uns mais optimistas outros mais pessimistas, outros mais alegres, outros mais traquilos etc., as reações a uma situação serão diferentes.

As motivações das pessoas também têm graus diferentes e portanto as reações a momentos cruciais como é pensar que se vai morrer em pouco tempo, têm resultados muito diferentes.

No filme esse momento foi muito importante para o tempo que ela teve depois disso.  E realmente existem pontos de viragem na vida que por vezes vêm por bem.

E no dia a dia devemos viver como cada dia fosse o último?

Por um lado seria fantástico porque se calhar seriamos muito mais produtivos e alegres mas por outro se pensassemos que não havia amanhã que medidas tomavamos?

Já não havia adiamentos, se calhar gastávamos mais dinheiro ou só tentariamos estar com toda a gente que gostávamos.  Faziamos arrumações, faziamos viagens, ou viveriamos como se nada tivesse acontecido?

Por vezes penso: se tivesse pouco tempo o que gostava de fazer e é difícil.

Ainda não consegui organizar a minha mente para saber o que fazia realmente.

Já cheguei a fazer lista do que levava de casa se a tivesse que abandonar num incêndio ou terramoto, mas ainda não consegui fazer o exercicio do que fazia se tivesse pouco tempo para viver. No fundo são situações  contrárias, uma é para pensar em sobreviver e a outra situação do que falamos, é o inicio do fim, em que não se leva nada.  O importante é o que se deixa feito.

No fundo todos nós temos os nossos pensamentos, mas tomar medidas e alterar ou não, só passando por uma situação dessas é que saberia como ia reagir de verdade.

Conforme vamos andando na vida, mas compreendemos que a reação a momentos de limite são tão variadas como quantas pessoas vamos conhecendo.







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