sábado, 22 de dezembro de 2012

Diferenças valorativas - O globalismo

A propósito de um artigo no Economist em que se discute o futuro da língua inglesa uma vez que a maioria que a fala, não é inglês de origem.

Assunto que se aplica ao Português.

O acordo ortográfico por causa do Brasil, foi implementado e é muito discutivel se devia ou não ser implementado.  Como se vai perservar o português?  Como se garante a qualidade ensinada da lingua em todo o mundo?  Existem imensos chineses a aprender o português e que português? Será que isso não vai alterar o futuro da nossa lingua?

 Tivemos uma situação que achei um pouco aberrante quando da viagem ao nosso país de Angel Merckel que a tradutora nas televisões nacionais era uma tradutora brasileira.  No nosso próprio país não tinhamos ninguém que falasse o português de Portugal? Como é possível?

Não tem nada a ver com racismo mas apenas pensar que existem certas coisas num país que fazem parte da identidade e portanto não devem ser mexidas levianamente.  Têm que ser indentificadas as situações em que um país deve preservar o que quer que continue a ser a sua identidade mesmo com e por causa da globalização em curso.

como vai ser quando filhos de emigrantes com crenças diferentes e hábitos de vida diferentes chegarem aos lugares de topo, por mim têm tanto direito como os outros, mas existem certos pontos em que se deve pensar como vai ser. 

As tomadas de decisão são hoje em dia muito estudadas e sabe-se que a experiência de vida e as emoções por mais profissionais que as pessoas sejam têm influência.

como vai ser na justiça termos um muçulmano um budista ou um hindú, em que o valor que dá a  vida  é diferente dos princípios europeus, estaremos preparados para isso?

Não é ser xenofaba mas será que as leis estão preparadas para que mesmo que as crenças sejam diferentes, o julgamento seja feito pelos nossos parâmetros pelos valores que estamos habituados e a nossa formação.  O valor que se dá há vida e aos diferentes sofrimentos parecem diferentes.  Por exemplo dos mais graves, mais violentos, é a excisão das raparigas que é uma barbaridade que quem as defende diz que faz parte da cultura do povo que a executa.  Como vão julgar uma mulher adultera ou um homem adultero.  Como vão julgar um criminoso?

Será que o racismo ou hábitos de vida não vão interferir numa decisão que deve ser justa e racional.

Se sabemos que já as decisões hoje em dia dos juízes muitas vezes o seu partido político ou o seu clube de futebol influenciam. Como vai ser no futuro?

Agora que se está a alterar a justiça em Portugal se calhar era bom procurar prevenir que a formação de valores fosse tida em conta no momento de decisão ou que os juízes estivessem enquadrados de forma a não haver conflito de interesses.

A justiça praticada num povo também marca culturalmente esse povo e "ajuda" na sua caracterização perante outros.

O que pode ou deve ser feito?



5 comentários:

Walter dos Santos disse...

Acho que este foi um dos teus melhores artigos. Gostei muito!
Boas festas!

W.

Anônimo disse...

Concordo contigo!(pelo menos desta vez) A miss Universo melhorou muito... Bom Natal e se não escreveres, um feliz ano novo.

Tatis disse...

Fico muito contente.:)
Boas Festas!

Tatis disse...

Boas Festas!

Desbocado disse...

O mundo é muito pequeno....
Demasiado

DESBOCADO!